segunda-feira, 30 de junho de 2008

SOMOS O POVO SEPARADO PARA DEUS


E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. (v.6) Êxodo 19.1-25

O Povo de Israel havia sido libertado da escravidão no Egito. E, agora, diante do monte sinai, Deus quer reafiarmar as promessas feitas aos seus antepassados. Em meio ao temor advinho da presença do todo-poderoso, Israel precisa ser lembrado de que é uma nação santa e separada das outras, para pertencer a Deus, pois ele a tornara sua propriedade. Por isso, além de mostra-lhes o grande privilégio de serem escolhidos e amados, o Senhor também pede comprometimento, responsabilidade e testemunho. Israel precisa compreender qual é sua missão como povo de Deus.

Hoje, nós somos o povo escolhido de Deus, tornado sua propriedade, através do sofrimento, morte e ressureição de seu filho Jesus Cristo. Bem lembra o apóstolo Pedro: "Mas vocês são a raça escolhida..., a nação... dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz. Antes, vocês não eram povo de Deus, mas, agora, são seu povo; antes, não conheciam a misericóridia de Deus, mas, agora, já receberam a sua misericórida"(1 Pedro 2.9-10). Com esse amor, somos capazes de louvá-lo e servi-lo como seu povo, sendo testemunhas da sua Palavra que produz vida, paz, justiça e salvação.

Vivamos, pois, como separados para Deus, a cada novo dia, as bênçãos advindas desse privilégios, rogando que o Pai nos guie, ampare e guarde em nossa peregrinação à Canaã celestial.

Oremos:
Obrigado, Deus, por nos teres feito teu povo escolhido e separado em Jesus, nosso Salvador. Capacita-nos a vivermos sempre este privilégio e a sermos testemuinhas vivas e ousadas no mundo em que estamos, para a salvação de muitos e muitos. Em nome de Cristo, nosso Salvador. Amém.

Versículo do dia

Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.
Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.
Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas. Isaías 42.1 e 6-7
O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;
A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado. Isaías 61:1-3
Porque os ídolos têm falado vaidade, e os adivinhos têm visto mentira, e contam sonhos falsos; com vaidade consolam, por isso seguem o seu caminho como ovelhas; estão aflitos, porque não há pastor. Zacarias 10:2

Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Tiago 2:19

domingo, 29 de junho de 2008

EM JESUS HÁ ALÍVIO E DESCANSO


Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.(V.28) Mateus 11.25-30

Não sei que pesadas cargas você está carregando em sua vida! Talvez, você esteja perguntando: por que tenho que passar por isso? Não sei quais são os propósitos de Deus com este sofrimento. Sei, apenas, que Ele sempre tem bons e santos propósitos ao nos impor pesada cruz. Talvez, você quer resolver tudo sozinho, sem depender dos outros, nem mesmo de Deus. No entento, quando insistimos em carregar sozinhos os nossos fardos, a ansiedade só aumenta e, muitas vezes, acabamos perdendo a esperança e a alegria de viver. Sabendo disso, Jesus faz um convite especial: "Venha a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso".

Não recuse este convite tão especial. Ele é dirigido a todos aqueles que estão cansados de sofrer, de lutar e de viver em meio a uma vida de pecados, culpas, preocupações, doenças, angústias e medos. Nele, o Salvador se oferece para aliviar e consolar. Sim, promete consolar e sarar nossas dores, para que possamos viver tranquilos e, assim, fazer a sua vontade, servindo-o com alegria. E Jesus não apenas quer nos ajudar a carregar a nossa carga, mas também nos carrega em seus braços. "Andas fraco e carregado / de cuidados e temor? / Vai ao salvador amado, / vai com fé teu mal expor. / Busca o teu melhor amigo, / fala a Cristo em oração; / nele encontras terno abrigo / e repouso na aflição" (Hinário Luterano 293,2).

Oremos:
Bondoso Deus, obrigado porque, em Jesus Cristo, vieste carregar as nossas pesadas cargas, suportando-as na cruz. Faze com que eu aceite o que Jesus fez por mim e, assim, encontre alívio e descanso para o meu atribulado coração. Amém.

Versículo do dia

Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do SENHOR e para cumpri-la e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos. Esdras 7:10
e a mão do nosso Deus estava sobre nós, e livrou-nos da mão dos inimigos, e dos que nos armavam ciladas pelo caminho. Esdras 8:31b
O vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.Isaías 55:1

Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.João 4:14

sábado, 28 de junho de 2008

A VISITA QUE TRANSFORMA


E declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer.(V.20) Êxodo 18. 1-27

Jetro visita seu genro Moisés. O encontro é marcado por preocupação, amor e solidariedade de um pelo outro. É uma oportunidade de partilha. Sogro e genro trocam experiências de vida, celebram e agradecem a Deus por aquilo que ele tem permitido realizar na caminhada do povo de Deus até ali.

Assim deveriam ser todas as visitas: oportunidades de falar sobre o amor de Deus e de testemunhá-lo, de aprender e, também, se for o caso, de mudar de rumo, modo de agir.

Foi isso que aconteceu no encontro entre Jetro e Moisés. Houve uma mudança no modo de Moisés conduzir o povo. Antes, o líder centralizava tudo em suas mãos. O Sogro recomendou-lhe uma descentralização, uma divisão das tarefas do dia-a-dia. A Moisés competia "ensinar-lhes as leis de Deus e explicar o que devem fazer e como devem viver". Outros deviam exercer funções diferentes, mas não menos importantes. Assim, todos participariam e todos teriam tempo para si, para a sua família e para o lazer. Isso torna a vida mais dinâmica.

O ensinamento de Jetro vale, igualmente, para a vida familiar e comunitária. Ao centrar tudo numa pessoa só, acaba-se impedindo o surgimento de novos líderes e exaure-se os líderes de sempre. Se você é líder ou membro de uma comunidade, quem sabe, faz da sua próxima visita a pessoas ligadas à Igreja uma visita que transforma e dá novas feições à vida comunitária. Deixe se inspirar pelo encontro de Jetro e Moisés!

Oremos:

Deus, agradecemos pela sabedoria e pelo discernimento que nos dás, pela orientação da tua palavra. Orienta-nos a viver conforme a tua vontade. Permite que possamos compartir experências, ser solidários e fraternos com o nosso próximo. Amém.

