terça-feira, 25 de novembro de 2008

* A INERRÂNCIA DA BÍBLIA

Textos: Jr. 1.12 – Sl. 119.89-99

OBJETIVO: Mostrar que a Bíblia é a fiel e verdadeira Palavra de Deus, digna de aceitação por ter sido inspirada pelo Espírito Santo, além disso, os textos que dispomos atualmente são dignos de confiança, e, uma das provas cabais é o cumprimento das profecias bíblicas.

INTRODUÇÃO: A Bíblia, ao longo desses últimos anos, tem sido objeto de ataque do liberalismo teológico. Alguns questionam a fidelidade e infalibilidade dos textos bíblicos. A fim de refutar essas teorias, veremos, no estudo desta semana, que a Bíblia é digna de total confiança. A princípio, mostraremos que a razão primária dessa confiança está na inspiração do Espírito. Em seguida, ressaltaremos confiabilidade que podemos ter nos textos bíblicos que dispomos na atualidade. Por fim, apontaremos o cumprimento de algumas profecias bíblicas que demonstram a fidelidade do texto bíblico.

1. A INERRÂNCIA E INFALIBILIDADE BÍBLICA: O doutrina da “inerrância” tem sido instrumento de forte embates teológicos nesses últimos anos. Em sentido geral, esse termo dá idéia de que a Bíblia é completamente isenta de erros. Os estudiosos da Bíblia concordam que a inerrância se refere fundamentalmente à confiabilidade e à autoridade das Escrituras como Palavra de Deus, a qual informa ao homem, conforme II Tm. 3.16,17, a necessidade de Cristo para a salvação. Para alguns outros, esse termo deva ser estendido, abarcando também os aspectos científicos e históricos da Bíblia. O fundamento primordial para a autoridade bíblica está em sua inspiração sobrenatural, provida pelo Espírito Santo (II Pe. 1.21). Mas a Bíblia não é de autoria apenas divina, Deus usou os escritores sacros, respeitando seus estilos e conhecimentos próprios, ainda que supervisionando-os na composição do texto sagrado (II Tm. 3.16,17). O livro dos salmos traz uma série de revelações a respeito da eficácia da Palavra de Deus. É dito que ela é correta (Sl. 33.4), perfeita (Sl. 19.7; pura (Sl. 119.140). De fato, o Deus que fala na Bíblia não mente, não erra e não falha (Nm. 23.19; Tg. 1.17), por isso, Jesus afirmou que a Palavra de Deus é a verdade (Jo. 17.17). Para Paulo, ela é fiel e verdadeira, digna de toda aceitação (I Tm. 4.9; Tt. 3.8). Por isso, conforme o testemunho de Jesus, cremos que ela é infalível (Jo. 10.35), pois Deus cumpre os seus propósitos através dela (Is. 55.10,11; Jr. 1.12), sendo comparada a fogo e martelo (Jr. 23.29) e a uma espada cortante de dois gumes (Hb. 4.12).

2. A CONFIABILIDADE NOS TEXTOS BÍBLICOS: O texto bíblico é de total confiança da igreja, isso porque, primeiramente, não se trata de um livro meramente humano, mas de autoria divina. Ainda que os relatos humanos nela existentes reflitam o estilo e conhecimento dos autores, dentro de um determinado contexto histórico, o Espírito Santo os direcionou para que a mensagem do evangelho nos fosse revelada. Um questionamento que alguns céticos tendem a fazer é se o texto bíblico que temos em mãos, nos dias atuais, seria o mesmo dos tempos primitivos, do punhos dos escritores, haja vista que, conforme sabemos, os originais não mais estão à disposição. Para isso, existe uma ciência cuja preocupação primordial é a comparação e a identificação da fidedignidade do texto bíblico. A crítica textual da Bíblia, quando analisa os manuscritos antigos das Escrituras, tem observado que não existe diferenças significativas entre os textos antigos e os que dispomos atualmente. A descoberta dos manuscritos do Mar Morto, as citações nos livros dos Pais da Igreja, as várias cópias existentes nas diversas partes do mundo, nos dão confiança no texto bíblico. Em relação ao Novo Testamento, basta citar que:

1) as diferenças entre os manuscritos gregos totalizam menos de dois terços de uma página;
2) existem cerca de 5.300 manuscritos de parte ou de todo o Novo Testamento, comparados e que não têm distanciamentos significativos;
3) existem diferentes versões do Novo Testamento ainda do século II e III, os quais, quando comparados, estão em consonância com o texto que dispomos nos dias atuais. Em relação ao Antigo Testamento, basta ressaltar o cuidado com que os escribas tinham na reprodução do texto sagrado. Caso o escrito ficassem envelhecido, eles preferiam descarta-lo a continuarem usando-o e comprometer a fidelidade do texto.

3. O CUMPRIMENTO DA PROFECIAS BÍBLICAS:Jesus disse que os céus e a terra passariam, mas as suas palavras permaneceriam para sempre. O cumprimento das profecias bíblicas, de fato, é uma das provas da fidedignidade da Palavra de Deus. Existem várias profecias bíblicas que já se cumpriram, algumas delas ainda se cumprirão no futuro. Para efeito de exemplificação, destacaremos, as profecias bíblicas já cumpridas: -Sl 22: 1,7,8,18, escrito em 1000 a. C., se cumpriu em Mt. 27.35-40, no ano 33 d. C., -Is. 7.14, escrito em 720 a. C., se cumpriu em Mt. 1.18-25; no ano 5 d. C., -Is. 53.4-6,12, escrito em 700 a. C., se cumpriu em Mt. 8.17,26,63,27 e 27.57, em 33 d. C., muitas outras profecias se cumpriram em relação a Cristo. Sobre Israel, destacamos: -a escravidão no Egito (Gn. 15.13-15) profetizada em 2000 a. C, tendo seu cumprimento em 1700 a 1300 a. C., registrado em Ex. 14.26-31 e At. 7.1-36; o cativeiro de Israel (Jr. 25.11), profetizado em 610 a. C., cujo cumprimento se deu em 588 a. C., registrado em Jr. 39.1-8; o retorno do Exílio (Jr. 29.10), profetizado em 610 a. C. e com cumprimento em 518 a. C., registrado em Ed. 1.1-5. Essas são apenas algumas das várias profecias para Israel e de outras que ainda haverão de se cumprir. Para as nações, em Dn. 2.31-45, é profetizado, em 590 a. C., o surgimento de quatro impérios mundiais, o que aconteceu em 780 a 550 a.C.550 a 380 a.C.380 a 100 a.C.100 a.C. a 300 d.C., em relação à Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma., a destruição de Ninive também fora profetizada em 660 a. C., (Naum 3.1-7) cujo cumprimento se deu em 612 a. C., pelos babilônios e os medos. Para não nos alongar-nos, apontamos, aqui, apenas algumas das muitas profecias que comprovam a fidedignidade do texto bíblico.

