sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

* O VALOR DO ESTUDO DA BÍBLIA


Texto: Sl. 119.97 – Sl. 119.11-19

OBJETIVO: Mostrar que o estudo da Bíblia é fundamental para conhecermos o Deus do livro e para crescermos espiritualmente.

INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, a última do trimestre, refletiremos a respeito da importância do estudo da Bíblia. Muitas pessoas dizem que lêem a Bíblia, alguns já a leram várias vezes. Essa é uma atitude louvável, isso porque, infelizmente, conforme comprovam as pesquisas, a maioria das pessoas não têm o costume de ler o Livro Sagrado, nem mesmo os evangélicos. No intuito de contribuir para a mudança dessa triste realidade, objetivamos, com este estudo, estimular os cristãos ao estudo da Sagrada Escritura. A princípio, mostraremos a relevância do estudo da Bíblia, em seguida, apresentaremos alguns encaminhamentos interpretativos, e, por último, destacaremos seus benefícios para o cristão individualmente, bem como para toda a igreja.

1. A RELEVÂNCIA DO ESTUDO DA BÍBLIA: Alguns cristãos pensam que estudar a Bíblia é apenas tarefa de teólogos e pastores. Esse é um equívoco, o estudo da Bíblia não deve ser visto apenas como uma particularidade dos eruditos. Não apenas os pastores ou professores e alunos de teologia precisam estudar a Bíblia. Deus espera que todos nós nos utilizemos dos recursos necessários para o conhecimento de Sua Palavra. Antes de ouvirmos essa Palavra, precisamos primeiramente compreendê-la, e foi justamente isso que o Eunuco de Candace necessitava, e, para tanto, teve o auxílio de Filipe (At. 8.27-31). Não é difícil compreender e interpretar mal as Escrituras, desde o princípio Satanás busca deturpar a Palavra de Deus (Gn. 3.4). Por causa da natureza humana pecaminosa, é comum as pessoas introduzirem sentidos particulares (eisegese) ao conteúdo bíblico ao invés de buscarem o sentido no texto (exegese). As pressuposições humanas, isto é, as visões interesseiras podem influenciar na interpretação do texto. Por isso, não poucas vezes, existem aqueles que se aproximam da Bíblia apenas para comprovar o que já defendem, sem deixar que Deus fale, pelo Seu Espírito, através do texto. Oremos e peçamos ao Senhor que, conforme Ele fez aos discípulos, no caminho de Emaús, possamos compreender, interpretar e aplicar a verdade bíblica de acordo com Sua revelação (Lc. 24.44-45).

2. PRINCÍPIOS INTERPRETATIVOS NO ESTUDO DA BÍBLIA: Do mesmo jeito que há quem defenda que o estudo da Bíblia é apenas para teólogos, há quem argumente que a Bíblia não carece de interpretação. Esse é um outro equivoco, pois, na verdade, todos nós interpretamos a Bíblia quando a lemos. Ainda que seja uma leitura superficial, tenderemos a atribuir algum sentido ao texto. Um problema a esse respeito é que, em algumas ocasiões, não atentamos para o texto, mas apenas para versículos isolados, descontextualizados. Isso faz toda diferença no processo interpretativo e pode conduzir a falácias em relação ao texto bíblico. A fim de evitar que isso aconteça, recomendamos, a seguir, alguns princípios para compreensão e interpretação da Bíblia:

1) o significado do texto é aquele padrão que o autor desejou transmitir através de palavras – precisamos entender o que o autor do texto bíblico quis dizer no contexto imediato no qual ele e seus leitores se encontravam;
2) as implicações são aqueles significados dos quais o autor não estava ciente, mas que, apesar de tudo, se enquadram legitimamente no padrão de significado por ele pretendido – o objetivo da interpretação é compreender não apenas o significado dos autores num determinado contexto, como também as implicações que esse mesmo texto tem para nós nos dias atuais, algumas dessas implicações podem ser legítimas – que tenham o respaldo bíblico, ou ilegítimas – que não se coadunem a revelação bíblica;
3) a significação diz respeito à maneira como nós, enquanto leitores, respondemos ao significado de um texto – durante o estudo de um determinado texto (quiçá de um livro da Bíblia) precisamos nos perguntar: qual a significação desse texto para mim (ou para nós) hoje? Para compreender o que o autor queria dizer num determinado contexto, podemos nos valer de recursos diversos, principalmente de traduções distintas da Bíblia, bem como de dicionários e comentários. Para a interpretação do texto, devemos estar atentos à voz do Espírito Santo, e, em oração, buscar ouvir o que o Senhor tem a dizer e a obedecê-LO (Ap. 2.11,17).

3. BENEFÍCIOS DO ESTUDO BÍBLICO: O estudo da Bíblia é fundamental para a saúde individual do cristão bem como de toda a igreja. Destacamos alguns dos benefícios que o estudo bíblico traz à igreja:

1) o conhecimento – ainda existe algum preconceito em algumas congregações em relação à busca do conhecimento bíblico. É uma pena que isso aconteça, pois, conforme nos instruiu o Senhor, a utilização da mente no conhecimento de Deus é um ato de amor (Mc. 12.30), Paulo também nos orienta quando ao culto racional ao Senhor (Rm. 12.1-2);

2) amadurecimento – a igreja que estuda a Bíblia não se deixa levar pelos ventos de doutrinas e modismos que surgem no seio evangélico (Ef. 4.14; Os. 4.6; 6.3; Pv. 4.7). Por causa da falta de conhecimento, muitas igrejas que já deveriam estar amadurecidas são tomadas por “meninices”, a emoção não se fundamenta na exposição da Palavra, mas em experiências pessoais, algumas delas distanciadas da Palavra de Deus;

3) apologética – uma igreja que estuda a Bíblia tem fundamento para defender a fé que uma vez foi entregue ao santos (Jd. v. 3). As seitas e heresias se espalham como fogo em palha e não poucos estão sendo devorados pelos seus ardis. A igreja que investe na formação bíblica de seus membros não teme as setas inflamados do inimigo, na verdade, ela avança, pois as portas do inferno não a podem resistir (Mt. 16.18).

CONCLUSÃO: O contexto evangélico brasileiro tem sido marcado nesses últimos anos pelo superficialismo. A ausência de conhecimento bíblico tem trazido conseqüências desastrosas a muitas igrejas. Mas nem tudo está perdido, existem muitos que não se dobraram diante dos profetas de Baal. Precisamos resgatar o antigo interesse pelo estudo da Bíblia, seja na Escola Dominical e nos cultos de ensino. O estudo aprofundado da Escritura Sagrada trará benefícios tanto para a igreja em geral quanto aos crentes individualmente. As igrejas mais saudáveis são aquelas que investem no estudo da Palavra de Deus. PENSE NISSO!


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Plano de Leitura da Bíblia

Versículo do dia

Fez com que as suas maravilhas fossem lembradas; piedoso e misericordioso é o SENHOR. Salmos 111:4

Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus;E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Atos dos Apóstolos 7:55,56
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

* A IGREJA SERVA DA BÍBLIA

Textos: Jo. 14.23 – Sl. 119.41-50

OBJETIVO: Mostrar que a verdadeira igreja de Cristo tem a Bíblia por fundamento, e a ela se submete em todas as coisas.

INTRODUÇÃO: Um dos problemas cruciais, ao longo da história da igreja, foi a identificação do papel que a Bíblia deveria ocupar em relação à igreja. Ciente dessa problemática, analisamos, no estudo desta semana, a relação entre a Igreja e a Bíblia. A princípio, mostraremos como o Catolicismo Romano abordou essa questão, em seguida, veremos o posicionamento adotado pela Reforma Protestante. Ao final, refletiremos a respeito da importância do resgate a esse princípio reformado, restaurando, à igreja, a condição de serva da Palavra de Deus.