Versículo do dia

Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá. Salmos 27:10
Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição.Provérbios 31:8

Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.Atos dos Apóstolos 20:35

quinta-feira, 26 de junho de 2008

PÃO ACUMULADO CHEIRA MAL


E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã.(V.19) Êxodo 16.1-36

A oração do Pai nosso faz parte da vida dos cristãos. Mas, orações decoradas podem nos levar a dizer palavras de forma impensada. No Pai nosso, pedimos pelo pão de cada dia. Não pedimos pelo pão para o mês inteiro nem para o ano inteiro e, muito menos, para a vida toda. Este detalhe não é casualidade.

O Povo de Deus, quando caminhou pelo deserto, sentiu fome. A primeira lembrança que tiveram foi da comida farta no Egito (v. 3). Dirigindo-se a Moisés, expressaram o seu descontentamento. Deus ouviu o clamor e enviou o maná, uma espécie de pão. As instruções sobre como procederem com ele colocaram à prova a obediência e a fidelidade do povo. O pão que caiu em forma de orvalho deveria ser recolhido a cada dia, em proporção ao número de pessoas de cada família. E o detalhe: o prazo de validade do pão era exatamente um dia: "Ninguém deverá guardar nada para o dia seguinte".

Nem todos obedeceram. Recolheram a mais. No dia seguinte, o pão "estava cheio de bichos e cheirava mal" (v.20). É verdade que, em outras passagens bíblicas, recomenda-se a prudência. É importante zelar pela colheita para que se tenha pão na entressafra. Mesmo assim, quando pedimos pelo pão nosso de cada dia, somos desafiados a perguntar-nos se uma parte do que acumulamos não "está cheirando mal". Pode ser que esta parte que falta na mesa do seu próximo seja a que mé dá uma falsa sensação de segurança e que me impede de confiar em Deus.

Oremos:

Senhor, nosso Deus! Alimentaste o teu povo no deserto. Através do teu Filho, alimentaste a multidão com cinco pães e dois peixes. Também nós te agradecemos pelo pão de cada dia. Ajuda-nos a sermos prudentes. Acima de tudo, ajuda-nos a repartimos, pois nada nos pertence, tudo vem de ti. Amém...

Versículo do dia

Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. 1 João 4:8-10
Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim.Salmos 18:19
E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.Mateus 9:9

terça-feira, 24 de junho de 2008

* CONFIANDO FIRMEMENTE EM DEUS

Texto Áureo: I Pe. 5.7 – Sl. 37.3-8

OBJETIVO: Motivar a confiança em Deus e a convicção de que Ele está no comando de todas as coisas.

INTRODUÇÃO: A sociedade contemporânea motiva as pessoas a confiarem em si mesmas. A Palavra, no entanto, diz em Jr. 17.5, “Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!”. Ciente dessa verdade, na aula de hoje, aprenderemos que a confiança em Deus é uma das disciplinas fundamentais do viver cristão. No início do estudo, definiremos o que significa confiar em Deus. Em seguida, mostraremos o fundamento dessa confiança, e por fim, apresentaremos alguns princípios a fim de que vivamos mais confiantes no Senhor.
1. A CONFIANÇA EM DEUS: Uma das palavras hebraicas para “confiança” é “aman” que também significa “acreditar” ou “ter fé”. A outra, mais apropriada e condizente com a lição de hoje, é “batah” que tem a ver com “o senso de depositar confiança completa na segurança de Deus”. Na verdade, a confiança no Senhor é uma das características fundamentais do povo escolhido (Sl. 4.5; 62.8; 115-9-11; 125.1; Is. 26.4). A confiança no homem deva ser comedida (Pv. 31.11), e jamais levada a extremos, pois, conforme ressaltamos na introdução, aquele que põe sua confiança exclusivamente no homem, mais especificamente, em seus próprios méritos, é maldito (Jr. 17.5) ainda que a confiança em si mesmo seja uma tendência normal da natureza pecaminosa. Em relação à salvação, é perigoso acreditar que alguém possa ser salvo pelas suas obras (Ef. 2.8,9).
2. O FUNDAMENTO DA CONFIANÇA: O fundamento da confiança é o reconhecimento de quem Deus é de quem nós somos. Aqueles que têm dinheiro são tentados a confiar em suas riquezas (Pv. 11.28). Aqueles que são politicamente poderosos tendem a confiar em sua influência (Sl. 146.3). Aqueles que são fortes tendem a confiar em seu poderio militar (Dt. 28.52; Jr. 5.17). As pessoas inteligentes podem muito bem ser tentadas a confiar em seu intelecto (Pv. 3.5-6; 28.26). Mas todas essas coisas são insuficientes para nos trazer segurança. Não há qualquer segurança dentro de nós mesmos, pois ela se encontra fora de nós. Confiar em Deus significa reconhecer que o Senhor é Poderoso para nos guardar, que Ele é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (Sl. 46.1).
3. CONFIANDO NO SENHOR: Do mesmo modo, somos convidados a confiar nEle nas situações mais adversas (I Sl. 17; Dn. 3). Lembremos do que aconteceu quando o rei da Assíria quis destruir os israelitas. Ezequias e toda a cidade de Jerusalém depositaram a sua confiança no Senhor (II Rs. 18.30-35). Há outros exemplos de confiança em Deus ao longo da Bíblia, dentre eles destacamos: Abraão (Rm. 4.18; Hb. 11.11,12); Jó (Jó. 19.25) e Paulo (II Tm. 1.12). Do mesmo modo, precisamos aprender a viver pela fé (Hc. 2.4), a controlar nossas ansiedades (Fp. 4.6), a levar todas as nossas angústias em oração ao Senhor (I Ts. 5.17).
CONCLUSÃO: Para concluir, o que nos diz o Salmo 125, versículos 1 e 2 nos são suficientes: Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Assim como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em volta do seu povo desde agora e para sempre”. Confiantes no Deus da providência, seja na vida ou na morte, podemos, como diz o hino sacro da Harpa Cristã, soltar o cabo de nau e navegar com fé em Jesus (HC 467). Saber que a bonança se faz quando Ele está conduzindo o barco. Mesmo as tempestades se calam diante de Sua potente voz (Mt. 8.23-27). PENSE NISSO!