CONCLUSÃO: Diante de tudo que estudamos, podemos ter a firme convicção de que a Bíblia é digna de total confiança. Os autores bíblicos foram guiados e supervisionados na inspiração pelo Espírito Santo. Ao longo da história, aqueles que foram responsáveis pela transmissão do texto foram cautelosos a fim de preservar o conteúdo original, a prova disso são os achados arqueológicos. O cabal cumprimento das profecias bíblicas alardeiam, em alto e bom som, que o Deus da Bíblia fala, e nenhuma das suas palavras deixarão de se cumprir. PENSE NISSO!

DEUS E OS ÍDOLOS


Quando clamares, livrem-te os ídolos que ajuntaste; mas o vento a todos levará, e um sopro os arrebatará; mas o que confia em mim possuirá a terra, e herdará o meu santo monte. Isaías 57:13

A nossa sociedade é uma fábrica de deuses e ídolos. Repare o que acontece no mundo dos esportes, da música, da política, da religião... Pessoas gostariam de ser. Produzidos pelos sonhos humanos e pelo medo, os ídolos se são transformados em serviçais do poder econômico. Os comerciais de TV colam neles produtos e concepções de vida.


Na época de Isaías, os ídolos tinham diversas finalidades. Estavam relacionados com a fertilidade e eram adorados como deuses da mesma. Por extensão, tinha a ver com relações sexuais. Indevidamente, as estátuas eram colocadas atrás das portas dos quartos, nos quais se mantinham relações por dinheiro. Sacrificavam-se a eles, em holocausto, até mesmo os próprios filhos.


Os idólatras acreditavam na força das imagens, mas, ao mesmo tempo, sentiam medo delas, porque elas não respondem; são mudas.


Contudo, não é fácil discernir entre Deus e os ídolos. Ao explicar o primeiro mandamento. Lutero disse: "Ali onde está o teu coração, estará o teu deus. De Deus, porém, vm toda a bondade".


No texto de Isaías, a bondade se expressa no anúncio da "Terra Prometida". Logo, Deus nos chama para o futuro, ao passo que os ídolos nos prendem ao presente.




Oremos:


Deusda promessa, liberta-nos da confiança em nos mesmos e do medo que produz os ídolos. Derrama sobre nós o teu Espírito para que a fé vença o medo. Amém ...

Versículo do dia

Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão, Salmos 104:14

Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Mateus 6:25

Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações. Jeremias 17:10

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

É TEMPO DE...


O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. 2 Pedro 3:9

As expressões "o tempo voa", "não tenho tempo", refletem a vida agitada que levamos. Gostamos de marcar dia, hora e local para determinar acontecimentos. para isso, buscam-se previsões científicas, por exemplo, a previsão do tempo, com os meteorologistas, e de sáude, com os médicos. Na ansiedade ou na crise, recorre-se, até mesmo, a fontes não cristãs para saber o que nos reservao dia de amanhã.


O texto da carta de Pedro nos desafia a pensarmos no tempo de vida como oportunidade para viver a Boa Nova que vem de Deus; como um tempo oportuno para, sempre de novo, nos voltarmos ao Pai bondoso e paciente. O desejo do Senhor é que todas as pessoas se arrependam de seus pecados e se voltem para ele. Arrependimento significa pedido de desculpas sincero e verdadeiro. Isso não é tão fácil, pois, por natureza, não gostamos de fazê-lo.


Lembro-me da minha filha. Quando era bem pequena, gostava de andar pelo quintal, na grama. Fazia isso bem cedo, quando a grama ainda estava molhada de sereno. Certo dia, ela se saiu com esta: "Mãe, agora tem que 'desmolhar' o chinelo!"


Arrepender-se é buscar o "desmolhar". O pecado nos incomoda. Ele causa aflição, quando o percebemos. Para voltar a viver bem, precisamos "desmolhar o pecado", buscando o perdão. Deus não quer que alguém seja destruído, nem se alegra com isso. Por essa razão, Ele que apagar o nosso pecado.




Oremos:


Senhor! Que o tempo de vida que dás possa ser bem usado. Ajuda-me para que eu não o desperdice com futilidades.


Amém.

Versículo do dia

Louvarei ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca. Salmos 34:1

Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Efésios 5:19

Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como a noiva que se enfeita com as suas jóias. Isaías 61:10

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

* A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS

Textos: Is. 40.8 – Sl. 119.1-12

OBJETIVO: Mostrar que, através da Bíblia, o Deus Todo-Poderoso comunica, ao homem, Sua vontade e Seu amor em Cristo.

INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, estudaremos a Bíblia, que é, de fato, a Palavra de Deus. Veremos que, por se tratar de uma palavra inspirada pelo Espírito Santo, faz-se necessário que nos submetamos à voz dAquele que fala na Escritura. Refletiremos um pouco a respeito da composição da Bíblia, em seguida, trataremos da sua inspiração, e por fim, da importância de sua leitura.