1. A IGREJA E O CÂNON DA BÍBLIA: Ao longo da história da igreja houve uma tensão entre a autoridade eclesiástica e a bíblica, e essa se tornou mais intensa na constituição do cânon. A palavra “cânon” significa “vara de medir”, “regra” e “norma”. No sentido teológico, refere-se à identificação dos livros que de fato foram inspirados pelo Espírito Santo para a instrução e salvação em Jesus Cristo (II Tm. 3.16,17). A igreja, no ano de 397 d. C., a partir de determinados critérios, entre eles, a autoridade do autor do livro e a evidência interna de inspiração, elegeu os livros que deveriam compor a Bíblia. A canonicidade, por conseguinte, é determinada pela inspiração, não pela igreja. É Deus, e não a igreja, quem valida a autoridade da Bíblia. O sentido de “cânon” é aplicado, às Escrituras, em sua acepção ativa, isto é, a Bíblia, e somente esta, é a norma de fé e prática da Igreja. A verdade transmitida pelas Escrituras Sagradas, e por nenhum outro meio, é que constituiu cânon ou fundamento das verdades da fé. Os 29 livros do Antigo Testamento, e os 27 do Novo, que atualmente compõem a Bíblia, baseados em critérios, prioritariamente internos (no texto bíblico), e posteriormente, externos (no contexto eclesiástico), fundamentados na inspiração do Espírito Santo, perfazem os 66 livros da Bíblia.

2. CATOLICISMO: A BÍBLIA SERVA DA IGREJA: Ainda que a Igreja Católica Romana dê certa proeminência à Bíblia, seus teólogos, freqüentemente, a subordinam à tradição. O Concílio Vaticano II afirmou que tanto a Escritura quanto a tradição são sagradas e têm, ambas, procedência divina. Nessa concepção, a Igreja está investida com autoridade para determinar o que deva ser crido, ainda que uma determinada crença esteja em desacordo com a Bíblia. Como resultado dessa posição, muitos dogmas surgiram, ao longo da história do catolicismo romano, que não se coadunam com a revelação bíblica, basta citar, como exemplos, a Assunção de Maria e a Infalibilidade Papal. No período da Idade Média, o conceito de Escritura, dentro do Catolicismo, foi ampliado a fim de abranger não só os escritos bíblicos, bem como os apócrifos e os textos dos país da igreja que eram considerados normativos.

3. REFORMA: A IGREJA SERVA DA BÍBLIA: A Reforma Protestante não rejeitou a tradição cristã, mas a subordinou ao crivo da Escritura. A máxima Sola Scriptura – somente a Escritura – norteou o pensamento dos reformadores, principalmente diante do embate teológico com a Igreja Romana. De acordo com Lutero, “a igreja de Cristo não tem poder para estabelecer qualquer artigo de fé, nunca estabeleceu e jamais estabelecerá qualquer um deles”. O teólogo protestante Karl Barth afirmou, com bastante propriedade, que “a Escritura está nas mãos da igreja, mas não debaixo do poder da igreja”. De modo que, para o pensamento reformado, a igreja deva interpretar a Bíblia sob a direção do Espírito Santo, pois é Ele quem aprofunda, amplia e ilumina a verdade bíblica para a igreja (I Co. 2.10-14). A igreja precisa ter cautela para não impor a sua agenda ao Espírito e a Escritura, manipulando textos em conformidade com seus interesses.

4. A SUBMISSÃO DA IGREJA À PALAVRA: Seguindo o princípio reformado, a Igreja busca na tradição bíblica o alicerce para sua fé e prática. O compromisso da igreja cristã é com a verdade, não aquela resultante de meras discussões humanas, mas da Palavra de Deus (II Co. 4.1,2). A exposição da Bíblia, nos púlpitos das igrejas evangélicas, precisa se tornar prática comum. Essa atitude é necessária porque, em virtude dos movimento pós-pentecostais (denominados por alguns de neopentecostais) estão colocando a experiência acima da Palavra. É tarefa da igreja a proclamação da mensagem do evangelho de Jesus Cristo conforme testemunhado por profetas e apóstolos (Mt. 28.19,20; Mc. 16.16). Faz-se necessário também que se retorne à exposição bíblica, isto é, a prática de ler um texto, melhor ainda, um livro da Bíblia, fazer um explanação versículo por versículo, deixando que Deus fale e aplica a Palavra às igrejas. Algumas igrejas usam a Bíblia, mas a transformam numa “colcha de retalhos”, certos pregadores coletam os versículos bíblicos de acordo com seus interesses pessoais. A submissão à Palavra de Deus se dá através da leitura e exposição textual, sem deixar de considerar o estudo exegético, e, ao mesmo tempo, sem deixar de dar liberdade ao Espírito para falar aos corações.

CONCLUSÃO: A igreja de Jesus não se deixa levar por tradições humanas, não é escrava da razão ou dos interesses subjetivos de quem quer que seja. Ela se dobra diante da Palavra de Deus, é a Bíblia, e não qualquer outro livro ou pensamento, que dita as regras de fé e prática daqueles que estão em Cristo. Toda igreja genuinamente evangélica prima pela exposição bíblica a fim de ouvir o que o Espírito tem a dizer e a obedecê-LO (Ap. 2.7,11.16). PENSE NISSO!

VOCÊS TERÃO NOVAS FORÇAS!


E vós vereis e alegrar-se-á o vosso coração, e os vossos ossos reverdecerão como a erva tenra; então a mão do SENHOR será notória aos seus servos, e ele se indignará contra os seus inimigos. Isaías 66:14

Israel encontra-se em decadência. A situação do poco no exílio, na Babilônia, acabara com toda a esperança e força para viver. De volta para casa, encontra sua terra devastada, a casa desarrumada. Totalmente desanimado, defronta-se ainda, com aqueles que duvidam da força revigoradora de Deus. A promessa de um tempo novo ainda não se cumpriu.


Nessa situação, o profeta fala d e esperança. Anuncia um novo tempo, uma cidade nova, um povo farto. O consolo vem da parte Deus: os desanimados ficarão contentes e terão novas forças. As plantas ressequidas torna-se-ão viçosas. Haverá brotos e flores. Na nova cidade, haverá alimento em abundância. Os corações aflitos serão consolados e acariciados. Os olhos verão a paz, que será como um rio d e águas abundantes.


A esperança anunciada pelo profeta, no meio das dificuldades, não pode ser percebida com os olhos naturais, mas, apenas, com os olhos da fé. É somente ela que faz ver, que produz regozijo e vigor. Deus cumpre as suas promessas, a seu tempo.


A época de Advento aponta, em especial, para a esperança de que Deus revigora as nossas forças, em meio a uma casa desarrumada ou arrasada. O sinal mais concreto e palpável dessa promessa foi revelado com o nascimento de Jesus. Através dele, o Pai começou a regar as plantas, para que voltem a crescer viçosas e fortes. Quem crê nisso, terá novas forças para arrumar a casa.


Oremos:


Senhor, fortalece a nossa fé, concede que a planta da nossa vida recupere o vigor do broto novo; que nossos corãções tenham prazer em teu amor, mesmo em tempos de dor e sofrimento. Amém.

Versículo do dia

Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. Isaías 55:2

E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer?E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. Lucas 3:12,13

Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. Apocalipse 22:7

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

* A COMPLETUDE DA BÍBLIA

Textos: Ap. 22.18 – II Pe. 1.16-21; 2.1

OBJETIVO: Mostrar que na Bíblia, conforme dispomos hoje, é completa, por isso, constitui-se em pecado grave adicionar, subtrair, substituir ou modificar quaisquer de suas partes.

INTRODUÇÃO: Nos dias atuais, como já nos tempos dos apóstolos, muitos se insurgem contra a Bíblia, adicionando, subtraindo, substituindo ou modificando seu conteúdo. Faz-se necessário que tenhamos o devido cuidado para não incorrermos no erro de ir além ou aquém do que nos fora revelado. Partindo dessa premissa bíblica, estudaremos esta semana a respeito da ortodoxia bíblica, em seguida, sobre a completude da mensagem bíblica, e por fim, das formas de deturpação do texto bíblico.

1. A ORTODOXIA BÍBLICA: A palavra “ortodoxia” vem de dois termos gregos, “orto” – correta, e “doxa” – opinião. O significado desse termo, portanto, tem a ver com uma abordagem adequada em relação a determinado conteúdo. Em relação à Bíblia, a ortodoxia bíblica diz respeito à correta aproximação do texto. Devido a condição pecaminosa, o ser humano, desde os tempos antigos busca deturpar os ensinamentos de Deus. Após a revelação expressa do Senhor a Adão e Eva, em Gn. 3, Satanás os levou a interpretar mal a mensagem divina, levando-os a pecar. Eles também tiveram culpa por tomarem a iniciativa de subverter a palavra de Deus com vistas à satisfação de seus interesses egoístas. O Inimigo orientou-os a contradizer aquilo que já havia sido dito por Deus, que se comessem do fruto da árvore certamente morreriam. Eva fez um acréscimo à revelação, afirmando que não poderiam sequer “tocar” no fruto. O resultado de todo esse impasse foi o pecado, o distanciamento de Deus, o Criador. Do mesmo modo, muitos hoje buscam pensamentos humanos, afastando-se da revelação bíblica a fim de cumprir seus prazeres egoístas. São as doutrinas heterodoxas, produto da invencionice humana, que nada tem a ver com aquilo que nos fora dado no evangelho de Cristo.

