terça-feira, 14 de dezembro de 2010

QUANDO O CRISTÃO NÃO ORA





Textos: Js. 9.14 – Jn.1.1-5,11,12,13

E-mail: teinho@teinho.com
Msn: irmaoteinho@hotmail.com

joadsonfreitas@hotmail.com

OBJETIVO: Despertar para os riscos da falta de oração na vida das pessoas e os resultados que essa ausência pode resultar.

INTRODUÇÃO: Orar é um mandamento bíblico, mas é também uma necessidade. Como disse certo pensador, a apostasia começa pelos joelhos. A oração é para a alma o que o oxigênio é para o corpo. A partir de tais assertivas, estudaremos, na lição desta semana, sobre o perigo de deixar de orar. A princípio, meditaremos na situação de Jonas, que, ao invés de orar, resolveu agir, sem a direção de Deus. Em seguida, mostraremos quais são alguns empecilhos à oração. Ao final, meditaremos sobre alguns motivos pelos quais as pessoas não pode deixar de orar.

1. A FALTA DE ORAÇÃO DE JONAS: A história bíblica de Jonas é um caso sui generis de experiência com Deus. Jonas, ao contrário do que se possa pensar, não orou ao Senhor porque sabia que Ele poderia responder. E, conforme sabemos, Deus o havia enviado a profetizar a necessidade de arrependimento aos ninivitas. Ao invés de cumprir a vontade do Senhor, o profeta resolveu tomar uma decisão precipitada, fugiu para não entregar a mensagem recebida de Deus. O temor de Jonas era que a população de Nínive, que oprimia os israelitas, se arrependesse, e o Senhor os poupasse, algo o profeta não desejava. Enquanto fugia, o navio no qual Jonas se encontrava foi acometido por uma violenta tempestade. Os pagãos que acompanhavam o profeta oraram ao Deus de Israel, reconhecendo o pecado de Jonas e poder de livramento do Senhor (Jn. 1.14). Enquanto isso, o profeta fujão se escondia da responsabilidade, ocultando-se em suas credenciais religiosas (Jn. 1.9). Por fim, Jonas percebe que a forma da tempestade passar é que ele, a causa de toda calamidade, seja lançado ao mar e engolido por um grande peixe (Jn. 1.12). Naquele ambiente inóspito, Jonas finalmente resolve orar ao Senhor (Jn. 2.1-9). A oração do profeta é resultante da sua necessidade, ele sabe que não pode esperar em outro que não seja o Senhor, por isso, naquele lugar solitário, pede a Deus, com fé, que o livre daquela situação (Jn. 2.4,7). Deus responde a oração de Jonas, revelando que não importa em que situação estejamos, ainda que haja indisposição para orar, Ele, mesmo assim, está apto a nos ouvir (Jn. 2.7).

2. ALGUNS EMPECILHOS À ORAÇÃO: Existem vários empecilhos à oração, isso porque o homem moderno, diante do modernismo, passou a confiar menos em Deus. Para alguns, a oração é algo desnecessário, uma atitude sem eficácia, praticada por pessoas que não têm coragem de agir. Paulo, no entanto, exorta a Timóteo que “usa a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça em favor de todos os homens” (I Tm. 2.1). Podemos destacar alguns empecilhos à oração:
1) Comodismo – orar é uma atitude de renúncia, significa dizer não a si mesmo, e assumir a posição de dar glória a Deus. Muitos se cansam facilmente da oração, ficam inquietos somente em pensar em orar. Para esse, aplica-se Is. 40.29-31: “Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças. Faz forte ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor”;
2) Distração – existe tanto entretenimento nos dias atuais que os crentes simplesmente não conseguem se concentrar na oração. Há uma justificação considerava plausível para muitos, a de que não têm mais tempo para orar. Como o salmista, precisamos estabelecer prioridades: “eu, porém, invocarei a Deus, e o Senhor me salvará. À tarde, pela manhã e ao meio-dia farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz” (Sl. 55.16,17);
3) Preocupações – Jesus nos instrui a não vivermos perturbados com as vicissitudes do cotidiano, mas nós, em meio a tanta ansiedade, não conseguimos para parar para orar. Ao invés de vivermos preocupados, devemos seguir os conselhos do salmista: “confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá: jamais permitirá que o justo seja abalado (Sl. 55.22);
4) Desânimo – diante de tantas descalabros e injustiças, somos tentados a pensar que Deus não mais responde as orações. Devemos aprender com Paulo, que diz: “Em tudo somos atribulados, porém, não angustiados; perplexos, porém não desanimados” (II Co. 4.8) e com Isaias: “Dizei aos desalentados de coração: sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; ele vem e vos salvará” (Is. 35.3-5).