1. A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS: A palavra Bíblia é derivada do grego “biblion”, que significa rolo ou livro (Lc. 4.17) ou “bíblia”, conjunto de livros. Atribui-se, também, a esse livro, o nome de Escritura, especialmente quanto o Novo Testamento se refere ao Antigo Testamento (II Tm. 3.16; Rm. 3.2), expressão utilizada, também, para fazer alusão a outras porções do próprio Novo Testamento (II Pe. 3.16). A declaração mais amplamente usada em relação à Bíblia, e aceita pela igreja, é a de que ela é a Palavra de Deus (Mt. 15.6; Jo. 10.35; Hb. 4.12). Há diferentes perspectivas a respeito da abordagem bíblica:

1) Liberalismo – nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural, estando essa sujeita à razão humana;
2) Romanismo – assume que essa é produto da igreja, portanto, não é autoridade final, e sim a tradição eclesiástica;
3) Neo-ortodoxia – a Bíblia seria o testemunho da Palavra de Deus, a saber, Jesus Cristo, ela, por assim dizer, torna-se a Palavra de Deus;
4) Misticismo – põe a experiência pessoal acima ou em igual posição à revelação bíblica;
5) Ortodoxia – A Bíblia é a Palavra de Deus, única base de autoridade, carecendo, porém, de interpretação apropriada (At. 8.30-34; II Pe. 1.20).É milagre divino saber que a Bíblia, escrita ao longo de aproximadamente 1500 anos, por cerca de 40 autores, continua atuando na vida de pessoas em todas as épocas e em todos os lugares, revelando a salvação em Jesus Cristo (II Tm. 3.16,17).

2. A INSPIRAÇÃO PLENÁRIA DA BÍBLIA: Esse tema tem sido alvo de controvérsias e críticas, principalmente, pelos adeptos da Teologia Liberal, uma vez que, para esses, a Bíblia não passa de meros relatos humanos. Em resposta à essa declaração, lemos em II Tm. 3.16, o ensino de Paulo dizendo que “Toda Escritura é inspirada por Deus” . Merece destaque, nessa passagem, o termo Escritura, graphê, em grego, que fala do material como um todo "pasa", dizendo ser toda a Bíblia, isto é, o Antigo Testamento, produto do theopneustos, ou seja, do sopro de Deus, que seria a tradução mais apropriada para o termo inspirada. Em consonância à essa idéia, em II Pe. 1.21, Pedro afirma que “homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo”. Entendemos, então, que “homens falaram”, assim, Deus não desconsiderou suas personalidades (Rm. 10.20; I Co. 2.13; 14.37). Eles foram impelidos, que em grego é "pheromene", uma metáfora marítima usada para se referir a um navio levado pelo vento, no caso da Bíblia, pelo Espírito Santo. Em relação ao Novo Testamento, Paulo tinha consciência de que as cartas que escrevia deveriam ser lidas e obedecidas (Cl. 4.16; II Ts. 3.14). Não podemos, portanto, esquecer da promessa do Espírito Santo que lembraria, ensinaria e guiaria os apóstolos a toda a verdade (Jo. 14.26; 15.26; 16.13). João, no Apocalipse, declara que aquilo que escreve é a Palavra de Deus, a qual não se pode acrescentar ou subtrair (Ap. 1.1,2,11; 22.18,19). Com base nesses textos, concluímos que a Bíblia não é resultante da mera inspiração humana, mas é, de fato, a verdade de Deus (Jo. 17.17), cabe a nós, portanto, ler o livro e obedecê-lo. No mais, conforme nos adverte Pedro, em II Pe. 3.14-18, o problema não se encontra nas Escrituras, mas nos falsos mestres e em suas compreensões equivocadas da Escritura.

3. A LEITURA CONSTANTE DA BÍBLIA: Quando os discípulos encontraram Jesus no caminho de Emaús, é dito que o Senhor lhes explicou as Escrituras. Na medida em que o fazia, o coração deles ardia ao ouvirem o ensino do Mestre (Lc. 24.32). Esse episódio aponta para o que acontece quando lemos a Bíblia constantemente, ouvindo a voz dAquele que fala. Muitos lêem a Bíblia apenas para extrair doutrinas, e, preferencialmente, para aplicar somente à vida dos outros. Mas se quisermos crescer espiritualmente como filhos de Deus, devemos meditar nas Escrituras, aplicando-a, inicialmente, às nossas vidas, na busca por alimento (I Pe. 2.2). Para isso, a Bíblia deva ser o espelho diante do qual podemos avaliar nossa condição e a necessidade de transformação a fim de nos aproximarmos mais de Deus (Tg. 1.21-25). Quando lemos a Bíblia com o intuito de ouvir a Palavra de Deus e a ela nos submetermos, somos comparados, por Jesus, a um homem que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt. 7.21,24). A análise lingüística e contextual de um determinado texto bíblico pode fazer parte da leitura, mas não deva ser o fim último. Toda leitura bíblica deve ser devocional na medida em que tem como objetivo central nos aproximar da revelação de Deus (Rm. 4.23,24; 15.4), a fim de que Cristo seja manifestado em nós (Ef. 3.16-19).

CONCLUSÃO: Após o pecado de adultério e homicídio de Davi, o profeta Natan lhe trouxe a Palavra de Deus. O rei ouviu a parábola contada pelo profeta (II Sm. 12.1-7), mas não a identificou como se fosse para ele. Essa é uma demonstração do que acontece com aqueles que lêem a Bíblia, mas se esquivam de aplicarem-na às suas próprias vidas. Uma leitura adequada da Bíblia deve ter como alvo primordial ouvir ao Deus que fala (Hb. 1.1,2). É bem possível que, como Samuel, queiramos associá-la à palavra a homens. Se estivermos atentos, e deixar que o testemunho interno do Espírito atue em nossas vidas, veremos que é o Senhor que quer falar conosco. Para tanto, estejamos de mente e coração abertos e submissos para dizer: “fala conosco, Senhor, que o teu servo ouve” (I Sm. 3.9,10). PENSE NISSO!