2. A COMPLETUDE DA MENSAGEM BÍBLICA: A fim de não recairmos nas tendência heterodoxas, isto é, dos ensinamentos contrários à Bíblia, ou melhor, à ortodoxia, é preciso atentar para a completude, a suficiência da Bíblia. Somente podemos conhecer a Deus a partir da Sua auto-comunicação. Não podemos buscar o conhecimento de Deus em qualquer outra fonte senão aquela que Ele mesmo nos legou. Nesse sentido, dizemos que a Bíblia é completa, isto é, nela podemos encontrar tudo o que nos é necessário. Ela nos é suficiente para conhecermos quem é Deus, como Ele se relaciona conosco, e principalmente o que fez para que pudéssemos ser salvos da condenação do pecado. O pecado é uma realidade revelada pela Bíblia, após a criação o primeiro casal caiu, se rebelando contra o Criador (Gn. 3). Por meio da Bíblia podemos saber que existe apenas um mediador entre Deus e os homens, e este é Jesus Cristo, Ele é o caminho, a verdade e a vida (Jo. 14.6; At. 4.12; I Tm. 2.5). Temos a expectação da realização plena da salvação em sua dimensão escatológica, o momento no qual surgirão novos céus e terra (Is. 65.17; II Pe. 3.13; Ap. 21.1). Nós, os crentes em Cristo, aguardamos ansiosamente, e com esperança, o soar da trombeta, dia em que os mortos ressuscitarão e os vivos serão transformados (I Ts. 4.13-17). Enquanto esse dia não chega, a Bíblia nos instrui para que cresçamos em santificação (II Tm. 3.16,17).

3. AS DETURPAÇÕES DO CONTEÚDO BÍBLICO: Infelizmente, a Bíblia tem sido alvo de deturpações, isto é, de abordagens distantes daquilo a que ela se pretende. Algumas pessoas estão adicionando revelações estranhas à verdade bíblica, e, a esse respeito, temos uma contundente advertência em Ap. 22.18. Aqueles que acrescentam, de acordo com seus interesses escusos qualquer conteúdo à mensagem do evangelho, pagarão um preço caro. Outros, ao invés de adicionar, subtraem aquilo que acham ser pesado demais para suportar, principalmente os coniventes com o pecado, que não querem se dobrar diante dos ensinamentos de Deus. Esses também não ficaram impunes diante do julgamento divino, pois Deus não admite que sua mensagem seja alterada (Ap. 22.19). Fiquemos atentos para com aqueles que pregam outros evangelhos nas igrejas, evangelhos esses que Paulo jamais pregaria (Gl. 1.8). Existem hoje muitas traduções da Bíblia, com conteúdos modificados, traduções feitas por pessoas que sequer conhecem bem os idiomas bíblicos – hebraico e grego – cuja função não é outra senão acomodar sua pressuposições ao conteúdo dessas pseudo-bíblias. A deturpação também acontece sempre que acontece uma substituição da revelação bíblica por outra mensagem. Algumas igrejas adotam livros outros, colocando-os em posição de superioridade em relação à Bíblia, ou mesmo pondo seus dogmas e tradições humanas diante do evangelho de Cristo (Mc. 7.13). Nesses dias tão controvertidos para a igreja do Senhor, precisamos ter o cuidado necessário para não decairmos no engano da deturpação da Bíblia, ou mais especificamente, do evangelho genuino de Cristo.

CONCLUSÃO: Não precisamos de revelações outras que não se coadunem com a mensagem do evangelho de Cristo. A Bíblia nos é inteiramente suficiente e, para isso, é válido lembrar a célebre declaração latina dos reformadores - Sola Scriptura – somente a Bíblia deve ser a regra de fé e prática dos cristãos. Isso não quer dizer que não podemos ler bons livros, ouvir mensagens pregadas, mas tudo o que venhamos a ouvir ou ler deva passar pelo crivo da Palavra de Deus, que não pode ser aumentada nem diminuída, pois todo aquele que o fizer prestará contas Aquele vela pela Sua Palavra para cumprir. PENSE NISSO!

ENTRE O ABANDONO E A ESPERANÇA



Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aplainai, aplainai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai a bandeira aos povos. Isaías 62:10

Dizer uma palavra de esperança em meio à desolação é como acender uma vela na escuridão. O texto de hoje é algo parecido.

Israel está exilado na Babilônia. A desolação no exílio e a opressão em Jerusalém já perduram por decênios. O silêncio de Deus é interpretado como abandono. O povo questiona: "Quanto tempo vai passar até que tenhas compaixão?" (Zacarias 1.12).


Nessa situação, o profeta diz que Jerusalém não será mais abandonada e arrasada. pelo contrario, será chamada de "Aquela que Deus ama" e "cidade que Deus não abandonou"(v.12). Ele conclama o povo remanescente em Jerusalém a exercer a tarefa de vigia, que lembra a Deus da sua promessa de salvar os seus filhos. Ao mesmo tempo, recebe a grande tarefa de preparar a volta do povo e retirar os obstáculos que possam dificutar a reintegração dos repartidos. são incumbidos de levantar uma bandeira "para que todos os povos saibam o que está acontecendo" (v. 10). O tempo é de esperança e de festa. Afinal, todos, todos os que sobraram em Jerusalém e os que foram arrancados do seu convívio, são povo do Senhor.


Também isso é Advento: orar para que Deus não esqueça os que estão afastados, e fazer das velas de Advento bandeira que sinalizam a nossa disposição de abrir as portas para as que retornam ou gostariam de retornar para casa, para o convívio com Deus.



Oremos:


Senhor, nós te lembramos das tuas misericóridas e colocamos diante de ti as pessoas que se afastaram ou sempre viveram distantes de ti. molda-nos de tal forma, que não sejamos muros de separação, mas pontes de transposição para o teu Reino. Dá-nos, para isso, Senhor, humilade e intrepidez. Amém...


Versículo do dia

Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde ponha seus filhos, até mesmo nos teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu. Salmos 84:3

É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra;Mas, tendo sido semeado, cresce; e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra. Marcos 4:31,32

É necessário que ele cresça e que eu diminua. João 3:30

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

* A BÍBLIA: O CÓDIGO DE ÉTICA DIVINO


Textos: Sl. 119.105 – Mt. 5.13-19

OBJETIVO: Mostrar que na Bíblia podemos encontrar as normas divinas para orientar a conduta do crente nas esferas social, moral e espiritual.

INTRODUÇÃO: Existem muitos códigos de ética na atualidade, e, cada um deles, diz ser o mais correto. Por outro lado, há os que afirmam que todos estão errados, ou melhor, que não existe um certo, e que tudo é relativo. No estudo desta semana, fazendo um contraponto a essas concepções, mostraremos que a Bíblia, a Palavra de Deus, é a regra de fé e prática dos cristãos. A princípio, definiremos ética, moral e ética cristã, em seguida, trataremos da ética relativa na sociedade moderna, e, por fim, mostraremos a saída ética para esse mundo em crise.

1. ÉTICA E MORAL: CONCEITOS FUNDAMENTAIS: O estudo da ética envolve como os seres humanos devem viver. A ética se concentra em questões que envolvem o certo e o errado, bem como a determinação do que é melhor para o ser humano. A moral envolve a prática real de viver segundo as crenças. A ética se interessa pelo estudo do porquê, isto é, das motivações para as práticas morais e/ou imorais. A ética cristã, por sua vez, é o estudo de como as pessoas devem viver segundo suas convicções bíblicas e cristãs. Esse estudo, dentro de uma cosmovisão cristã, parte, principalmente, da Bíblia. O objetivo central da ética cristã é descrever como os ensinamentos de Cristo concernentes aos relacionamentos de Deus com o mundo e, particularmente, como os seres humanos devem pautar sua moralidade. A base ética para o cristão é Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele cumpriu a justiça divina, decorrente disso, somos chamados a imitá-lo, primordialmente, no amor, pois é no “ágape”, o ápice do amor cristão, que a ética cristã se realiza, pois Deus amou o mundo (Jo. 3.16), nós, do mesmo modo, devemos amar aos nossos irmãos (I Jo. 3.16), até mesmo os nossos inimigos (Mt. 5.44; Lc. 6.35).