O POVO EM MARCHA LOUVA A DEUS


O SENHOR é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei.(v.2) Êxodo 15.1-21

Neste dia de São João, quando também lembramos mais um aniversário da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, temos muitos motivos para cantar louvar a Deus. Podemos fazê-lo com as palavras de Moisés e dos israelitas que, depois de terem sido libertados, maravilhosamente, da escravidão no Egito e atravessado, milagrosamente, o Mar Vermelho, jubilaram: "O Senhor é meu forte defensor; foi Ele quem me salvou. Ele é o meu Deus, e eu o louvarei. Ele é o Deus do meu Pai, e eu cantarei a sua grandeza".

Cantando este estribilho, podemos renovar a nossa confiança em Deus e fortalecer-nos para continuar a caminhada na missão que temos como povo do Senhor.

Talvez, você esteja passando por um período excepcional de provação e pensa que não há motivo para louvor e gratidão. Neste caso, não se fixe nas dificuldades, mas eleve seus pensamentos a Deus e entregue tudo aos seus cuidados. Lembre-se das muitas bênçãos que, apesar de tudo, continuam à disposição, de você e de todos e de todas as pessoas. Espante seus males, cantando ao Senhor. Louve-o pela dádiva de Cristo, no qual todos nós temos redenção, perdão dos nossos pecados e bem-aventurança eterna. Concentre-se nas promessas e nos feitos de Deus. Anime-se, na certeza de que "todas as coisas trabalham para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem Ele chamou de acordo com o seu plano" (Romanos 8:28).

Oremos:

Louvamos-te, Senhor, pelos caminhos maravilhosos nos quais conduziste e abençoaste o teu povo no passado. No espírito de Moisés, de João Batista e de tantas outras testemunhas, queremos, também nós colocar-nos à tua disposição, para anunciar os teus grandes feitos. Em nome de Jesus. Amém...

Versículos do Dia

Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR.
Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto. Jeremias 17:7-8
Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça como o ribeiro impetuoso.Amós 5:24

E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira.Lucas 3:11

sábado, 21 de junho de 2008

DESORIENTADOS


Então Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão embaraçados na terra, o deserto os encerrou. (V.3). Êxodo 14.1-14

"Desorientação" é a palavra adequada para quem perdeu o rumo e não encontra saída. Não é preciso ir muito longe para descobrir essa realidade. Encontramo-la em quem busca auxílio e naqueles que têm o desejo de acabar com a própria vida.

O povo de Israel, ao sair do Egito, experimentou isso. Tinha, à sua frente, o deserto e à sua retaguarda, o exército comandado pelo Faraó. Medo e desespero tomam conta de seu espírito, tornando favorável, para o inimigo, a situação de vitória: seriamelhor padecer na escravidão do que morrer no deserto! Israel clama ao Senhor e requer de Moisés uma explicação, pois ele é o líder que os colocou nessa situação. O Senhor, porém, tem um plano para eles: a situação vai revelar quem é Deus de Israel e Senhor dos senhores. A desorientação é momentânea, e o povo precisa aprender a confiar nele para ser vitorioso, no presente e no futuro. Deus abrirá um caminho no deserto, no qual estão perdidos. É uma expência necessária, para aprender a viver confiando em suas promessas.

Quando se pensa que tudo está perdido, Deus concede salvação.

Assim como Israel passou por experiência, também nos, como filhos de Deus, somos testados e ensinados pelo Senhor. "Muitas vezes, ficamos aflitos, mas não somos derrotados. Algumas vezes, ficamos em dúvida, mas nunca ficamos desesperados. Às vezes, somos gravemente feridos, mas não somos destruídos..." (2 Coríntios 4.8-9). Seja, hoje, um dia de vitória para você!

Oremos:

Ó Senhor Deus, ensina-me o que queres que eu faça, e eu te obedecerei fielmente! Ensina-me a te servir com toda devoção. Amém... (Salmo 86.11)

Versículos do Dia

E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Lucas 10:27
Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Salmos 24:1

Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Romanos 9:20

sexta-feira, 20 de junho de 2008

DEUS É FIEL


E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. (v.21) Êxodo 13. 17-22

Depois de libertá-lo, milagrosamente, do Egito, Deus continuou estendendo a sua poderosa mão sobre o Povo de Israel. Conduziu-o dia e noite. Durante o dia, através de uma coluna de nuvem e, durante a noite, através de uma coluna de fogo, indicando o caminho pelo qual o deveriam andar. Tudo muito claro, sem erros e sem equívocos. Apesar dessa maravilhosa condução, o povo não conseguiu ser grato nem permanecer fiel.

Nada de novo! De um lado, o Deus fiel e, de outro, o povo ingrato e infiel! O mesmo Senhor, que não abandonou o povo de Israel, continua amparando-nos com a sua graça e misericórdia. Guia-nos com seu amor e sua bondade por todos os caminhos que trilhamos. Quantas vezes, nós nos deixamos vencer pelo desânimo, pela ingratidão e pela falta de fé? Quantas vezes, nos esquecemos da sua promessa: "E lembrem-se de que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim dos tempos" (Mateus 28.20)? Ele é fiel, isso é verdade! Quando o Senhor diz: "Não fiquem com medo, pois eu estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu Deus. Eu lhes dou forças e os ajudo; eu os protejo com a minha forte mão" (Isaías 41.1o), Ele não está blefando. Como resposta às suas promessas, Ele espera apenas a confiança. Confiemos sempre nele. O seu amor e a sua fidelidade jamais acabam.

Oremos:

Senhor Deus, tu és fiel, tuas promessas são verdadeiras. Aumenta minha fé e perdoa minha ingratidão. Ajuda-me a entregar toda a minha vida em tuas mãos e a confiar plenamente em ti. Em nome de Jesus. Amém...

Versículos do Dia

Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. Isaías 41.10
Porque ele faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam. Jó 5:18

Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará. Tiago 4:10

quarta-feira, 18 de junho de 2008

PRAGAS DESTRUIDORAS


E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. (v.13) Êxodo 12.1-20.

Há muitas pragas destruidoras em nosso meio. O lugar onde vivo está infestado por mosquito - Talvez, consequência de uma grande mortandade de peixe que houve na nossa região. Mas, há outras pragas que dificultam nossa vida e convivência: pais e filhos que não sabem mais o seu papel em suas relações; marido e mulher que não sabem trabalhar seus conflitos e sucumbem diante deles; jovens que adotam hábitos que conduzem à destruição; pessoas que perdem suas referências éticas e se tornam um peso para a sociedade, através da corrupção, do crime da violência.