SERVO, EU ???



Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: 2 Pedro 1:1

Nos primeiros versículos da Segunda Carta de Pedro, já podemos perceber a riqueza que existe neste escrito bíblico. Ve ja, por exemplo, a maneira como o autor se apresenta: "Servo e apóstolo de Jesus Cristo". Apóstolo é o mesmo que "enviado", um título altamente honroso. Afinal, foi o próprio Senhor Jesus que chamou Pedro de Apóstolo. Porém, como ele se diz "servo e apóstolo", pode-se deduzir que ser apóstolo é uma das atividades do servo.

"Servo de Deus" é uma locução usada, muitas vezes, no antigo testamento para designar personagens que se dedicaram de corpo e alma ao Senhor, entre eles, Moisés, Josué, Davi e os profetas. No novo testamento, Paulo se apresenta como "servo de Jesus Cristo".

Poderíamos nós - você e eu - apresentar-nos como servos de D eus? Vejamos: 1) ser servo de Deus significa que a pessoa é umapropriedade dele, que ninguém pode comprar; 2) o servo deve ser obediência cega a seu Senhor; 3) o servo não é senhor do seu tempo, de sua vida ou família. Tudo é de Deus, o Senhor absoluto! Dizer-se servo de Deus é confessar total submissão. Todavia, pelo fato de termos conciência do alto preço que Jesus pagou, por amor, para que nós fôssemos libertos do poder do pecado e da morte (1 Pedro 1.18,19), ser servo não é penoso, mas gratificante .

Então, somos ou não servos de Deus?


Oremos:
Senhor, eu quero servir-te sempre de todo o meu coração. que eu cumpra a tua vontade, regido por teu poder. Quero viver na tua presença com todo o meu ser. Amém...

Versículo do dia

Louvar-te-ei, pois me escutas-te, e te fizeste a minha salvação. Salmos 118:21

Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5:16

Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares. Josué 1:9

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

AMAR E CORRIGIR


Já anteriormente o disse, e segunda vez o digo como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o escrevo aos que antes pecaram e a todos os mais, que, se outra vez for, não lhes perdoarei; 2 Coríntios 13:2

Pode um cristão falar como Paulo o faz aqui? Não deve ser sempre generoso? Sim! Mas, ele deve também ter a coragem de afastar-se daqueles que, dizendo-se irmãos, fazem acusações falsas. Pode e deve interpelar agressores. Isso não significa que deve machucar as pessoas. Mas, quem é irmão e acusa falsamente, precisa corrigir-se.

Por isso, o apóstolo não se deixa intimidar por pessoas que o acusam com falsidade. Ele os chama à responsabilidade.

De onde lhe vem essa postura?

Desde que conheceu a Cristo, Paulo tem uma nova identidade. Vivendo em comunhão com o Senhor, ele se encontrou, muitas vezes, em perigo de morte. Por isso, ele relata, amiúde, as perseguições que sofreu. São marcas da sua vida cristã. Mas, em meio ao sofrimentos, ele também experimentou a mão de Deus. A experiência de que o poder divino, que ressucitara Jesus, estava agora, também com ele, e o fortalecia nas agressões sofridas, dava-lhe firmeza para chamar os adversários ao arrependimento.

As adversidades na vida cristã continuam. Por isso, é importante olhar para Deus. Pois, assim como, outrora, deu força ao apóstolo Paulo, ele também estará ao nosso lado nos momentos de preocupação. Deus continua fiel aos andam com o seu filho. Ele faz o cristão amável, mas não medroso, disposto à reconciliação, mas firme na defesa da verdade.

Com pessoas que têm essa identidade, recebida na comunhão com Cristo, a comunidade cresce no amor e na verdade.


Oremos:

Senhor, dá que não façamos feio na tua comunidade, acusando outros com falsidade. E quando formos alvos de calúnias, dá-nos a fé que diz: "Eu não estou sozinho nessa luta, mas o Deus e Pai, que deu força ao apóstolo Paulo, estás comigo". Ensina-nos a amar e a corrigir os que estão errados. Amém...

Versículo do dia

Quem guiou o Espírito do SENHOR, ou como seu conselheiro o ensinou? Isaías 40:13

Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. Mateus 13:11,13
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; 2 Coríntios 10:4

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

TEMORES E SURPRESAS

Porque receio que, quando chegar, não vos ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis; que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; 2 Coríntios 12:20

O apóstolo Paulo expressa suas preocupações com a comunidade de Corinto. Para onde ela caminha? O apóstolo teme o pior: receia que sua próxima visita seja humilhante para ele. O texto bíblico de hoje permite olhar dentro do coração de Paulo e sentir suas inquietações.

Também hoje, líderes comunitários têm seus temores e suas preocupações: a comunidade superá seus problemas? Em caso de desentendimentos, como alcançar a reconciliação?

O autor da carta lembra que seu agir aconteceu sempre "na presença de Deus"(v. 19). Seu único objetivo era o de ajudar a comunidade. Ele sabia que Deusnão queria o erro, mas amava, incondicionalmente, a cada pessoa. Foi andando na presença do Pai, que ele exortou os cristãos em Corinto a corrigirem sua conduta. Foi na presença dele, que ele pôde, também , expressar sua disposição de perdoar aos que o tinham acusado injustamante. Sua plataforma no trato com as comunidades foi Deus. Mas, e a comunidade?

Para alegria de Paulo, a tão temida visita em Corinto não foi de Lágrimas. A pessoa que o caluniara arrependeu-se, e ele lhe perdoou. A comunidade superou suas brigas internas e veio a ocupar um lugar de destaque na cristandade da época.

Deus, em cuja presença Paulo viveu, quer ser, hoje, a nossa plataforma no nosso atuar comunitário e na vida em geral. E, nos momentos de dúvidas, temos a promessa de que Deus surpreende aqueles que caminham com ele.