2. A ÉTICA NA SOCIEDADE PÓS-MODERNA: O pós-modernismo pode ser compreendido como o período posterior à modernidade que teria se iniciado após os anos 50, com o final da 2ª Guerra Mundial, que é também marcado pelas novas tecnologias, pela expansão da urbanização e pela proliferação das informações e tecnologias. Para o movimento pós-moderno, não faz mais sentido falar num Deus pessoal, e muito menos, numa verdade universal e absoluta. A pós-modernidade é um humanismo, tendo em vista que o homem, e não mais Deus, é, como disse Protágoras, um filósofo grego, “a medida de todas as coisas”. O humanismo filosófico, diferentemente do humanismo cristão (que resguarda a pessoa humana porque acredita ser essa uma forma de glorificar a Deus), coloca o homem como se fosse o centro de todo o Universo. Para a pós-modernidade não existem absolutos, portanto, buscar uma verdade ou um valor moral universal seria perder tempo. Daí, a propensão ao relativismo que pode ser definido como a negação de quaisquer padrões ou absolutos, especialmente, em relação à Ética (o que seja certo ou errado). Um texto bíblico que ilustra bem essa tendência encontra-se em Jz. 21.25. Aos colossenses, Paulo escreveu: “tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl. 2.8).

3. ÉTICA CRISTÃ: A SAÍDA PARA UM MUNDO EM CRISE: O pós-modernismo, além de ser um humanismo, é um pluralismo, isto é, para essa filosofia, o que existem são apenas diferenças éticas, assim, o que é errado para alguém pode não o ser para outro. A esse respeito profetizou Isaias “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Is. 5.20) e advertiu o apóstolo Paulo: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl. 6.7). Nós, os cristãos, não podemos viver como vive o mundo, pois sabemos que o final desse caminho é a morte (Pv. 14.12). Somos chamados a andar no Espírito, não cumprindo as concupiscências da carne (Gl. 5.19,20), mas a desenvolver o fruto do Espírito, que, conforme está escrito em Gl. 5.22, é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Assim, estaremos sendo moldados ao caráter de Cristo, nosso Senhor, que conclama à santificação (Lv. 20.7; Mt. 5.48; I Ts. 4.3-7). Deus nos chama à santificação, não ao isolacionismo, por isso, devemos tomar parte das decisões sociais, como sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13-16). O mundo não quer apenas ouvir o que temos a dizer, mas, principalmente, como vivemos a partir do que cremos. Por isso, o apóstolo Tiago ressaltou que “a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tg. 2.17), somos, portano,reconhecidos pelos nossos frutos (Mt. 7.16-20).

CONCLUSÃO: A ética bíblica é absoluta, pois Deus é soberano, por conseguinte, seus princípios e preceitos também os são (Rm. 11.34-36). O homem pode até rejeitá-los, mas a conseqüência será sua própria ruína (Dt. 12.28; Gl. 6.7,8). Deus não muda (Ml. 3.6; Hb. 13.8), por isso, seus valores jamais mudarão, de eternidade a eternidade permanece a palavra de Deus (Sl. 119.89; Mc.13.31). Os princípios divinos são universais, já que Deus é único, em toda parte, apenas Ele é Deus (Dt. 6.4; II Sm. 7.22; Is. 45.21; 46.9; I Co. 8.4), por esse motivo, sua ética não está restrita a uma determinada região ou país (Mt. 28.18-20). Ao contrário do que pensam muitas pessoas, inclusive alguns cristãos, a ética divina não é para o mal, antes para o bem do ser humano (Jr. 29.11). PENSE NISSO!

SONHO OU REALIDADE?


Nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te iluminará; mas o SENHOR será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória. Isaías 60:19

Na época do Advento, somos convidados a sonhar. Isso é bom; faz com que a esperança continue presente em nosso dia-a-dia. Sugiro que você leia a palavra bíblica acima indicada e se motive, assim, a fazer de sua vida, de sua família e de sua comunidade um pequeno Paraíso. Um mundo sem nenhuma dificuldade, de paz, justiça, alegria e amor, no qual todos têm a vida, e vida com abundância. Um mundo onde a luz de Deus brilha sobre tudo e sobre todos. Este é o Sonho de Deus. Ele quer que seus filhos vivam dignamente, não apenas no futuro, na eternidade, mas já agora agora e para todo o sempre.

Talvez, você pergunte: será que isso é possível? Antes de responder, lembro queneste período do ano eclesiástico somos convidados a parar, a olhar para dentro de nós ou meditar sobre o significado da vinda de Jesus Cristo, cujo berço é a pequena e humilde Belém. É ali que Jesus nasce. E é ali que começa, também, a história que transformou o mundo e a humanidade.

O preparo para o Natal lembra-nos que a criança de Belém não é ilusão. Não é nenhum sonho. Ela é uma realidade. Só por isso podemos sonhar com um mundo melhor e viver, desde já, sinais dele em nossas relações, ensaiando e vivenciando gestos concretos de solidariedade, de justiça, de amor e de paz.

Advento requer preparação e confiança. Deus quer agir através de nós, paraque o seu amor possa se fazer presente em nossos dias.

Oremos:

Obrigado, Senhor, por cada novo dia que nos dás. Obrigado, pelo tempo especial de Advento. Ilumina, com a tua luz, a nossa vida e todo o nosso mundo. Motivados pela tua Palavra, queremos confiar tudo em tuas mãos. Abençoa, Senhor, o nosso falar e nosso agir. Amém...

Versículo do dia

Não temas o pavor repentino, nem a investida dos perversos quando vier.Porque o SENHOR será a tua esperança; guardará os teus pés de serem capturados. Provérbios 3:25,26

E aqueles que iam adiante, e os que seguiam, clamavam, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor; Marcos 11:9

O que envia o seu mandamento à terra; a sua palavra corre velozmente. Salmos 147:15

terça-feira, 25 de novembro de 2008

* A INERRÂNCIA DA BÍBLIA

Textos: Jr. 1.12 – Sl. 119.89-99

OBJETIVO: Mostrar que a Bíblia é a fiel e verdadeira Palavra de Deus, digna de aceitação por ter sido inspirada pelo Espírito Santo, além disso, os textos que dispomos atualmente são dignos de confiança, e, uma das provas cabais é o cumprimento das profecias bíblicas.

INTRODUÇÃO: A Bíblia, ao longo desses últimos anos, tem sido objeto de ataque do liberalismo teológico. Alguns questionam a fidelidade e infalibilidade dos textos bíblicos. A fim de refutar essas teorias, veremos, no estudo desta semana, que a Bíblia é digna de total confiança. A princípio, mostraremos que a razão primária dessa confiança está na inspiração do Espírito. Em seguida, ressaltaremos confiabilidade que podemos ter nos textos bíblicos que dispomos na atualidade. Por fim, apontaremos o cumprimento de algumas profecias bíblicas que demonstram a fidelidade do texto bíblico.