3. MOTIVOS PARA O CRENTE ORAR: Quando as pessoas não ora, é possível que esteja enfrentando algum obstáculo: falta de comunhão com os irmãos da igreja (I Jo. 3.15), uma língua que profere maldade (Is. 59.3) e desobediência premeditada (Pv. 28.9). Mas Deus trabalha nas situações a fim de que o crente tenha motivos para orar. Às vezes passamos pela escola da aflição, e, por meio dela, somos levados a buscar ao Senhor (Sl. 102.2). Há momentos em que Ele nos deixa sem saída, e quando beiramos ao desespero, e oramos, Ele atente nossas orações (Sl. 102.17). Apesar de tudo, temos motivos para orar, pois recebemos dEle a promessa de que fará o que disse (Nm. 23.19), em Jesus Cristo (Jo. 14.13,14). Portanto, devemos nos achegar com confiança e sinceridade diante do Senhor (Hb. 10.22). Temos razões sobejas para orar, por isso, não devamos seguir o modelo daqueles que, ainda que por um momento, deixaram de orar, e optaram por agir por conta própria, ou buscarem auxílio em pessoas ou lugares inapropriados: Sara (Gn. 15.4), Josué (Js. 9.14), Saul (I Sm. 28.7,8) Davi (II Sm. 21.10), Roboão (I Rs. 12.8), Acazias (II Rs. 1.2,6), Jonas (Jn. 1.12). A oração não descarta a ação, mas essas precisam estar entrelaçadas. Há pessoas que somente oram, e nada fazem, outros muito fazem, mas não oram. Lutero costumava dizer que devemos orar como se todo trabalho dependesse exclusivamente de Deus e trabalhar como se tudo dependesse somente de nós. Aqueles que muito oraram não deixaram de fazer o que deveria, o próprio Lutero é um bom exemplo.

CONCLUSÃO: Somos tentados, todos os dias e a todos os momentos, a deixar de orar. A sensação de auto-suficiência humana nos quer fazer acreditar que podemos resolver tudo sozinhos, como fez Moisés ao ferir o egípcio, a confiar no próprio braço, mas bendito é o homem e a mulher que confia no Senhor (Jr. 17.5-7). Deixar de orar é uma atitude muito arriscada, pois as pessoas que assim procede não cresce espiritualmente (Os. 6.3), deixa de dar prioridade a atuação de Deus (Mt. 6.33), vive a partir do senso de auto-suficiência (Rm. 8.28), não dá glória a Deus em seus projetos (Pv. 3.6) e não aprende a confiar na providência divina (Sl. 118.8). PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!

VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA O ARREBATAMENTO?




Se Jesus(voltasse) arrebatasse agora a sua Igreja, você estaria preparado para subir?

"Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa." Apocalipse 3.11

Na primeira parte deste versículo o Senhor nos garante que não tardaria a vir buscar o seu povo ...
"O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se". 2 Pedro 3:9

Quero te perguntar, como anda a sua vida? o que você tem feito agrada ao Senhor, tem alegrado ou Entristecido o Espírito Santo, dá lhes o direito de ser arrebatado?

"Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do Todo-Poderoso." Joel 1.15

"prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus." Amós 4.12b

Você está preparado para se encontrar com o Senhor, ou está brincando... Pensando que isso não passa de uma grande brincadeira ou Papo de Crente, Direpente você até acredite mas não quer se aproximar do Senhor, E se Jesus voltasse agora, como estaria a sua vida? e como vc ficaria numa situação terrível.
Acorda enquanto a Tempo...

Oi livro de Mateus no Capítulo 25, do Versículo 1 ao 13 nos narra uma parabóla de DEZ VIRGENS, E o Reino de Deus a Elas se assemelha, porém Cinco daquelas Virgens, era loucas e não levarão AZEITE (Não buscarão a Presença do Espírito Santo) e a meia-noite ouvi se um Clamor, aí vem o Esposo, saí lhes ao Encontro, porém aqueles cinco virgens que não levaram azeite, Disse as outras Cinco, Prudentes, daí nos do vosso Azeite, porém elas vós disseram para que não a nós e a vós também ide aos que vem ie comprai, e quando foram comprar, Chegou o Esposo e levou as que estavam ali, as prudentes...

- O que quero quer vc Reflita nesta mensagem, quantas pessoas, são dadas oportunidades para buscar a presença do Senhor, alguns estão dentro da casa do Senhor, enganado a se me mesmo, Um PÉ NA IGREJA E UM PÉ NO MUNDO, pensando que vai subir de qualquer Jeito, de qualquer forma, A Palavra do Senhor nos exorta a sermos Santos por que Ele é Santo.

- Pesem um pouco na sua atitudes, no que vc tem feito, Deus tem se agradado?

- Alguns pensam, posso dá uma escapadinha ali, Jeová não vai se importar não, talvez tenha sido esse o problema das VIRGENS LOUCAS, elas não zelarão daquilo que recebaram um dia, "GUARDA A TUA COROA", nem tiver o cuidado de buscar um concerto, uma restauração, uma mudança de vida, com antecedência, isso significa deisdeixe, não valorizar aquilo que recebeu, não estava sim importando com oque poderia acontecer com suas vidas ou resultado qual seria...

DÊ A DEVIDA IMPORTACIA PARA A SALVAÇÃO E CONSERVE A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO NA SUA VIDA... SERÁ ELE QUE TE LEVARÁ AO ENCONTRO DO SENHOR NOS ARES...

As pessoas que não se preocupa com a sua salvação, e com Zelo pela presença do Espírito Santo na sua vida, PERDERÁ A SUA SALVAÇÃO...

- Alguns deixarão para buscar na última hora, e não haverá mais tempo oportuno, para o concerto almeijado, para a restauração, para voltar ao primeiro amor.

- É muito comum ouvirmos das pessoas dizerem, quando falamos a respeito de Salvação, ir adorar ao Senhor, hoje não , mais um dia quanto eu tiver mais velho eu irei ... E morrerão sem Salvação...morrerão sem conhecer a JESUS...

Quantos não tem deixado para se aproiximar de Deus na última hora; Ei a Palavra do Senhor diz que " O dia da Salvação é hoje".

- Isaías 55.6 Diz: " Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto."

Busque ao Senhor...
Aceite hoje, por que a qualquer momento nos seremos tirado desse mundo...
e irei morar com o Senhor JESUS...

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.

E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." João 14.1-3

DEUS É FIEL e virá buscar a sua Igreja FIEL, LAVADA E REMIDA NO SEU SANGUE...

Aguardei o tão esperado momento ...

Abraços

Que o Senhor JESUS fale ao Seu coração e te guie...

A PAZ DO SENHOR JESUS

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Oração que Conduz ao Perdão



Sl. 51.10 – Leitura Bíblica: Sl. 51.1-13
joadsonfreitas@hotmail.com

Objetivo: Ensinar os alunos a terem um espírito quebrantado em oração que é um poderoso instrumento para restaurar a comunhão com Deus.