Oremos:

Deus e Pai, com o apóstolo aprendemos como atuar. Isso não significa que não haverá preocupações em nosso coração. Mas, ouvimos que te revelas também nessa hora como Deus favorável a todos que andam contigo. Dá-nos essa confiança. Em nome de Jesus Cristo. Amém...

Versículo do dia

Grandes são as obras do SENHOR, procuradas por todos os que nelas tomam prazer. Salmos 111:2

Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Romanos 8:32

Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. Provérbios 21:31

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

NÃO SE DEIXEM EXPLORAR!



Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. 2 Coríntios 12:14

O texto bíblico proposto para hoje trata de um tema muito atual. Acusava-se o apóstolo Paulo de se aproveitar da sua situação de líder para explorar, financeiramente, os membros da comunidade de Corinto. Diante da acusação, ele se defende e prova que ela era falsa.

A exploração financeira praticada por muitas igrejas ditas cristãs, seguidamente, ocupa espaço nos noticiários nacionais e internacionais, em nossos dias. Igrejas e líderes são acusados de se aproveitarem da boa-fé das pessoas para conseguirem vantagens financeiras.

Falar em dinheiro e finanças no âmbito da Igreja sempre foi problemático, mas, penso que, se duas coisas ficarem bem claras, será mais fácil refletir sobre esse assunto: 1) Deus quer as pessoas, e não o seu dinheiro, confirme afirmou Paulo. Não se pode explorar as pessoas, a pretexto de se manter o trabalho de propagação do Reino de Deus, desviando o valor arrecadado para fins ilícitos. Igrejas que agem assim devem ser investigadas e punidas pelos seus atos. 2) Contudo, esse fato não nos autoriza a deixarmos de ofertar, generosamente, para o trabalho honesto da propagação do Reino dos Céus, pois, como proclama Paulo em outra passagem bíblica: "Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu o seu coração, não com tristeza nem por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria" (2 Coríntios 9.7). Descubra, pela fé, a alegria de ofertar de forma consciente, e não se deixe explorar por pessoas de má-fé!


Oremos:

Senhor Deus, não permitas que as igrejas queiram apenas o dinheiro das pessoas. Conscientiza-os de que o importante é o seu coração e toda a sua vida. Amém...

Versículo do dia

Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas. Isaías 55:12

E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. Colossenses 3:15

Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Salmos 32:8

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

* A REBELIÃO CONTRA O DEUS DA BÍBLIA

Textos: Jd. V. 15 – I Co. 10.1-9,11
irmaoteinho@hotmail.com

OBJETIVO: Mostrar que o homem tem se rebelado contra o Deus da Bíblia, por isso, será julgado e condenado contra toda desobediência contra a Sua Palavra.

INTRODUÇÃO: Deus criou o homem e a mulher para que vivessem em plena harmonia com Ele. A Bíblia, porém, nos revela que eles se rebelaram contra o Criador, optaram por guiar suas vidas por conta própria. A Escritura denomina essa rebelião de pecado, isto é, a decisão de viver distante de Deus, e, em alguns casos, como no ateísmo, como se Ele não existisse. Diante dessa realidade, estudaremos esta semana, a origem do pecado enquanto rebelião humana. Em seguida, trataremos a respeito do ateísmo, bastante em voga nos dias atuais, haja vista a expansão do fundamentalismo ateísta. E ao final, mostraremos, na Bíblia, as conseqüências nefastas da rebelião contra o Deus da Bíblia.

1. PECADO: A REBELIÃO HUMANA: A palavra “rebelião”, no hebraico do Antigo Testamento, é “pesá”, sinônimo de “ofensa, pecado e transgressão”, e está geralmente atrelada à rebelião das tribos de Israel contra o Senhor (Is. 1.2; 43.27; 48.8; 66.24; Jr. 2.8,29; 3.13; Ez. 20.38; Os. 7.13; Jr. 33.8). Outra palavra hebraica para rebelião é “marad”, que se encontra em Nm . 14.9 e Js. 22.29, ordenanças para que os filhos de Israel não se rebelassem contra o Senhor. Em Jó 24.13 esse mesmo termo é apresentado, metaforicamente, para descrever a rebeldia das pessoas contra a luz. O uso imediato desse vocábulo está associado aos atos de rebelião contra Deus em diversos contextos, em especial, à rebeldia contra os mandamentos do Senhor (Nm. 20.24; 27.14; Dt. 1.26,43; Js. 1.18; I Sm. 12.14; Sl. 105.28; 107.11; Lm. 1.18). Um evento significativo de rebelião no Antigo Testamento é o dos filhos de Corá, contra Moisés, e consequentemente, contra Deus (Nm. 17.10). O princípio de todas essas rebeliões se encontra em Satanás, aquele que se opôs inicialmente ao Senhor (Ez. 28.24; Is. 14.12-14). Posteriormente, sob a influência de dele, Adão e Eva também tomaram a decisão de seguir seus próprios caminhos ao invés da vontade de Deus (Gn. 3). No grego neo-testamentário, o termo “parapikrasmo” é encontrado apenas duas vezes, em Hb. 3.8,15, em ambas as ocasiões para se referir à rebelião de Israel contra Deus nos tempos da peregrinação pelo deserto. Esse vocábulo grego também remete ao sentido de transgressão, e, na verdade, é isso que é rebeldia: pecado, errar o alvo estabelecido por Deus para nossas vidas. Desde Adão e Eva, homens e mulheres preferem fazer a vontade deles mesmos e não a de Deus (Rm. 5.12).