1. A INERRÂNCIA E INFALIBILIDADE BÍBLICA: O doutrina da “inerrância” tem sido instrumento de forte embates teológicos nesses últimos anos. Em sentido geral, esse termo dá idéia de que a Bíblia é completamente isenta de erros. Os estudiosos da Bíblia concordam que a inerrância se refere fundamentalmente à confiabilidade e à autoridade das Escrituras como Palavra de Deus, a qual informa ao homem, conforme II Tm. 3.16,17, a necessidade de Cristo para a salvação. Para alguns outros, esse termo deva ser estendido, abarcando também os aspectos científicos e históricos da Bíblia. O fundamento primordial para a autoridade bíblica está em sua inspiração sobrenatural, provida pelo Espírito Santo (II Pe. 1.21). Mas a Bíblia não é de autoria apenas divina, Deus usou os escritores sacros, respeitando seus estilos e conhecimentos próprios, ainda que supervisionando-os na composição do texto sagrado (II Tm. 3.16,17). O livro dos salmos traz uma série de revelações a respeito da eficácia da Palavra de Deus. É dito que ela é correta (Sl. 33.4), perfeita (Sl. 19.7; pura (Sl. 119.140). De fato, o Deus que fala na Bíblia não mente, não erra e não falha (Nm. 23.19; Tg. 1.17), por isso, Jesus afirmou que a Palavra de Deus é a verdade (Jo. 17.17). Para Paulo, ela é fiel e verdadeira, digna de toda aceitação (I Tm. 4.9; Tt. 3.8). Por isso, conforme o testemunho de Jesus, cremos que ela é infalível (Jo. 10.35), pois Deus cumpre os seus propósitos através dela (Is. 55.10,11; Jr. 1.12), sendo comparada a fogo e martelo (Jr. 23.29) e a uma espada cortante de dois gumes (Hb. 4.12).

2. A CONFIABILIDADE NOS TEXTOS BÍBLICOS: O texto bíblico é de total confiança da igreja, isso porque, primeiramente, não se trata de um livro meramente humano, mas de autoria divina. Ainda que os relatos humanos nela existentes reflitam o estilo e conhecimento dos autores, dentro de um determinado contexto histórico, o Espírito Santo os direcionou para que a mensagem do evangelho nos fosse revelada. Um questionamento que alguns céticos tendem a fazer é se o texto bíblico que temos em mãos, nos dias atuais, seria o mesmo dos tempos primitivos, do punhos dos escritores, haja vista que, conforme sabemos, os originais não mais estão à disposição. Para isso, existe uma ciência cuja preocupação primordial é a comparação e a identificação da fidedignidade do texto bíblico. A crítica textual da Bíblia, quando analisa os manuscritos antigos das Escrituras, tem observado que não existe diferenças significativas entre os textos antigos e os que dispomos atualmente. A descoberta dos manuscritos do Mar Morto, as citações nos livros dos Pais da Igreja, as várias cópias existentes nas diversas partes do mundo, nos dão confiança no texto bíblico. Em relação ao Novo Testamento, basta citar que:

1) as diferenças entre os manuscritos gregos totalizam menos de dois terços de uma página;
2) existem cerca de 5.300 manuscritos de parte ou de todo o Novo Testamento, comparados e que não têm distanciamentos significativos;
3) existem diferentes versões do Novo Testamento ainda do século II e III, os quais, quando comparados, estão em consonância com o texto que dispomos nos dias atuais. Em relação ao Antigo Testamento, basta ressaltar o cuidado com que os escribas tinham na reprodução do texto sagrado. Caso o escrito ficassem envelhecido, eles preferiam descarta-lo a continuarem usando-o e comprometer a fidelidade do texto.

3. O CUMPRIMENTO DA PROFECIAS BÍBLICAS:Jesus disse que os céus e a terra passariam, mas as suas palavras permaneceriam para sempre. O cumprimento das profecias bíblicas, de fato, é uma das provas da fidedignidade da Palavra de Deus. Existem várias profecias bíblicas que já se cumpriram, algumas delas ainda se cumprirão no futuro. Para efeito de exemplificação, destacaremos, as profecias bíblicas já cumpridas: -Sl 22: 1,7,8,18, escrito em 1000 a. C., se cumpriu em Mt. 27.35-40, no ano 33 d. C., -Is. 7.14, escrito em 720 a. C., se cumpriu em Mt. 1.18-25; no ano 5 d. C., -Is. 53.4-6,12, escrito em 700 a. C., se cumpriu em Mt. 8.17,26,63,27 e 27.57, em 33 d. C., muitas outras profecias se cumpriram em relação a Cristo. Sobre Israel, destacamos: -a escravidão no Egito (Gn. 15.13-15) profetizada em 2000 a. C, tendo seu cumprimento em 1700 a 1300 a. C., registrado em Ex. 14.26-31 e At. 7.1-36; o cativeiro de Israel (Jr. 25.11), profetizado em 610 a. C., cujo cumprimento se deu em 588 a. C., registrado em Jr. 39.1-8; o retorno do Exílio (Jr. 29.10), profetizado em 610 a. C. e com cumprimento em 518 a. C., registrado em Ed. 1.1-5. Essas são apenas algumas das várias profecias para Israel e de outras que ainda haverão de se cumprir. Para as nações, em Dn. 2.31-45, é profetizado, em 590 a. C., o surgimento de quatro impérios mundiais, o que aconteceu em 780 a 550 a.C.550 a 380 a.C.380 a 100 a.C.100 a.C. a 300 d.C., em relação à Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma., a destruição de Ninive também fora profetizada em 660 a. C., (Naum 3.1-7) cujo cumprimento se deu em 612 a. C., pelos babilônios e os medos. Para não nos alongar-nos, apontamos, aqui, apenas algumas das muitas profecias que comprovam a fidedignidade do texto bíblico.

CONCLUSÃO: Diante de tudo que estudamos, podemos ter a firme convicção de que a Bíblia é digna de total confiança. Os autores bíblicos foram guiados e supervisionados na inspiração pelo Espírito Santo. Ao longo da história, aqueles que foram responsáveis pela transmissão do texto foram cautelosos a fim de preservar o conteúdo original, a prova disso são os achados arqueológicos. O cabal cumprimento das profecias bíblicas alardeiam, em alto e bom som, que o Deus da Bíblia fala, e nenhuma das suas palavras deixarão de se cumprir. PENSE NISSO!

DEUS E OS ÍDOLOS


Quando clamares, livrem-te os ídolos que ajuntaste; mas o vento a todos levará, e um sopro os arrebatará; mas o que confia em mim possuirá a terra, e herdará o meu santo monte. Isaías 57:13

A nossa sociedade é uma fábrica de deuses e ídolos. Repare o que acontece no mundo dos esportes, da música, da política, da religião... Pessoas gostariam de ser. Produzidos pelos sonhos humanos e pelo medo, os ídolos se são transformados em serviçais do poder econômico. Os comerciais de TV colam neles produtos e concepções de vida.


Na época de Isaías, os ídolos tinham diversas finalidades. Estavam relacionados com a fertilidade e eram adorados como deuses da mesma. Por extensão, tinha a ver com relações sexuais. Indevidamente, as estátuas eram colocadas atrás das portas dos quartos, nos quais se mantinham relações por dinheiro. Sacrificavam-se a eles, em holocausto, até mesmo os próprios filhos.


Os idólatras acreditavam na força das imagens, mas, ao mesmo tempo, sentiam medo delas, porque elas não respondem; são mudas.


Contudo, não é fácil discernir entre Deus e os ídolos. Ao explicar o primeiro mandamento. Lutero disse: "Ali onde está o teu coração, estará o teu deus. De Deus, porém, vm toda a bondade".


No texto de Isaías, a bondade se expressa no anúncio da "Terra Prometida". Logo, Deus nos chama para o futuro, ao passo que os ídolos nos prendem ao presente.




Oremos:


Deusda promessa, liberta-nos da confiança em nos mesmos e do medo que produz os ídolos. Derrama sobre nós o teu Espírito para que a fé vença o medo. Amém ...

Versículo do dia

Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão, Salmos 104:14

Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Mateus 6:25

Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações. Jeremias 17:10

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

É TEMPO DE...


O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. 2 Pedro 3:9

As expressões "o tempo voa", "não tenho tempo", refletem a vida agitada que levamos. Gostamos de marcar dia, hora e local para determinar acontecimentos. para isso, buscam-se previsões científicas, por exemplo, a previsão do tempo, com os meteorologistas, e de sáude, com os médicos. Na ansiedade ou na crise, recorre-se, até mesmo, a fontes não cristãs para saber o que nos reservao dia de amanhã.


O texto da carta de Pedro nos desafia a pensarmos no tempo de vida como oportunidade para viver a Boa Nova que vem de Deus; como um tempo oportuno para, sempre de novo, nos voltarmos ao Pai bondoso e paciente. O desejo do Senhor é que todas as pessoas se arrependam de seus pecados e se voltem para ele. Arrependimento significa pedido de desculpas sincero e verdadeiro. Isso não é tão fácil, pois, por natureza, não gostamos de fazê-lo.