INTRODUÇÃO
O pecado é uma realidade, ainda que alguns supostos especialistas tentem negá-lo. A Bíblia está repleta de exemplos de pecadores. Os noticiários impressos e televisivos também constatam essa verdade. Mesmo assim, sabemos que Deus não é contra os pecadores, Ele é gracioso e está disposto a perdoar aqueles que se arrependem. Na aula hoje, estudaremos a respeito do pecado e do perdão na Bíblia, atentaremos especificamente para o Salmo 51, e ao final, veremos como Deus lida com os pecadores que oram em arrependimento.

1. PECADO E PERDÃO NA BÍBLIA
Alguns estudiosos modernos tentam negar a realidade do pecado, extraem a responsabilidade do indivíduo, levando-a a condição social. A Bíblia, no entanto, revela o pecado tanto como uma tendência (Rm. 5.12) quando uma condição (I Jo. 1.10). Existem várias passagens na Bíblia que tratam a respeito do pecado. No Antigo Testamento, as palavras para pecado são: hatã – que significa “estar em falta perante Deus” (Gn. 20.6; Js. 7.11); e pesa – cujo significado principal é o de transgressão ou rebelião (Ex. 22.9; I Rs. 12.19; Is. 1.2; Am. 2.4-6). No Novo Testamento, pecado é hamartano, que dá idéia de “perder o foco” (Rm. 3.23). O pecado é uma condição perante Deus e que traz conseqüências (Jô. 5.14; I Co. 15.34). A Escritura revela a universalidade do pecado, isto é, todos pecaram, por isso foram distanciados de Deus, e o salário do pecado é a morte espiritual (Rm. 6.23). Perdão é aphesis em grego que, em Ef. 1.7; Cl. 1.14, está relacionado à redenção dos pecados, bem como no contexto de Mt. 26.28, por ocasião da celebração da Ceia do Senhor. Em prosseguimento a essa mensagem, os apóstolos pregaram que Jesus morreu e ressuscitou para o perdão dos pecados (At. 2.38; 5.31; 10.43; 13.38; 26.18).

2. SALMO 51, A ORAÇÃO DE UM PECADOR
O Salmo 51 foi escrito por Davi, por ocasião do seu pecado contra Deus, registrado em II Sm. 11.12. Nesse cântico, o salmista reconhece seu pecado e o apresenta perante Deus (Sl. 51.1-3). Em seguida, suplica ao Senhor que o perdoe dos seus pecados (Sl. 51. 1-2,7,9). Ele sabe que o pecado traz fardo à consciência, por isso, suplica ao Senhor que o livro daquele peso (Sl. 51. 8,12). O salmista não deseja mais pecar, por isso, pede ao Senhor que o dê graça para prosseguir (Sl. 51.10-11, 14). O pecado distancia o pecador da presença de Deus, por essa razão, Davi pede ao Senhor que permita que ele possa novamente se aproximar de Deus (Sl. 51.15). O salmista toma a decisão resoluta de mudar sua prática de vida, e isso será realizado melhorando a vida das pessoas que estão ao seu redor (Sl. 51.13) e glorificando a Deus (Sl. 51.16,17,19). Esse é um salmo de arrependimento, nele Davi abri sua alma perante Deus, reconhecendo sua condição pecaminosa. Ele implora não pela justiça de Deus, pois sabe que se essa vier não será possível escapar. Os pecados do salmista trouxeram implicações terríveis, ele destruiu a vida de um homem íntegro e da sua esposa. Davi, inicialmente, pensou que pudesse fugir dos olhos de Deus, foi assim desde o princípio, com Adão e Eva, mas a voz profética de Deus foi manifestada nas palavras de Natã. Davi chorou diante de Deus, suplicando pelo seu perdão, implorando por graça e misericórdia.