Como enfrentar essas pragas? O trecho bíblico acima descreve o ritual da páscoa judaica, que traz à memória o episódio da libertação do Egito. Ao celebrar, anualmente, o ritual, os israelitas reafirmavam seu compromisso com o fundamento da sua fé e da sua estrutura social, que se mostrou eficaz ao longo da história. Na libertação do Egito, o povo de Israel viu a ação amorosa de Deus, assim como, no Sinai, comprometeu-se com os mandamentos, para preservar essa liberdade.

As pragas que infestam a criação e corrompem nossas relações sociais só serão combatidas com um retorno aos fundamentos da nossa fé. Em seu Filho Jesus, Deus manifestou, de forma clara, o caminho que conduz à vida plena e com sentido. Retornemos a Ele!

Oremos:

Bondoso Deus, muitas pragas infestam a tua criação e a nossa boa convivência, porque construímos nossa vida sobre fundamento frágil. Renova e fortalece nossa fé e nossa esperança, para que aprendamos a confiar apenas em ti. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém...

Versículos do Dia

O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Salmo 23.1
Oraram, e ele fez vir codornizes, e os fartou de pão do céu. Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abraão, seu servo. Salmos 105:40,42

Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. João 6:51

terça-feira, 17 de junho de 2008

ÁGUAS DA VIDA


E os peixes, que estavam no rio, morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.(V. 21) Êxodo 7.1-25

A mortandade descrita acima aconteceu no rio Nilo, há cerca de três milênios. O texto a considera como um juízo de Deus sobre o Faraó do Egito, que não quis deixar partir os filhos de Israel, escravizados em suas cidades.

Nunca pensei que essas palavras das Sagradas Escrituras fossem tornar-se reais na minha própria história. A região onde moro é banhada pelo rio dos Sinos, que trouxe os primeiros imigrantes alemães a São Leopoldo/RS, em 1824. Em Outubro de 2006 e nas semanas seguintes, ele foi palco de uma grande tragédia ecológica. As imagens correram o mundo e comoveram muitas pessoas: centenas de milhares de peixes de 13 diferentes espécies, apareceram boiando em suas águas, mortos ou agonizantes. Formavam um tapete fúnebre de vários quilômetros. Efluentes químicos de indústrias, esgoto residencial, sobre-carga de lixo, baixa vazão das águas e pouco nível de oxigênio foram causas. Era o período da piracema, quando os peixes buscam a nascente para se reproduzir. Querendo reproduzir a vida, encontraram a morte.

Sabemos que a água é um bem escasso e finito e que todas as formas de vida, não apenas peixes, dependem dela para viver. Ao preservar nossas fontes de água, ajudamos a manter a boa criação de Deus. Mas, ao tratá-las com descaso e insensatez, atraímos a morte e o sofrimento sobre a criação e sobre nós mesmos. É uma das formas como o juízo de Deus se manifesta na história.

Oremos:

Bondoso Deus: concientiza-nos da necessidade de cuidar da tua boa criação, para que a nossa vida e a de todas as espécies que nos rodeiam possa ter qualidade, e não precisemos experimentar o teu juízo. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém...

Versículos do Dia

EIS aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.
Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios. Isaías 42.1 e 6
Todavia, eu sou o SENHOR teu Deus desde a terra do Egito; portanto não reconhecerás outro deus além de mim, porque não há Salvador senão eu. Oséias 13:4

Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós. Efésios 4:6

segunda-feira, 16 de junho de 2008

* A UNIÃO CRISTÃ, O VÍNCULO DA PERFEIÇÃO

Textos: At. 2.42 – I Jo. 3.11-20

OBJETIVO: Mostrar que o amor é a característica mais forte do verdadeiro cristão e que o identifica como genuíno discípulo de Cristo.
INTRODUÇÃO: Na lição deste semanae, estudaremos a respeito da comunhão, enquanto vínculo da perfeição da união cristã. Veremos, no início da aula, o significado da palavra “comunhão”. Em seguida, destacaremos como se dava a comunhão dos santos na Bíblia. Por fim, apontaremos algumas disciplinas espirituais para o desenvolvimento de uma comunhão cristã na igreja.
1. O SIGNIFICADO DE COMUNHÃO: A palavra “comunhão”, em grego, é “koinonia” que tem significados variados, dentre eles, destacamos: união, participação e partilha. Diz respeito aos interesses mútuos dos membros da comunidade de fé: a igreja. Essa união mútua é descrita em At. 2.42, onde vemos que uma dos quatros modelos da igreja primitiva era a comunhão. Essa comunhão não envolvia apenas associação de uns com os outros, mas também a partilha de alimentos e de outras necessidades da vida. Paulo usa essa palavra com muita freqüência em suas epístolas, cerca de 13 vezes, principalmente, quando trata da partilha de bens materiais (Rm. 15.26; II Co. 8.4; 9.13). Para que a comunhão se concretize, faz-se necessário que haja estima uns pelos outros (Fp. 2.1). Paulo também utiliza essa palavra para referir-se à intimidade na igreja de Jesus (I Co. 1.9). Positivamente, esse apóstolo diz que devemos ter comunhão com os sofrimentos de Cristo (Fp. 3.10), participação na celebração da ceia do Senhor (I Co. 10.16) e na divulgação do evangelho de Jesus (Fp 1.5; 4.14-19; Fm. 6). Negativamente, instrui para que não tenhamos qualquer comunhão com as trevas (II Co. 6.14). O apóstolo João fala da comunhão para se referir à unidade que devemos ter uns com os outros (I Jo. 1.3,7). Essa comunhão deva está baseada em nossa união tanto com o Pai quanto com o Filho (I Jo. 1.3,6).
2. A COMUNHÃO DOS SANTOS: Em sentido mais amplo, a palavra “comunhão” pode significar ‘ato de compartilhar ou de ter algo em comum’. A comunhão, do ponto de vista teológico, tem duas dimensões: 1) vertical – com Deus e seu filho Jesus Cristo (I Jo. 1.3); e 2) horizontal – entre os irmãos da igreja local (I Co. 12.12-27). A comunhão na igreja é fundamental a fim de que possamos ser mutuamente ajudados em tempos de crise (Hb. 10.24,25). A experiência de Paulo com os crentes de Roma revela muito bem essa faceta da comunhão (Rm. 1.11,12). Depreendemos desses versículos que a comunhão é uma expressão de humildade, do desejo de ajudar e de ser ajudado, de edificar e ser edificado. Se um cristão como Paulo se dizia carente da comunhão entre os irmãos, o que dizer de nós? Mas, infelizmente, existe, na igreja, algumas práticas que dificultam a comunhão: a auto-suficiência (Hb. 5.12; Rm. 12.1-3), o formalismo (Mt. 18.20), a amargura (Hb. 12.15) e o elitismo/exclusivismo (I Co. 3.4; Ef. 2.14; Cl. 3.11). Os antídotos contra esses males são: a graça de Deus (Tg. 5.16), o teste de vida (I Jo. 1.7) e o dom de Deus (II Co. 13.13). O alcance da comunhão dos santos envolve: o amor mútuo (I Pe. 1.22), demonstrado na disposição para doar e se doar (At, 2.45) e na disposição para socorrer aos que se encontram em necessidade (Gl. 6.10).
3. VIVA A COMUNHÃO: Lucas, em At. 2.42-47, relata como se portava a igreja de Jerusalém em seus primeiros dias. Alguns princípios desse texto precisam ser revisitados com vistas à busca pela comunhão na igreja. Precisamos exercitar a tolerância para com os mais fracos na fé, a olhar com mais sensibilidade àqueles que necessitam de ajudam. Aprendamos a ser mais humildes, a não nos achar mais santos do que os outros. As famosas “panelinhas” precisam ser desmanchadas para dar lugar àqueles que estão sempre à margem, que não recebem a atenção de quem quer que seja. É preciso investir tempo para freqüentar os cultos a fim de ouvir os ensinamentos apostólicos, orar uns com os outros, celebramos com alegria a Ceia do Senhor. Estar atento para aqueles que estão passando por alguma necessidade para juntos suprir-lhes com o que precisam. Isso, porém, não é suficiente, é precisa investir em momentos nos quais possamos simplesmente estar juntos, conversar a respeito das experiências pessoais, ouvir o que os outros têm a nos dizer – e não querer falar todo o tempo. A integração é um elemento vital para o cultivo da comunhão na igreja, mas para que ela se concretize, será preciso fazer concessões, e esse, certamente, será um desafio a ser vencido.
CONCLUSÃO: Conforme disse o poeta inglês John Donne, ‘nenhum homem é uma ilha’, por isso, Deus nos fez para a comunhão. Wesley costumava dizer que não existe algo mais contraditório do que um cristão solitário. Fomos chamados, por Deus, à comunhão genuína, pautada, inicialmente, na nossa comunhão com o Senhor, através de Jesus Cristo, e, ao mesmo tempo, entre os irmãos. PENSE NISSO!