Lembro-me da minha filha. Quando era bem pequena, gostava de andar pelo quintal, na grama. Fazia isso bem cedo, quando a grama ainda estava molhada de sereno. Certo dia, ela se saiu com esta: "Mãe, agora tem que 'desmolhar' o chinelo!"


Arrepender-se é buscar o "desmolhar". O pecado nos incomoda. Ele causa aflição, quando o percebemos. Para voltar a viver bem, precisamos "desmolhar o pecado", buscando o perdão. Deus não quer que alguém seja destruído, nem se alegra com isso. Por essa razão, Ele que apagar o nosso pecado.




Oremos:


Senhor! Que o tempo de vida que dás possa ser bem usado. Ajuda-me para que eu não o desperdice com futilidades.


Amém.

Versículo do dia

Louvarei ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca. Salmos 34:1

Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Efésios 5:19

Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como a noiva que se enfeita com as suas jóias. Isaías 61:10

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

* A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS

Textos: Is. 40.8 – Sl. 119.1-12

OBJETIVO: Mostrar que, através da Bíblia, o Deus Todo-Poderoso comunica, ao homem, Sua vontade e Seu amor em Cristo.

INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, estudaremos a Bíblia, que é, de fato, a Palavra de Deus. Veremos que, por se tratar de uma palavra inspirada pelo Espírito Santo, faz-se necessário que nos submetamos à voz dAquele que fala na Escritura. Refletiremos um pouco a respeito da composição da Bíblia, em seguida, trataremos da sua inspiração, e por fim, da importância de sua leitura.

1. A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS: A palavra Bíblia é derivada do grego “biblion”, que significa rolo ou livro (Lc. 4.17) ou “bíblia”, conjunto de livros. Atribui-se, também, a esse livro, o nome de Escritura, especialmente quanto o Novo Testamento se refere ao Antigo Testamento (II Tm. 3.16; Rm. 3.2), expressão utilizada, também, para fazer alusão a outras porções do próprio Novo Testamento (II Pe. 3.16). A declaração mais amplamente usada em relação à Bíblia, e aceita pela igreja, é a de que ela é a Palavra de Deus (Mt. 15.6; Jo. 10.35; Hb. 4.12). Há diferentes perspectivas a respeito da abordagem bíblica:

1) Liberalismo – nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural, estando essa sujeita à razão humana;
2) Romanismo – assume que essa é produto da igreja, portanto, não é autoridade final, e sim a tradição eclesiástica;
3) Neo-ortodoxia – a Bíblia seria o testemunho da Palavra de Deus, a saber, Jesus Cristo, ela, por assim dizer, torna-se a Palavra de Deus;
4) Misticismo – põe a experiência pessoal acima ou em igual posição à revelação bíblica;
5) Ortodoxia – A Bíblia é a Palavra de Deus, única base de autoridade, carecendo, porém, de interpretação apropriada (At. 8.30-34; II Pe. 1.20).É milagre divino saber que a Bíblia, escrita ao longo de aproximadamente 1500 anos, por cerca de 40 autores, continua atuando na vida de pessoas em todas as épocas e em todos os lugares, revelando a salvação em Jesus Cristo (II Tm. 3.16,17).

2. A INSPIRAÇÃO PLENÁRIA DA BÍBLIA: Esse tema tem sido alvo de controvérsias e críticas, principalmente, pelos adeptos da Teologia Liberal, uma vez que, para esses, a Bíblia não passa de meros relatos humanos. Em resposta à essa declaração, lemos em II Tm. 3.16, o ensino de Paulo dizendo que “Toda Escritura é inspirada por Deus” . Merece destaque, nessa passagem, o termo Escritura, graphê, em grego, que fala do material como um todo "pasa", dizendo ser toda a Bíblia, isto é, o Antigo Testamento, produto do theopneustos, ou seja, do sopro de Deus, que seria a tradução mais apropriada para o termo inspirada. Em consonância à essa idéia, em II Pe. 1.21, Pedro afirma que “homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo”. Entendemos, então, que “homens falaram”, assim, Deus não desconsiderou suas personalidades (Rm. 10.20; I Co. 2.13; 14.37). Eles foram impelidos, que em grego é "pheromene", uma metáfora marítima usada para se referir a um navio levado pelo vento, no caso da Bíblia, pelo Espírito Santo. Em relação ao Novo Testamento, Paulo tinha consciência de que as cartas que escrevia deveriam ser lidas e obedecidas (Cl. 4.16; II Ts. 3.14). Não podemos, portanto, esquecer da promessa do Espírito Santo que lembraria, ensinaria e guiaria os apóstolos a toda a verdade (Jo. 14.26; 15.26; 16.13). João, no Apocalipse, declara que aquilo que escreve é a Palavra de Deus, a qual não se pode acrescentar ou subtrair (Ap. 1.1,2,11; 22.18,19). Com base nesses textos, concluímos que a Bíblia não é resultante da mera inspiração humana, mas é, de fato, a verdade de Deus (Jo. 17.17), cabe a nós, portanto, ler o livro e obedecê-lo. No mais, conforme nos adverte Pedro, em II Pe. 3.14-18, o problema não se encontra nas Escrituras, mas nos falsos mestres e em suas compreensões equivocadas da Escritura.

3. A LEITURA CONSTANTE DA BÍBLIA: Quando os discípulos encontraram Jesus no caminho de Emaús, é dito que o Senhor lhes explicou as Escrituras. Na medida em que o fazia, o coração deles ardia ao ouvirem o ensino do Mestre (Lc. 24.32). Esse episódio aponta para o que acontece quando lemos a Bíblia constantemente, ouvindo a voz dAquele que fala. Muitos lêem a Bíblia apenas para extrair doutrinas, e, preferencialmente, para aplicar somente à vida dos outros. Mas se quisermos crescer espiritualmente como filhos de Deus, devemos meditar nas Escrituras, aplicando-a, inicialmente, às nossas vidas, na busca por alimento (I Pe. 2.2). Para isso, a Bíblia deva ser o espelho diante do qual podemos avaliar nossa condição e a necessidade de transformação a fim de nos aproximarmos mais de Deus (Tg. 1.21-25). Quando lemos a Bíblia com o intuito de ouvir a Palavra de Deus e a ela nos submetermos, somos comparados, por Jesus, a um homem que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt. 7.21,24). A análise lingüística e contextual de um determinado texto bíblico pode fazer parte da leitura, mas não deva ser o fim último. Toda leitura bíblica deve ser devocional na medida em que tem como objetivo central nos aproximar da revelação de Deus (Rm. 4.23,24; 15.4), a fim de que Cristo seja manifestado em nós (Ef. 3.16-19).

CONCLUSÃO: Após o pecado de adultério e homicídio de Davi, o profeta Natan lhe trouxe a Palavra de Deus. O rei ouviu a parábola contada pelo profeta (II Sm. 12.1-7), mas não a identificou como se fosse para ele. Essa é uma demonstração do que acontece com aqueles que lêem a Bíblia, mas se esquivam de aplicarem-na às suas próprias vidas. Uma leitura adequada da Bíblia deve ter como alvo primordial ouvir ao Deus que fala (Hb. 1.1,2). É bem possível que, como Samuel, queiramos associá-la à palavra a homens. Se estivermos atentos, e deixar que o testemunho interno do Espírito atue em nossas vidas, veremos que é o Senhor que quer falar conosco. Para tanto, estejamos de mente e coração abertos e submissos para dizer: “fala conosco, Senhor, que o teu servo ouve” (I Sm. 3.9,10). PENSE NISSO!

SERVO, EU ???



Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: 2 Pedro 1:1

Nos primeiros versículos da Segunda Carta de Pedro, já podemos perceber a riqueza que existe neste escrito bíblico. Ve ja, por exemplo, a maneira como o autor se apresenta: "Servo e apóstolo de Jesus Cristo". Apóstolo é o mesmo que "enviado", um título altamente honroso. Afinal, foi o próprio Senhor Jesus que chamou Pedro de Apóstolo. Porém, como ele se diz "servo e apóstolo", pode-se deduzir que ser apóstolo é uma das atividades do servo.

"Servo de Deus" é uma locução usada, muitas vezes, no antigo testamento para designar personagens que se dedicaram de corpo e alma ao Senhor, entre eles, Moisés, Josué, Davi e os profetas. No novo testamento, Paulo se apresenta como "servo de Jesus Cristo".