3. DEUS PERDOA OS PECADORES
Deus não se agrada do pecado, pois sendo Ele santo, pode haver conivência com o pecado. Mas o próprio Deus proveu uma saída para o pecado, pois Ele amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho, para que todo Aquele que nEle acredita, isto é, em Seu sacrifício vicário, não pereça em seus pecados, mas tenha a vida eterna (Jo. 3.16). Em sua Epístola aos Romanos, Paulo diz que Deus demonstra Seu amor para conosco pelo fato de ter nos amado, sendo nós ainda pecadores (Rm. 5.8). Todos pecaram, o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo (Rm. 6.23). A partir do momento em que recebemos a Cristo, passamos assumir a condição de filhos, e recebemos, de Deus, o espírito de adoção, por meio do qual clamamos Aba, Pai (Rm. 8.15; Gl. 4.5). Por esse motivo, o cristão não tem mais prazer em pecar, onde abundou o pecado passa a superabundar a graça de Deus (Rm. 5.20). Isso não quer dizer que o cristão esteja isento do pecado, pois não há quem não peque, aquele que diz não pecar, faz Deus mentiroso (I Jo. 1.10), por outro lado, há algo de errado quando o cristão começa a ter prazer em pecar, pois o que é nascido de Deus não vive na prática do pecado (I Jo. 3.4-9). É nesse contexto que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (I Jo. 1.9).

CONCLUSÃO
Não adianta o ser humano fugir da verdade evidente do pecado. Essa é uma realidade bíblica, atestada pela história, motivo de matérias nos jornais e vivida na experiência humana. Todos pecaram, pois não há quem não peque (I Rs. 8.46), ainda assim, há esperança para o pecador que ora em arrependimento. Como Davi, podemos orar com o coração quebrantado, apresentarmos diante do Senhor nossos pecados, e obter perdão. Pois conforme nos lembra o sábio, “o que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Pv. 28.13). JESUS TE AMA... PENSE NISSO.

Deus é Fiel e Justo!



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O MINISTÉRIO DA INTERCESSÃO




Textos: Ef. 6.18 – Gn. 18.23-29,32,33
E-mail: teinho@teinho.com
Msn: irmaoteinho@hotmail.com




OBJETIVO: Ensinar a exercerem, através de Cristo, impulsionados e capacitados pelo Espírito Santo, o ministério da intercessão.

INTRODUÇÃO: Por quem devemos orar? Em uma sociedade individualista, existe uma tendência das pessoas orarem apenas por si próprias. No estudo desta semana abordaremos o sublime ministério da intercessão. Inicialmente, destacaremos a relevância desse ministério, em seguida, trataremos a respeito da intercessão no Antigo e no Novo Testamento.

1. INTERCESSÃO, UM MINISTÉRIO: A definição dicionarizada de intercessão diz que “se trata do ato de rogar, suplicar, pedir por outrem”. O verbo interceder tem importância crucial no ministério (serviço) cristão, isso porque não fomos chamados apenas para nos importar conosco, mas também a lembrarmo-nos dos outros, tanto em oração quanto em ação. A palavra de Deus nos orienta a se alegrar com os que se alegram, mas a também chorar com os que choram (Rm. 12.15). E isso se aplica as diversas dimensões da vida cristã, precisamos ser solidários com as necessidades dos irmãos, todos, mas principalmente para com os domésticos da fé (Gl. 6.10). A igreja moderna, como resultado do individualismo, deixou de praticar a comunhão, que não devam se restringir apenas as horas do culto. Os círculos de oração surgiram com o propósito de integrar irmãos e irmãs em propósitos conjuntos de intercessão. Devemos lembrar o que Jesus disse a respeito da sua presença entre aqueles que estivessem reunidos (Mt. 18.20), isso inclui também a intercessão na oração. A intercessão deva levar em conta a dimensão integral da vida do cristão, oração e ação. Há momentos em que podemos tão somente orar, mas não devemos desconsiderar as situações nas quais é possível agir. Deus pode estar querendo que nós não apenas oremos pelo irmão ou irmã necessitada, mas que também sejamos capazes de tomar alguma atitude.