OUVIR A DEUS


Mas Faraó disse: Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir Israel.(V. 2) Êxodo 5.1-6.1

Frequentemente, o ser humano recusa-se a ouvir a voz de Deus, por se considerar auto-suficiente. É isso é muito perigoso.

Quando Deus enviou Moisés e Aráo ao Faraó, para que deixasse o povo de Israel sair do Egito e para que fosse adorá-lo no deserto, esse nãolhes deu atenção. Em razão da sua ignorância a respeito de Deus, ele o desafiou, dizendo que não necessitava ouvi-lo, uma vez que não o conhecia.

Ouvir o Senhor e obedecer-lhe traz bênçãos para quem se submete a Ele. Não ouvir traz consigo. O rei do Egito não atentou para a ordem de Deus e, além disso, aumentou a opressão sobre o povo de Israel. Diante da negativa do rei, veio a resposta. O Senhor falou a Moisés que, desanimado, via com pesar como o povo era maltratado: "Agora, você verá o que vou fazer com o rei do Egito" (Êxodo 6.1). Deus, então, mostrou seu poder e libertou o povo da escravidão, enviando dez prgas sobre os egípcios.

Nós também somos convidados a ouvir a Deus, para fazer a sua vontade. Mas, muitas vezes, nossos corações se endurecem e nós fechamos os nossos ouvidos à sua palavra. Talvez, até, tenhamos a ousadia de desafiá-lo, e, como Faraó, perguntemos: "Quem é esse Deus?". Por isso, a advertência do apóstolo é oportuna: "Não se enganem, ninguém zomba de Deus" (Gálatas 6.7).

Que Deus nos conceda que ouçamos e lhe obedeçamos sempre, e busquemos, na sua graça, o perdão que seu filho nos proporcionou, ao dar a sua vida por nós na cruz.

Oremos:

Senhor Deus, conserva em nós a disposição de te ouvir, de tal forma que também te obedeçamos em tudo aquilo que esperas de nós. Que levemosa tua Palavra a sério, para que sempre possas ser reconhecido como o Senhor do Universo. Em nome de teu Filho Jesus, nosso Salvador. Amém...

Versículos do Dia


Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR.
Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto. Jeremias 17.7-8

Todos os limites da terra se lembrarão, e se converterão ao SENHOR; e todas as famílias das nações adorarão perante a tua face. Salmos 22:27

Primeiramente dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé. Romanos 1:8


sexta-feira, 13 de junho de 2008

NADA A OFERECER?


Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua. (V. 10) Exôdo 4.1-17

Não é esse o receio de muitas pessoas, também hoje? O que tenho a oferecer? Não falo bem, não sou educado como os outros, me atrapalhando ao falar, e ninguém dá bola para a minha opinião . Como poderia eu servir a Deus com a minha boca? Por outro lado, há os falam muito bem, políticos, pastores, empresários, professores... Falam bem, são leves de boca, no entanto, nem sempre cumprem o que falam. Quem fala muito, tem muito a cumprir. Então, não é melhor não falar nada?

Alguns confiam demais em si. A outros falta autoconfiança. De onde há de vir o encorajamento? No caso de Moisés, Deus fez um grande esforço para convencê-lo de que é ele, o Senhor, quem a boca do seu enviado e lhe ensinará o que falar. Mas, nem os milagres, de transformaro bordão em cobra e vice-versa, conseguem convencer a Moisés. Finalmente, Deus designa seu irmão, Arão, que lhe servirá de boca, para auxiliá-lo. Com isso, Moisés não estálivre de cumprir sua missão. Deus continua falando com o servo que escolheu e este falará a Arão que, por sua vez, comunicará as mensagens ao povo. Cada um dá a sua contribuição: Deus fala a Moisés. Este repassa a Arão, que se comunica com o povo.

Reconhecer suas fraquezas diante do Senhor é um gesto de humildade. Mas, confiar que ele pode capacitar-nos a oferecer algo que nunca acreditamos que pudéssemos realizar, é um gesto de fé.