2. ATEISMO, O HOMEM FOGE DE DEUS: Em sua opção pela rebeldia, homens e mulheres seguem vários cursos em suas existências. Uma delas é o ateísmo, isto é, a negação de que Deus de fato exista. O salmista denomina o ateu de néscio (Sl. 14.1), e vai mais além, mostra que o motivo da opção pelo ateísmo está atrelado à moralidade (v. 2). Isso quer dizer que muitos preferem negar a existência de Deus ao invés de conviver com a realidade que um dia se apresentarão perante Ele para prestar contas de como viveram. Nos dias modernos, o ateísmo se transformou numa espécie de religião, com adeptos, cultos e publicações. Os ateus mais extremados são denominados de fundamentalistas, haja vista que, como muitos religiosos, são irredutíveis em seus posicionamentos, defendendo que apenas eles estão certos e que todos estão errados. Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, e Michael Onfray, entre outros, tornaram-se expoentes do fundamentalismo ateísta. Em seus livros, argumentam que a fé em Deus somente trouxe males à sociedade, colocam a ciência como verdade única e incontestável, e propõem a difusão do ateísmo. O pensamento desses autores, contudo, remete a pensadores antigos, dentre eles, Feuerbach, Friederich Nietzsche, Karl Marx, Charles Darwin e Sigmund Freud, todos eles materialistas, que acreditavam na matéria como única realidade existente. O posicionamento dos ateístas fundamentalistas é um ato de rebelião contra Deus, incita a humanidade a viver distante do Seu Criador. Os cientistas mais moderados reconhecem que atitudes dogmáticas como a de Richard Dawkins é um desserviço para a ciência, na medida em que deixa de perceber suas limitações diante dos mistérios divinos (Ec. 3.11).

3. AS CONSEQUÊNCIAS DA REBELIÃO CONTRA DEUS: Em certo sentido, Richard Dawkins tem razão ao argumentar que a religião fez muito mal à sociedade. Mas a ciência também contribui para muitos males que testemunhamos nos dias de hoje. Basta citar, por exemplo, a utilização da tecnologia com vistas à produção de armas nucleares, as quais, nas guerras, ceifaram muitas vidas. Podemos, assim, afirmar que o problema não está, inerentemente, na religião e/ou na ciência, mas nas pessoas, que em rebeldia contra Deus, agem contra o Criador e o próximo. Patrocinar o ateísmo em nada contribui para o bem da humanidade. Nesses dias tão materialistas, em que as pessoas somente acreditam no que vêem e no que pegam, o resgate da ética, pautada no amor de Cristo, é fundamental para que vivamos em paz. Enquanto os seres humanos escolherem o caminho da rebeldia as conseqüências serão as mais horríveis, pois ficamos à mercê da ira e da condenação divina. Paulo revela esses resultado em sua Epístola aos Romanos (Rm. 1.18-32). Nessa passagem, o Apóstolo trata, principalmente, do ateísmo prático, isto é, daqueles que acreditam na existência de Deus, mas preferem viver como se Ele não existisse. O homem moderno quis livrar-se da ética cristã, patrocinou o ódio e a competitividade, acabou reduzindo-nos a meros animais. Vagando nas selvas de pedra, ficamos desorientados, tornamo-nos escravos dos prazeres, da ganância, do ódio e do poder. Estamos colhendo os frutos podres daquilo que estamos plantando, pois o que homem plantar isso certamente ceifará (Gl. 6.7,8).

CONCLUSÃO: A solução para a humanidade está na rendição de nossas própria vontades à vontade boa, perfeita e agradável de Deus (Rm. 12.1,2). Precisamos nos voltar para Aquele que nos amou de tal modo que deu Seu Filho Unigênito em sacrifício pelos nossos pecados (Jo. 3.16). Rendidos aos Seus pés, poderemos encontrar a paz que nossas almas tanto almeja, a satisfação plena que somente pode ser encontrada nEle (Jo 14.1,27) que é o Reconciliador entre Deus e os homens (II Co. 5.19). PENSE NISSO!

VOCÊ ESTÁ AFLITO! PROCURE O COLO DE DEUS!


Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase? 2 Coríntios 11:29

Hoje, 10 de novembro, é uma data especial, pois comemora-se, neste dia, o aniversário de Martin Lutero. É uma feliz coincidência termos como base bíblica para a nossa reflexão este texto do apóstolo Paulo.

Lembramos duas pessoas que passaram por momentos de aflição, o apóstolo Paulo e Lutero. Este, ao ser defrontado com o Evangelho, tornou-se livre da aflição do pecado. Em consequência passou a viver como liberto, podendo dedicar-se, a partir disso, ao serviço a Deus e às pessoas.

Paulo era um homem de sentimentos muito intensos. Assim, também, era intensa a sua aflição diante do pecado. E, com intensidade, ele defendeu o Evangelho contra os falsos apóstolos que "faziam a cabeça" das pessoas, na comunidade de Corinto. Se enumerou os feitos e as dificuldades que encontrou pelo caminho, ele não o fez para se vangloriar, mas para mostrar a sua fraqueza e as suas limitações. Nelas, ele se considerava forte.

Paulo e Lutero têm muito a nos ensinar. Hoje, as pessoas livram-se da dor física com analgésicos, das aflições, com calmantes e antidepressivos e das doenças da alma, com religiões que facilitam a "relação" com Deus, o perdão dos pecados e a de carro zero.

Os dois homens de Deus mostram que, no canteiro das aflições, pode nascer salvação, fé, perdão, amor, dedicação. A aflição diante do nosso pecado e dos pecados da humanidade encontra acolhida no colo de Deus.


Oremos:

Deus nosso Senhor, acolhe, em teu colo amoroso, as nossas aflições, e abraça-nos com os teus braços amorosos para que possamos aquietar-nos e encontrar ânimo e coragem para viver o teu Evangelho. Amém...

Versículo do dia

E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz e, na sua rebelião, levantaram um capitão, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu não os desamparaste. Neemias 9:17

Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. João 13:34

Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão. Provérbios 8:17

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CRISTO, O CENTRO DE TUDO


Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. 2 Coríntios 10:17

O apóstolo Paulo está muito zangado. Quem não estaria! Bastou ausentar-se para virem outros e semearem diferenças. Na época, não havia escola de Teologia credenciada, ordenação ou algum documento que indicasse a área de atuação específica de cada pregador. Mas, todos poderiam viver em harmonia. Era só lembrar que o específico da atuação não consistia em mostrar quem era melhor orador ou quem conhecia pessoas mais importantes. Importava a mensagem da salvação em Cristo. Mas, não era isso que acontecia em Corinto.