Poderíamos nós - você e eu - apresentar-nos como servos de D eus? Vejamos: 1) ser servo de Deus significa que a pessoa é umapropriedade dele, que ninguém pode comprar; 2) o servo deve ser obediência cega a seu Senhor; 3) o servo não é senhor do seu tempo, de sua vida ou família. Tudo é de Deus, o Senhor absoluto! Dizer-se servo de Deus é confessar total submissão. Todavia, pelo fato de termos conciência do alto preço que Jesus pagou, por amor, para que nós fôssemos libertos do poder do pecado e da morte (1 Pedro 1.18,19), ser servo não é penoso, mas gratificante .

Então, somos ou não servos de Deus?


Oremos:
Senhor, eu quero servir-te sempre de todo o meu coração. que eu cumpra a tua vontade, regido por teu poder. Quero viver na tua presença com todo o meu ser. Amém...

Versículo do dia

Louvar-te-ei, pois me escutas-te, e te fizeste a minha salvação. Salmos 118:21

Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5:16

Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares. Josué 1:9

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

AMAR E CORRIGIR


Já anteriormente o disse, e segunda vez o digo como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o escrevo aos que antes pecaram e a todos os mais, que, se outra vez for, não lhes perdoarei; 2 Coríntios 13:2

Pode um cristão falar como Paulo o faz aqui? Não deve ser sempre generoso? Sim! Mas, ele deve também ter a coragem de afastar-se daqueles que, dizendo-se irmãos, fazem acusações falsas. Pode e deve interpelar agressores. Isso não significa que deve machucar as pessoas. Mas, quem é irmão e acusa falsamente, precisa corrigir-se.

Por isso, o apóstolo não se deixa intimidar por pessoas que o acusam com falsidade. Ele os chama à responsabilidade.

De onde lhe vem essa postura?

Desde que conheceu a Cristo, Paulo tem uma nova identidade. Vivendo em comunhão com o Senhor, ele se encontrou, muitas vezes, em perigo de morte. Por isso, ele relata, amiúde, as perseguições que sofreu. São marcas da sua vida cristã. Mas, em meio ao sofrimentos, ele também experimentou a mão de Deus. A experiência de que o poder divino, que ressucitara Jesus, estava agora, também com ele, e o fortalecia nas agressões sofridas, dava-lhe firmeza para chamar os adversários ao arrependimento.

As adversidades na vida cristã continuam. Por isso, é importante olhar para Deus. Pois, assim como, outrora, deu força ao apóstolo Paulo, ele também estará ao nosso lado nos momentos de preocupação. Deus continua fiel aos andam com o seu filho. Ele faz o cristão amável, mas não medroso, disposto à reconciliação, mas firme na defesa da verdade.

Com pessoas que têm essa identidade, recebida na comunhão com Cristo, a comunidade cresce no amor e na verdade.


Oremos:

Senhor, dá que não façamos feio na tua comunidade, acusando outros com falsidade. E quando formos alvos de calúnias, dá-nos a fé que diz: "Eu não estou sozinho nessa luta, mas o Deus e Pai, que deu força ao apóstolo Paulo, estás comigo". Ensina-nos a amar e a corrigir os que estão errados. Amém...

Versículo do dia

Quem guiou o Espírito do SENHOR, ou como seu conselheiro o ensinou? Isaías 40:13

Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. Mateus 13:11,13
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; 2 Coríntios 10:4

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

TEMORES E SURPRESAS

Porque receio que, quando chegar, não vos ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis; que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; 2 Coríntios 12:20

O apóstolo Paulo expressa suas preocupações com a comunidade de Corinto. Para onde ela caminha? O apóstolo teme o pior: receia que sua próxima visita seja humilhante para ele. O texto bíblico de hoje permite olhar dentro do coração de Paulo e sentir suas inquietações.

Também hoje, líderes comunitários têm seus temores e suas preocupações: a comunidade superá seus problemas? Em caso de desentendimentos, como alcançar a reconciliação?

O autor da carta lembra que seu agir aconteceu sempre "na presença de Deus"(v. 19). Seu único objetivo era o de ajudar a comunidade. Ele sabia que Deusnão queria o erro, mas amava, incondicionalmente, a cada pessoa. Foi andando na presença do Pai, que ele exortou os cristãos em Corinto a corrigirem sua conduta. Foi na presença dele, que ele pôde, também , expressar sua disposição de perdoar aos que o tinham acusado injustamante. Sua plataforma no trato com as comunidades foi Deus. Mas, e a comunidade?

Para alegria de Paulo, a tão temida visita em Corinto não foi de Lágrimas. A pessoa que o caluniara arrependeu-se, e ele lhe perdoou. A comunidade superou suas brigas internas e veio a ocupar um lugar de destaque na cristandade da época.

Deus, em cuja presença Paulo viveu, quer ser, hoje, a nossa plataforma no nosso atuar comunitário e na vida em geral. E, nos momentos de dúvidas, temos a promessa de que Deus surpreende aqueles que caminham com ele.


Oremos:

Deus e Pai, com o apóstolo aprendemos como atuar. Isso não significa que não haverá preocupações em nosso coração. Mas, ouvimos que te revelas também nessa hora como Deus favorável a todos que andam contigo. Dá-nos essa confiança. Em nome de Jesus Cristo. Amém...

Versículo do dia

Grandes são as obras do SENHOR, procuradas por todos os que nelas tomam prazer. Salmos 111:2

Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Romanos 8:32

Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. Provérbios 21:31

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

NÃO SE DEIXEM EXPLORAR!



Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. 2 Coríntios 12:14

O texto bíblico proposto para hoje trata de um tema muito atual. Acusava-se o apóstolo Paulo de se aproveitar da sua situação de líder para explorar, financeiramente, os membros da comunidade de Corinto. Diante da acusação, ele se defende e prova que ela era falsa.

A exploração financeira praticada por muitas igrejas ditas cristãs, seguidamente, ocupa espaço nos noticiários nacionais e internacionais, em nossos dias. Igrejas e líderes são acusados de se aproveitarem da boa-fé das pessoas para conseguirem vantagens financeiras.

Falar em dinheiro e finanças no âmbito da Igreja sempre foi problemático, mas, penso que, se duas coisas ficarem bem claras, será mais fácil refletir sobre esse assunto: 1) Deus quer as pessoas, e não o seu dinheiro, confirme afirmou Paulo. Não se pode explorar as pessoas, a pretexto de se manter o trabalho de propagação do Reino de Deus, desviando o valor arrecadado para fins ilícitos. Igrejas que agem assim devem ser investigadas e punidas pelos seus atos. 2) Contudo, esse fato não nos autoriza a deixarmos de ofertar, generosamente, para o trabalho honesto da propagação do Reino dos Céus, pois, como proclama Paulo em outra passagem bíblica: "Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu o seu coração, não com tristeza nem por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria" (2 Coríntios 9.7). Descubra, pela fé, a alegria de ofertar de forma consciente, e não se deixe explorar por pessoas de má-fé!


Oremos:

Senhor Deus, não permitas que as igrejas queiram apenas o dinheiro das pessoas. Conscientiza-os de que o importante é o seu coração e toda a sua vida. Amém...

Versículo do dia

Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas. Isaías 55:12

E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. Colossenses 3:15

Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Salmos 32:8

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

* A REBELIÃO CONTRA O DEUS DA BÍBLIA

Textos: Jd. V. 15 – I Co. 10.1-9,11
irmaoteinho@hotmail.com

OBJETIVO: Mostrar que o homem tem se rebelado contra o Deus da Bíblia, por isso, será julgado e condenado contra toda desobediência contra a Sua Palavra.

INTRODUÇÃO: Deus criou o homem e a mulher para que vivessem em plena harmonia com Ele. A Bíblia, porém, nos revela que eles se rebelaram contra o Criador, optaram por guiar suas vidas por conta própria. A Escritura denomina essa rebelião de pecado, isto é, a decisão de viver distante de Deus, e, em alguns casos, como no ateísmo, como se Ele não existisse. Diante dessa realidade, estudaremos esta semana, a origem do pecado enquanto rebelião humana. Em seguida, trataremos a respeito do ateísmo, bastante em voga nos dias atuais, haja vista a expansão do fundamentalismo ateísta. E ao final, mostraremos, na Bíblia, as conseqüências nefastas da rebelião contra o Deus da Bíblia.