Oremos:

Pai... "Quem disse que não somos nada e que não temos nada para oferecer? Repare as nossas mãos abertas, trazendo as ofertas do nosso viver. Recebe, Senhor." Amém...

Versículos do Dia

Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei. Salmos 91:2
POR que estás ao longe, SENHOR? Por que te escondes nos tempos de angústia? Salmos 10:1

Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. Hebreus 10:23

quarta-feira, 11 de junho de 2008

* JEJUM E ORAÇÃO PELA PÁTRIA


TEXTOS: I Pe. 2.17 – I Tm. 2.1-8

OBJETIVO: Ressaltar a necessidade do jejum e da oração a fim de que a pátria se dobre perante Cristo para o bem comum e para que haja justiça e equidade.

INTRODUÇÃO: Na lição desta semana, refletiremos a respeito da participação do cristão nos destinos da pátria. A princípio, mostraremos que a cidadania primordial do cristão é a celestial. Mas isso não quer dizer que devamos desprezar nosso país. Antes reconheçamos a necessidade de orar, jejuar e participar da construção do Brasil. Veremos, também, que, como cristãos, precisamos saber nos portar diante das autoridades de modo equilibrado, sem subserviência extrema, e, ao mesmo tempo, sem atitudes anarquistas.
1. O REINO DE DEUS E A PÁTRIA AMADA BRASIL: No hino nacional brasileiro há um trecho que diz: “dos filhos desse solo és mãe gentil, pátria amada Brasil”. A letra poética dessa composição nos incita a desenvolver um sentimento de bravura em relação ao nosso país. Esse respeito pelo país é benéfico, tendo em vista que essa é a nossa pátria - solo natal - mas, como cristãos, devemos ter ciência de que o Brasil, ou qualquer outro país, não é o Reino de Deus. Esse somente será estabelecido quando Cristo vier reinar pelo período de mil anos (Ap. 20.4). Não podemos, então, pensar que iremos estabelecer um reino governamental teológico nesse país, nos mesmos moldes de Israel no Antigo Testamento. Nos dias atuais, Deus não mais elege países individualmente, antes atua por meio de Sua igreja, escolhida para testemunhar de Cristo na terra (Mt. 16.18; At. 1.8). Isso, no entanto, não nos exime do comprometimento com os interesses da pátria. Na verdade, como servos do reino de Cristo, no qual já nos encontramos, somos desafiados a ser os melhores cidadãos deste país, orando e jejuando pelas autoridades a fim de que tenhamos vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade (I Tm. 2.1,2).
2. JEJUM E ORAÇÃO PELA PÁTRIA: O jejum é uma prática cristã que, infelizmente, tem caído em desuso nos dias modernos. A falta de sabedoria na aplicação dessa disciplina acabou por gerar um descaso em relação à sua prática. Além disso, convivemos num contexto propagandistico que estimula a alimentação farta e contínua, o que, certamente, implica, mesmo entre os cristãos, num distanciamento do jejum bíblico. Precisamos orar e jejuar pela nossa pátria, mas para isso, precisamos fazê-lo corretamente, de acordo com os padrões da Palavra. O jejum, na Bíblia, se refere à abstenção de comida por motivos espirituais. De modo geral, observamos que há uma abstinência de alimento, de água, porém, não é muito comum (Dn. 10.3). Apenas em alguns poucos casos o jejum é absoluto, envolvendo a abstinência de água (Et. 4.16). Os jejuns podiam ser tanto individuais quanto comunitários, como o que era realizado no dia da Expiação (Lv. 23.27). Diante das situações difíceis, o povo judeu sempre orou e jejuou para que Deus livrasse aquele povo (Jl. 2.15,16; II Cr. 20.1-4; Ed. 8.21-23). Nos tempos da igreja cristã, aprendemos que não mais dependemos de um dia específico para jejuar (II Co. 11.27). O jejum, nesse contexto, precisa ser feito com sabedoria e modéstia, para não se transformar em ato de ostentação, e por conseqüência, em carnalidade (Cl. 2.23). Jesus nos instruiu a jejuar (Mt. 6.16-18; 9.15) e, para tal, devemos sempre ter um propósito (Zc. 7.5), sabendo que não se deve ultrapassar os limites do próprio corpo, pois os casos dos jejuns de 40 dias, de Moisés e Elias, foram sobrenaturais (Dt. 9.9; I Rs. 19.8). Por meio da oração e do jejum a realidade que nos cerca pode ser modificada. Não devemos, contudo, ficar de braços cruzados, precisamos transformar essas orações e jejuns em ações que ajudem a melhorar o Brasil.

3. O CRISTÃO DIANTE DAS AUTORIDADES: Orar pelas autoridades é uma recomendação bíblica (I Tm. 2.1-8), a submissão a elas é também um princípio que não pode ser desconsiderado (Rm. 13.1; I Pe. 2.13,14). Esses textos, no entanto, precisam ser contextualizados, e, só então, poderão ser aplicados à realidade atual. Se por um lado não se recomenda a anarquia entre os evangélicos, a revolução armada com vistas à destituição dos poderes constituídos (Jo. 19.11). Por outro lado, não podemos ter uma atitude de sujeição extremada, pois, se considerarmos o contexto bíblico, o próprio apóstolo Paulo recomendou a desobediência às autoridades quando essas se colocassem contra a vontade de Deus (At. 4.19,20; 5.29). Paulo, após ter sido injustamente preso pelas autoridades do seu tempo, pediu satisfações e insistiu em que os danos fossem reparados (At. 16.37). Isso nos revela que, como cristãos, devemos orar, jejuar e nos submeter às autoridades, mas essa sujeição tem limites. Não podemos pactuar com governantes que se distanciam dos ditames da Palavra de Deus. Diante das situações que desagradam a Deus, que ferem os princípios bíblicos – dentro de uma ética cristã - devemos nos opor profeticamente, denunciando, por exemplo, o enriquecimento ilícito, às custas do dinheiro público - que deveria ser investido em saúde, segurança e educação - entre outros descalabros comuns na política.

CONCLUSÃO: Senhor, oro a fim de que mudes os ditames do meu País. Amo este rincão de gente forte e belezas naturais. Essa é a terra na qual me puseste e nela devo atuar a fim de promover a Tua glória. Rogo para que as autoridades sejam mais sensíveis às necessidades dos pobres e necessitados. Transforma a forma de pensar das pessoas deste país para que votem com sabedoria, não trocando favores egoisticamente pessoais. Peço que nos dê governantes que trabalhem para o bem comum, que administrem com justiça e equidade. Levanta homens e mulheres na política que não se dobrem diante dos manjares da corrupção. Desperta-me para orar mais e jejuar pelo meu país e para que eu seja instrumento na concretização da Tua vontade no lugar onde me encontro. Em nome de Jesus, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Amem. PENSE NISSO!