É com tristeza que Paulo escreve à sua comunidade, lembrando que tudo que fez e da forma como o fez foi para trazê-lo para junto de Cristo, sem gloriar-se com proezas, mas agindo com humildade e doçura, somente para que o Senhor fosse engrandecido.

Olhando ao nosso redor, vemos que as coisas não mudaram muito. Não é assim que aqueles que têm as melhores credenciais ou a melhor aparência ganham mais atenção? E isso não só nas empresas ou nos noticiários! Por que quem fala manso é considerado fraco, e quem cede a vez para o outro é considerado tolo? Não poderíamos nós, cristãos, agir de forma diferente? É só lembrar que não somos nós o centro, mas Cristo. A pintura de Lucas Cranach, na qual Lutero está no púlpito , bem num cantinho, e Cristo, bem no meio do quadro , pode ajudar-nos nisso . É do Senhor que nos vem força e humildade. Tudo que temos e somos nos é dado por ele.


Oremos:

Senhor bondoso, eu não preciso ser "o" mais belo, "o" mais inteligente nem ter as melhores credenciais para estar a teu serviço. preciso, sim , que tu estejas comigo, usando o que eu tenho e o que sou, para que seja feita a tua vontade de amor e de compaixão. Amém.

Versículo do dia

Uma voz diz: Clama; e alguém disse: Que hei de clamar? Toda a carne é erva e toda a sua beleza como a flor do campo.Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente. Isaías 40:6,8

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mateus 24:35

Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Isaías 40:29

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

FALAR COM CARINHO, COMO CRISTO FALOU


Além disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; 2 Coríntios 10:1

Começar algo novo nem sempre é fácil. É preciso ter ousadia, paciência, perseverança; ousar e confiar que pode dar certo, mesmo quando parece que tudo vai dar errado, principalmente, quando a novidade pode levar a vida a quem nem esperava por ela.

O apóstolo Paulo ousou levar a palavra da salvação em Cristo para pessoas que viviam além das tradições judaicas. Com humildade, perseverança, muita fé e com as "armas" de que dispunha, fundou diversas comunidades. Quando o apóstolo precisou ausentar-se, outros chegaram. rinham cartas de referências e trouxeram consigo dons interessantes. Desprezavam Paulo, porque este não tinha as mesmas credenciais que eles, por trabalhar com as próprias mãos, por escrever bem e parecer fraco quando se encontrava cara-a-cara com as pessoas. Muitos aceitaram as palavras, as ações espetaculares do recém-chegados e desprezaram Paulo.

Eis a recomendação do apóstolo à sua amada comunidade:não julguem as pessoas pelas aparências! O fato de não esbravejar quando está com eles, não quer dizer que seja fraco. Se não usa as mesmas "armas" que os outrsos, não significa que ele seja menos apóstolo. Cristo foi carinhoso e bondoso. Por isso, Paulo também quer falar com carinho e bondade. Humildade e amor não são fraquezas, mas são dons que criam e aproximam, e não destroem nem separam. Que Deus nos ajude a falar sempre com mansidão e a atrair as pessoas pelo amor.


Oremos:

Bondoso Deus, nós estamos tão acostumados a falar alto, que não ouvimos mais quem fala com mansidão. Ensina-nos a falar com bondade, a ouvir com carinho e a buscar o amor e a reconciliação entre todas as pessoas, filhas e filhos teus. Amém...

Versículo do dia

Os sábios são envergonhados, espantados e presos; eis que rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria, pois, têm eles? Jeremias 8:9

Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. 1 Coríntios 1:24

O SENHOR é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei. Êxodo 15:2

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

* O DEUS QUE COMANDA O FUTURO

Textos: Jr. 29.11 – Is. 44.6; 46.9-13

OBJETIVO: Mostrar que o Deus da Bíblia tem o tempo em Suas mãos e que Ele conhece o passado, controla o presente e anuncia o futuro.

INTRODUÇÃO: Neste trimestre já estudamos que Deus intervem na história. No estudo desta semana, mostraremos que Ele tem o futuro em suas mãos ainda que, nos dias atuais, haja quem diga que o homem é o construtor da história. A Bíblia, no entanto, nos revela que o Senhor sabe o que faz e tem um plano glorioso para o futuro do Seu povo. Ao longo do estudo, faremos um passeio escatológico pelos principais eventos que haverão de acontecer (Ap. 1.1,19).

1. O ARREBATAMETO DA IGREJA E A MANISFESTAÇÃO DO ANTICRISTO: A igreja aguarda, a qualquer momento, o seu arrebatamento para se encontrar com Cristo. Esse é um mistério que somente será compreendido quando vier a acontecer (I Co. 15.51). Sabemos que os santos, aqueles que já dormem no Senhor, ressuscitarão, e os vivos, serão transformados (I Ts. 4.13-17). Isso acontecerá num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta (I Co. 15.51,52). Jesus virá:
1) para levar a Sua igreja para si (Jo. 14.3);
2) para consumar a salvação dos seus (Rm. 13.11);
3) para glorificar os seus (Rm. 8.17);
4) para reconhecer publicamente os seus (I Co. 4.5);
5) para julgar o trabalhos dos crentes (I Co. 3.8,14,15; II Co. 9.6) ;
6) para revelar mistérios que ainda não foram desvendados (I Co. 4.5).
Após o arrebatamento da igreja, dar-se-á, na terra, o início da apostasia através do reino do Anticristo (II Ts. 2.3). Esse será um personagem agirá com a eficácia de Satanás e conseguirá exercer forte influência sobre as massas (Dn. 8.25; 9.27; II Ts. 2.9-12). O seu número, de acordo com João, 666 é (seiscentos e sessenta e seis) (Ap. 13.17,18), e é número de homem.