2. A INTERCESSÃO NO ANTIGO TESTAMENTO: A palavra intercessão, em hebraico, é palal e ocorre cerca de oitenta vezes, cujo sentido geral é “orar”, mas em aproximadamente cinqüenta vezes, essa palavra parece no sentido de “interceder”. Exemplos desse tipo de oração é a intercessão de Moisés pelo povo de Israel (Nm. 11.21; 21.7; Dt. 9.20). Em I Sm. 2.25 é posta a questão: “Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria matar”. Samuel é justamente um modelo exemplar de alguém que intercede pelo povo de Deus (I Sm. 7.5; 12.19,23); e Salomão na ocasião em que o templo foi dedicado ao Senhor (I Rs. 8.22ss). Daniel orou pelo povo que se encontrava no cativeiro babilônico (Dn. 9.4,20) e Esdras também intercedeu pelos judeus após o retorno deste (Ed. 10.1ss). Mas há uma ocasião específica na qual Deus orienta Jeremias a não interceder, isso em decorrência do pecado premeditado dos judeus (Jr. 7.16; 11.14; 14.11). Há outros casos de intercessão no Antigo Testamento, entre eles destacamos: I Rs. 13.6; II Rs. 4.33; II Cr. 30.18; Jr. 37.3; Jó. 42.8ss). Conforme depreendemos desses textos, a prática da intercessão era comum na religiosidade judaica. Esses exemplos veterotestamentários são suficientes a fim de estimular os crentes da atualidade a intercederem pelo próximo.

3. A INTERCESSÃO NO NOVO TESTAMENTO: No Novo Testamento, interceder é entynchanõ em grego e significa “fazer uma petição por outra pessoa”. O uso desse termo também tem um caráter político, haja vista que o povo judeu intercedeu a Festus que interviesse contras as atividades evangelísticas de Paulo (At. 25.24). No plano espiritual, a intercessão, grosso modo, é uma atuação do Espírito Santo que faz com que nossas necessidades sejam conhecidas perante Deus (Rm. 8.27). Jesus também tem atuação direta na intercessão, pois Ele é o Sumo Sacerdote que serve de Mediador entre Deus e os homens no céu (Rm. 8.34; Hb. 7.25). Outra palavra grega, que se refere à intercessão, é hyperentynchanõ, uma variação de entunchanõ, que ocorre apenas em Rm. 8.26 que se refere à intercessão do Espírito de Deus pelo povo quando esse tem dificuldade para orar em tempos de aflição. O vocábulo enteuxis é um substantivo raro, que pode ser encontrado em I Tm. 2.1, e admoesta Timóteo, enquanto líder, a orar por todas as pessoas, fazendo intercessão por elas perante Deus. Em I Tm. 4.5, euteuxis se refere à consagração dos pedidos a Deus através da oração. Em regra geral, a igreja é instruída a interceder uns pelos outros (Tg. 5.16; Ef. 6.18). Na verdade, essa deva ser uma prática comum, a intercessão e a ação em prol dos irmãos necessitados (At. 12.5; 13.3). Não esqueçamos que é dever de todo crente orar uns pelos outros (I Jo. 5.16; I Tm. 2.1,8). O exercício do ministério da intercessão demonstra atitude de perseverança (Mt. 15.22-28), altruísmo (Rm. 9.3) e empatia (Rm. 12.15).

CONCLUSÃO: A igreja cristã precisa redescobrir o valor da intercessão. Não esqueçamos de orar uns pelos outros. Quanto mais exercitamos o ministério da intercessão, mais demonstramos que somos capazes de pensar mais nos irmãos necessitados e menos em nós mesmos. Se quando oramos exercitamos a piedade, multiplicamos essa prática em poder se o fizermos também com súplicas. Em dias de tanto egoísmo, marcados pelo individualismo, o desafio do cristão é o de focar em direção ao outro, sentir as suas dores, interceder (e agir) por ele. PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!