Deus Escuta Nosso Clamor


Os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão. (V.23b). Êxodo 2.11-25

Não são poucas as vezes em que nos vemos cercados de situações que parecem sem solução. São problemas financeiros, de saúde, de família, de relacionamento... Às vezes, chegamos a vacilar e a duvidar da própria existência de Deus, e perguntamos: "Onde está Deus que não enxerga o nosso sofrimento e não nos ajuda?"

O povo de Israel estava nessa situação. Gemia sob a escravidão, no Egito. Gritou por socorro, e os seus pedidos chegaram até Deus, que os ouviu e os atendeu, enviando Moisés que, mais tarde, tornou-se o seu grande líder e o librtou da escravidão.

O povo pediu socorro e foi ouvido. Diante de situações difícies, também nós podemos e devemos gritar, pedindo socorro. Ao contrário do que parece, Deus não é surdo aos nossos clamores, mas "Ele me ouve sempre que eu clamo pedindo socorro" (Salmo 116.2).

Assim como ele ouviu e atendeu os clamores de Israel, também está pronto para atender aos nossos gemidos. Ele mesmo nos diz: "Se me chamarem no dia da aflição, eu os livrarei, e vocês me louvorão" (Salmos 50.15).

Através de seu Filho Jesus Cristo, Deus compadeceu-se de nós, assumindo a nossa miséria e culpa. Morrendo na cruz, libertou-nos da escravidão do pecado, da morte e de Satanás. Pelo Batismo, tornou-nos membros da sua família; somos seus filhos.

Por isso, podemos clamar como um filho clama ao seu pai. Deus, o Pai amoroso, ouvirá nossos clamores, proporcionando-nos alívio, paz e salvação eterna.

Oremos:

Querido Pai, atende-nos quando clamamos por socorro. Ajuda-nos na hora do sofrimento e das dificuldades. Inclina até nos os teus ouvidos e escuta os nossos gemidos. Dá-nos sempre a certeza da tua eterna companhia. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém...

Versículos do Dia

Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. 2 Coríntios 12:10
Ouro para os objetos de ouro, e prata para os de prata; e para toda a obra de mão dos artífices. Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? 1 Crônicas 29:5

Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Mateus 6:3

terça-feira, 10 de junho de 2008

Fazer a coisa certa no momento certo!


Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti? (v.7) Êxodo 2:1-10

Nasceu mais um menino israelita condenado à morte, já antes do seu nascimento, por ordem do rei. Se as parteiras driblaram essa ordem, quanto mais a família do pequeno. A ordem dada não podia ser a vontade de Deus. Conseguiram esconder por três meses, mas não dava para coninuar.

Encontraram uma solução: colocaram a vida do menino nas mãos de Deus, mãos em forma de cesto de vime sobre as águas do rio Nilo; mãos bem cuidadas da filha do rei, que o tiraram da água e o devolveram às mãos da mãe.

Que bela atitude, a da irmã do menino! Ela não fechou os olhos nem ficou no seu cantinho, mas prestou atenção no seu irmão em perigo e agiu no momento preciso. Graças ao que ela fez, seu irmãozinho voltou para casa, foi criado pela própria família, cresceu, e acabou se tornando o grande líder de Israel, conhecido pelo nome dado pela filha do Faraó: Moisés.

Neste dia do Pastor, quem nos inspira é a irmã de moises: em uma atitude pastoral, cuideemos dos nossos irmãos e das nossas irmãs, especialmente dos que estão estão em situação de risco. Fiquemos atentos para agir no momento certo e em sintonia com o Espírito de Deus, para fazer a coisa certa, como fez Jesus, o bom Pastor, promovendo a vida em nome de Deuse colocando a Própria vida em risco por um mundo digno. Quem quiser salvar a sua vida, irá perdê-la, mas, quem a entregar em favorda vontade de Deus, a receberá de volta.

Oremos:

Senhor, tu és o meu Pastor, nada me faltará. Tu me supres do necessário e me levas a realizar pequenas e grandes coisas em teu nome. Dou-te graças por teres guardado e protegido minha vida, para que eu possa cuidar bem de meus irmãos e minhas irmãs, fazendo a coisa certa no momento certo. Amém...

Versículos do Dia


Servindo ao Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram;
Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas,
Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Atos 20: 19-21
Pois eu dizia na minha pressa: Estou cortado de diante dos teus olhos; não obstante, tu ouviste a voz das minhas súplicas, quando eu a ti clamei. Salmos 31:22

