Mas certamente cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, queimando incenso à rainha dos céus, e oferecendo-lhe libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, temos feito, nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; e então tínhamos fartura de pão, e andávamos alegres, e não víamos mal algum. Jeremias 44:17
É muito comum, em nosso país, vermos festas religiosas em que se apresentam oferendas a diversos deuses e deusas. Ofertas estas que, supostamente, asseguram a simpatia da divindade, abrindo epaço para que se peça um favor ou uma "graça".
A época do profeta Jeremias (século VII a.C) é muito turbulenta. A Assíria perde seu reinado para a Babilônia e, no vácuo dessa troca de podependência. Josias, rei de Judá, implantou um sistema de reformas no templo, em Jerusalém, pois fora introduzida na fé judaica a adoração a uma "consorte de Deus", uma deusa da fertilidade, a qual chamavam de "Rainha do Céu". Acreditavam que dela dependia a abundância da vida.
Sofremos, constantemente, a tentação de venerarmos deuses e deusas. Misturamos à adoração a Deus elementos estranhos à nossa fé: sal grosso para fazer limpeza espiritual, lenço abençoado, pessoas mortas que fazem milagres, amuletos que protegem do mal... Isso contraria o primeiro mandamento, "Eu sou o Senhor teu Deus, você não deve ter outros deuses além de mim", do qual depende a nossa ética religiosa, a pregação e toda a vida cristã.
A graça de Deus não necessita ser comprada, reforçada e nem Deus, bajulado com nossos presentes. O que ele nos pede é misericórdia, compaixão, justiça e amor ao próximo, como forma de adoração e agradecimento pela libertação que nos é oferecida gratuitamente em seu Filho Jesus Cristo.
Oremos:
Senhor, único Deus, Rei do Céu! Graças por nos dares tudo o que necessitamos para viver. Ajuda-nos a resistirmos às tentações de adorar outros deuses e deusas, colocando nossa confiança no pó. Fortalece nossa confissão: só tu és Senhor! Só tu, ó Altíssimo! Amém.
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