2. A GRANDE TRIBULAÇÃO E O JULGAMENTO DAS NAÇÕES: O período de intenso poderio satânico, por meio do Anticristo, é denominado de Grande Tribulação (Mt. 24.21; Ap. 7.14). Esse tempo será especificamente para os judeus, mas o mundo inteiro será afetado por essa época de dores (Jr. 25.29-32). A duração da Grande Tribulação se encontra em Dn. 7.25; 9.27 e Ap. 11.2; 12.6,14; 13.5, de modo que, o tempo total da tribulação será de 7 anos, a metade desta, 3 anos e meio, será a Grande Tribulação propriamente dita. Baseado em Ap. 7.14 é possível saber que haverá salvação durante esse dias difíceis. O Anticristo, ou a Besta, estará dominando durante esse tempo (Jo. 5.43). O povo de Israel, depois de ser cúmplice com o governo do Anticristo, terá o pacto rompido e buscará ao Senhor Deus e será salvo, pois Satanás será expulso do céu (Is. 14.12; Ez. 28.16). Haverá, nessa ocasião, a batalha do Armagedom quando as nações da terra se ajuntarem contra Israel (Zc. 12.3,9; 14.2). Jesus virá, em glória e todo o olho o verá (Mt. 24.30; At. 1.7), como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap. 19.16). As nações serão julgadas, não os indivíduos (Mt. 25.32) de acordo com o tratamento dispensado a Israel (Jl. 3.2; Mt. 25.41-43).

3. O REINO MILENIAL DE CRISTO: Após o julgamento nas nações, acontecerá o Milênio, isto é, o reinando de Cristo na terra pelo período de mil anos (Ap. 20.1-6) que tem sido aguardado pelo povo judeu (Lc. 2.38; At. 1.6,7). O objetivo do Milênio é fazer convergir em Cristo todas coisas (Ef. 1.10), estabelecer a paz na terra, eliminando toda rebelião contra Deus (I Co. 15.24-28), fazer Israel ocupar toda a terra que lhe pôr como liderança entre as nações (Is. 11.10); cumprir as profecias a respeito do reino do Messias (Dn. 9.24; At. 3.20-21). O lugar do Milênio será a terra na qual os santos, com Cristo, reinarão (I Co. 6.2). O governo será teocrático (Fp. 2.10,11; Zc. 14.9), pois o Senhor governará toda a terra (Is. 16.5; Lc. 1.32,33). O conhecimento de Deus será universal (Is. 11.19; Jr. 31.34; Hc. 2.14), a piedade prevalecerá (Sl. 22.27; Is. 60.3. Jr. 3.17), bem como a paz e a justiça (Mq. 4.3; Zc. 9.10; Is. 2.4). Para os que estiverem vivos, a vida será prolongada (Is. 65.20,22; Zc. 8.4) e não haverá paralíticos, nem aleijados (Is. 35.5,6) e a fertilidade do sol será maravilhosa (Am. 9.13,14), os desertos desaparecerão (Is. 35.1,6; 40.19) e abundância de água (Is. 30.25; Jl. 3.18). Ao final do milênio, acontecerá uma rebelião de Satanás, a sua última (Ap. 20.7-10; Mt. 25.41) a fim de provar aqueles que nasceram no Milênio.

CONCLUSÃO: A primeira ressurreição se deu antes do Milênio, para aqueles que foram salvos. Após o Milênio, acontecerá a segunda ressurreição, daqueles que serão condenados (Mt. 10.28; Ap. 20.11-15). Os livros serão abertos a fim de incriminar os que negaram o nome de Jesus (Jo. 3.18). Os mortos serão julgados segundo as suas obras, conforme se achava escrito nos livros. Os salvos, poém, desfrutarão dos novos céus e terra (II Pe. 3.7-12; Is. 51.16; Ap. 21.1). Como diz o autor sacro da Harpa Cristã “nesse tempo céu e terra serão a mesma grei”. ALELUIA! - PENSE NISSO!

DISPOSIÇÃO DE AJUDAR


Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos. 2 Coríntios 9:2

O texto bíblixo em apreço fala da disposição dos coríntios a contribuir para a propagação do Evangelho. Já haviam ofertado em outra oportunidade e queriam fazê-lo mais vezes.

Quando li esse texto, pensei que deceria discorrer sobre a disposição de ajudar. Ocorreram-me as desculpas que as pessoas inventam para dizer que não podem ajudar. Nota-se isso, diariamente, na vida da congregação e no viver dos cristãos. Asoportunidades de ajudar são inúmeras. A necessidade de ajuda sempre existe. O que falta são pessoas dispostas a trabalhar.

O exemplo dos membros da Igreja de Corinto é contagiante. Quado outros tomaram conhecimento da disposição dos co´rintios, "a maioria deles ficou muito animada com a boa vontade de vocês"(v.2).

O que motivou os cristãos de Corinto a tomas essa atitude? Eles estavam convencidos de que eles prórpios haviam sido alvos da ajuda do Senhor. Sua disposição foi, pois, fruto do amor de Deus.

Assim como os coríntios, também nós fomos e somos ajudados por Deus. Ele nos ajuda, diariamente, com sua presença, através de Jesus Cristo, que nos perdoa; ajuda-nos com a sua Palavra, revelada na Bíblia Sagrada e que vem a mós na pregação e na Santa Ceia.

Acreditamos que Deus age na nossa vida. Isso nos motiva a trabalhar na divulgação da mensagem de Jesus Cristo a outras pessoas, através das nossas ofertas, dos nossos dons, do nosso trabalho... Qual é a sua disposição?


Oremos:

Senhor, estou disposto a ajudar. Usa-me como instrumento de tuas mãos neste mundo. Obrigado por toda a ajuda que me concedes, diariamente, por meio do teu filho de Jesus Cristo. Amém...

Versículo do dia

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? Salmos 22:1

E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Tiago 5:15

Antes lhe abrirás de todo a tua mão, e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade. Deuteronômio 15:8