E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou. Lucas 18:39,42

segunda-feira, 2 de junho de 2008

* A BELEZA DO TESTEMUNHO CRISTÃO

Texto Áureo: Fp. 2.15 – I Pe. 3.8-16
Objetivo: Mostrar que o testemunho cristão não deve ser eloquente apenas em palavras, mas também em ações em todas as dimensões da vida.
INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, estudaremos a respeito da beleza do testemunho cristão. Inicialmente, definiremos o significado do testemunho cristão. Em seguida, analisaremos Fp. 2.15 e I Pe. 3.16, ressaltando a necessidade de procedimentos de vida condizentes com a fé que professamos. Por fim, meditaremos a respeito dos objetivos do testemunho cristão não só no Domingo, mas nos outros seis dias da semana.
1. DEFININDO TESTEMUNHO CRISTÃO: A palavra “testemunho”, conforme utilizada nesta lição, pode ser definida, de acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, como “depoimento, prova cabal, plena, sinal e indício”. Assim sendo, entendemos que o testemunho cristão diz respeito às provas visíveis, cabais e plenas, servindo como sinal perante a sociedade na qual estamos inseridos, de que, de fato, cremos no Senhor Jesus Cristo. A esse respeito, devemos lembrar do que disse o apóstolo Tiago: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. (Tg. 2.17,18). Não podemos desprezar o testemunho através daquilo que dizemos. As palavras, no entanto, precisam ser confirmadas pelo modo como agimos. Jesus ressaltou, aos seus discípulos, que seríamos conhecidos pelos frutos (Mt. 7.16-20). O apóstolo Paulo, que equivocadamente é posto em contradição com Tiago, diz em Ef. 2.10, que Deus nos salvou pela graça, por meio da fé, para que andássemos nas boas obras. Somos salvos, portanto, para que sejamos, numa sociedade corrompida pelo pecado, sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13,14).2. ANÁLISE TEXTUAL: FP. 2.15 E I PE. 3.16: Em sua epístola ao crentes de Filipos, Paulo, no versículo 15 do capítulo 2, admoesta-os a fim de que sejam irreprensíveis (amemptos, em grego) – que não mereçam qualquer tipo de censura – e sinceros (akeraios, em grego) – com a mente firmada em Cristo, sem mistura com o mundo. Para tanto, não podemos esquecer que somos filhos de Deus (Rm. 8.14-16) e que devemos ter as características espirituais do Nosso Pai Celeste (Mt. 5.44-48). E, em meio a essa geração perversa, injusta e má, sejamos luzeiros que manifestem a glória de Deus neste mundo (Ef. 5.8-13; I Pe. 2.12). Do mesmo modo, Pedro, no versículo 16, capítulo 3 de sua primeira epístola, fala a respeito da importância do bom procedimento em Cristo. A esse respeito, devemos buscar ter sempre uma consciência pura, não só diante de Deus, como também, diante dos homens (At. 24.15,16). Mesmo assim, será possível que muitos queiram falar mal de nós, principalmente, por causa dos valores que defendemos. Nós, todavia, precisamos agir, conforme instrui Pedro, com mansidão (prautes, em grego), que é um dos elementos do fruto do Espírito (Gl. 5.22), e também, com temor (fobos, em grego), que dá idéia de reverência, o que poderia ser entendido, aqui, como respeito. Se assim o fizermos diante daqueles que nos difamam, evitando o enfrentamento (Mt. 5.44; Lc.6.28), eles ficarão envergonhados, e, seguindo o modelo gracioso de Cristo, que amou até mesmo aqueles que o agrediram (Lc. 23.34), faremos, por fim, com que o nome do Senhor Jesus seja glorificado e teremos a confirmação de que o Seu Espírito repousa em nós (I Pe. 4.4,5,5,14).
3. NOS OUTROS SEIS DIAS: Em I Ts. 5.23 Paulo diz que corpo, alma e espírito devam ser conservados em integridade por ocasião da manifestação gloriosa de Jesus Cristo. A integralidade do cristão precisa estar envolvida no processo da santificação. Isso deve levar em conta, também, a totalidade das ações. Em sua epístola ao Romanos, diz o Apóstolo que “tudo o que não é de fé é pecado” (Rm. 14.23) e que tudo o que fazemos deverá glorificar a Deus (I Co. 10.31). Essa é uma verdade fundamental, especialmente nos dias atuais marcados pela fragmentação nos procedimentos cristãos. Existem muitos “crentes” que apenas servem a Deus aos domingos, distanciando-se dEle nos outros seis dias da semana. Há quem seja uma “benção” na igreja, mas tem um péssimo comportamento em casa, com sua família, ou trabalho, dando mal exemplo aos seus colegas. Às vezes, têm até um bom palavreado, pregam com a boca, mas o coração está longe do Senhor (Is. 29.13). O testemunho cristão é belo quando se encontra, conforme citamos I Ts. 5.23, na totalidade do ser. Quando agimos pelo Espírito, todos os momentos de nossa vida são sacralizados pelo Senhor. É inapropriada, inclusive, a conhecida distinção que alguns cristãos fazem entre o trabalho do Senhor e o secular. Na verdade, existem apenas dois tipos de trabalho, aquele que é feito na fé – na igreja ou fora dela, seja no Domingo ou nos outros dias da semana – e o que é feito fora da fé, e esse, nada tem de secular, é profano, pois não agrada a Deus.
CONCLUSÃO: Conta-se que um garoto, na presença do seu pastor, pediu para que a família se mudasse para morar no templo. O pastor não entendeu aquele pedido, o menino, imediatamente, justificou sua solicitação. Seu pai aparentava ser uma benção quando estava diante da igreja, solícito e prestativo. Mas em casa, dava um péssimo testemunho, destratava sua mãe, seus irmãos e a ele mesmo. Tenhamos cuidado para não desenvolvermos uma vida dúbia, agindo de um jeito na igreja e de outro fora dela. Será que temos agido em conformidade com a fé que professamos? Nossas palavras e atos, na igreja, em casa e no trabalho condizem com os procedimentos de um cristão? PENSE NISSO!

Quem Ama


Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.(v. 7) 1 Coríntios 13. 1-7

Você anda desanimado porque lhe faltou amor? Deus quer reanimá-lo para suprir essa necessidade básica de todo ser humano.

Nos versículo que antecedem ao texto bíblico em apreço, o apóstolo Paulo destaca iniciativas humanas dignas de reconhecimento: falar em línguas, ter todo conhecimento, ter fé a ponto de transportar montanhas... Talvez, você esteja decepcionado por não ter sido capaz de realizar coisas como essas. Talvez, tenha se frustrado por ter sido grosseiro, ciumento e egoísta. E, por isso, sente-se fracassado e abandonado por Deus. Não sofra com isso!

Paulo lembra que, mesmo se você tivesse agido diferente, mas sem amor, isso nada seria. Para estarmos realizados e animados para viver, é necessário o amor. Somente ele dignifica nossos atos e traz sentido para a vida; somente ele constrói.

Por isso, quando o apóstolo fala neste sentimento sublime, ele não pensa num comportamento humano, limitado, mas, no amor de Deus, que recebemos pela fé em Jesus Cristo. Por meio de Cristo e sua morte, o Pai mostra que nos ama, que é paciente e misericordioso, e que nos quer reanimar para a luta diária.

ao enfrentarmos o desânimo das adversidades, lembremos que quem nos ama é Deus. Ele renova as nossas forças dia após dia, supre nossa necessidade de amar e ser amado e capacita-nos a viver como pessoas que amam, que nunca desistem, mas que suportam tudo com fé e mantêm viva a esperança.

Oremos:

Querido Deus, não permitas que desistamos em meio às dificuldades da vida. Por Jesus Cristo, Reanima-nos sempre com a certeza do teu amor. Consola-nos com a tua mensagem de fé e de esperança. Amém...

Versículos do Dia

E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Romanos 5.5
Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão. Salmos 63:3
E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal. 2 Coríntios 4:11