1. PECADO: A REBELIÃO HUMANA: A palavra “rebelião”, no hebraico do Antigo Testamento, é “pesá”, sinônimo de “ofensa, pecado e transgressão”, e está geralmente atrelada à rebelião das tribos de Israel contra o Senhor (Is. 1.2; 43.27; 48.8; 66.24; Jr. 2.8,29; 3.13; Ez. 20.38; Os. 7.13; Jr. 33.8). Outra palavra hebraica para rebelião é “marad”, que se encontra em Nm . 14.9 e Js. 22.29, ordenanças para que os filhos de Israel não se rebelassem contra o Senhor. Em Jó 24.13 esse mesmo termo é apresentado, metaforicamente, para descrever a rebeldia das pessoas contra a luz. O uso imediato desse vocábulo está associado aos atos de rebelião contra Deus em diversos contextos, em especial, à rebeldia contra os mandamentos do Senhor (Nm. 20.24; 27.14; Dt. 1.26,43; Js. 1.18; I Sm. 12.14; Sl. 105.28; 107.11; Lm. 1.18). Um evento significativo de rebelião no Antigo Testamento é o dos filhos de Corá, contra Moisés, e consequentemente, contra Deus (Nm. 17.10). O princípio de todas essas rebeliões se encontra em Satanás, aquele que se opôs inicialmente ao Senhor (Ez. 28.24; Is. 14.12-14). Posteriormente, sob a influência de dele, Adão e Eva também tomaram a decisão de seguir seus próprios caminhos ao invés da vontade de Deus (Gn. 3). No grego neo-testamentário, o termo “parapikrasmo” é encontrado apenas duas vezes, em Hb. 3.8,15, em ambas as ocasiões para se referir à rebelião de Israel contra Deus nos tempos da peregrinação pelo deserto. Esse vocábulo grego também remete ao sentido de transgressão, e, na verdade, é isso que é rebeldia: pecado, errar o alvo estabelecido por Deus para nossas vidas. Desde Adão e Eva, homens e mulheres preferem fazer a vontade deles mesmos e não a de Deus (Rm. 5.12).

2. ATEISMO, O HOMEM FOGE DE DEUS: Em sua opção pela rebeldia, homens e mulheres seguem vários cursos em suas existências. Uma delas é o ateísmo, isto é, a negação de que Deus de fato exista. O salmista denomina o ateu de néscio (Sl. 14.1), e vai mais além, mostra que o motivo da opção pelo ateísmo está atrelado à moralidade (v. 2). Isso quer dizer que muitos preferem negar a existência de Deus ao invés de conviver com a realidade que um dia se apresentarão perante Ele para prestar contas de como viveram. Nos dias modernos, o ateísmo se transformou numa espécie de religião, com adeptos, cultos e publicações. Os ateus mais extremados são denominados de fundamentalistas, haja vista que, como muitos religiosos, são irredutíveis em seus posicionamentos, defendendo que apenas eles estão certos e que todos estão errados. Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, e Michael Onfray, entre outros, tornaram-se expoentes do fundamentalismo ateísta. Em seus livros, argumentam que a fé em Deus somente trouxe males à sociedade, colocam a ciência como verdade única e incontestável, e propõem a difusão do ateísmo. O pensamento desses autores, contudo, remete a pensadores antigos, dentre eles, Feuerbach, Friederich Nietzsche, Karl Marx, Charles Darwin e Sigmund Freud, todos eles materialistas, que acreditavam na matéria como única realidade existente. O posicionamento dos ateístas fundamentalistas é um ato de rebelião contra Deus, incita a humanidade a viver distante do Seu Criador. Os cientistas mais moderados reconhecem que atitudes dogmáticas como a de Richard Dawkins é um desserviço para a ciência, na medida em que deixa de perceber suas limitações diante dos mistérios divinos (Ec. 3.11).

3. AS CONSEQUÊNCIAS DA REBELIÃO CONTRA DEUS: Em certo sentido, Richard Dawkins tem razão ao argumentar que a religião fez muito mal à sociedade. Mas a ciência também contribui para muitos males que testemunhamos nos dias de hoje. Basta citar, por exemplo, a utilização da tecnologia com vistas à produção de armas nucleares, as quais, nas guerras, ceifaram muitas vidas. Podemos, assim, afirmar que o problema não está, inerentemente, na religião e/ou na ciência, mas nas pessoas, que em rebeldia contra Deus, agem contra o Criador e o próximo. Patrocinar o ateísmo em nada contribui para o bem da humanidade. Nesses dias tão materialistas, em que as pessoas somente acreditam no que vêem e no que pegam, o resgate da ética, pautada no amor de Cristo, é fundamental para que vivamos em paz. Enquanto os seres humanos escolherem o caminho da rebeldia as conseqüências serão as mais horríveis, pois ficamos à mercê da ira e da condenação divina. Paulo revela esses resultado em sua Epístola aos Romanos (Rm. 1.18-32). Nessa passagem, o Apóstolo trata, principalmente, do ateísmo prático, isto é, daqueles que acreditam na existência de Deus, mas preferem viver como se Ele não existisse. O homem moderno quis livrar-se da ética cristã, patrocinou o ódio e a competitividade, acabou reduzindo-nos a meros animais. Vagando nas selvas de pedra, ficamos desorientados, tornamo-nos escravos dos prazeres, da ganância, do ódio e do poder. Estamos colhendo os frutos podres daquilo que estamos plantando, pois o que homem plantar isso certamente ceifará (Gl. 6.7,8).

CONCLUSÃO: A solução para a humanidade está na rendição de nossas própria vontades à vontade boa, perfeita e agradável de Deus (Rm. 12.1,2). Precisamos nos voltar para Aquele que nos amou de tal modo que deu Seu Filho Unigênito em sacrifício pelos nossos pecados (Jo. 3.16). Rendidos aos Seus pés, poderemos encontrar a paz que nossas almas tanto almeja, a satisfação plena que somente pode ser encontrada nEle (Jo 14.1,27) que é o Reconciliador entre Deus e os homens (II Co. 5.19). PENSE NISSO!

VOCÊ ESTÁ AFLITO! PROCURE O COLO DE DEUS!


Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase? 2 Coríntios 11:29

Hoje, 10 de novembro, é uma data especial, pois comemora-se, neste dia, o aniversário de Martin Lutero. É uma feliz coincidência termos como base bíblica para a nossa reflexão este texto do apóstolo Paulo.

Lembramos duas pessoas que passaram por momentos de aflição, o apóstolo Paulo e Lutero. Este, ao ser defrontado com o Evangelho, tornou-se livre da aflição do pecado. Em consequência passou a viver como liberto, podendo dedicar-se, a partir disso, ao serviço a Deus e às pessoas.

Paulo era um homem de sentimentos muito intensos. Assim, também, era intensa a sua aflição diante do pecado. E, com intensidade, ele defendeu o Evangelho contra os falsos apóstolos que "faziam a cabeça" das pessoas, na comunidade de Corinto. Se enumerou os feitos e as dificuldades que encontrou pelo caminho, ele não o fez para se vangloriar, mas para mostrar a sua fraqueza e as suas limitações. Nelas, ele se considerava forte.

Paulo e Lutero têm muito a nos ensinar. Hoje, as pessoas livram-se da dor física com analgésicos, das aflições, com calmantes e antidepressivos e das doenças da alma, com religiões que facilitam a "relação" com Deus, o perdão dos pecados e a de carro zero.

Os dois homens de Deus mostram que, no canteiro das aflições, pode nascer salvação, fé, perdão, amor, dedicação. A aflição diante do nosso pecado e dos pecados da humanidade encontra acolhida no colo de Deus.


Oremos:

Deus nosso Senhor, acolhe, em teu colo amoroso, as nossas aflições, e abraça-nos com os teus braços amorosos para que possamos aquietar-nos e encontrar ânimo e coragem para viver o teu Evangelho. Amém...

Versículo do dia

E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz e, na sua rebelião, levantaram um capitão, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu não os desamparaste. Neemias 9:17

Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. João 13:34

Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão. Provérbios 8:17

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CRISTO, O CENTRO DE TUDO


Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. 2 Coríntios 10:17

O apóstolo Paulo está muito zangado. Quem não estaria! Bastou ausentar-se para virem outros e semearem diferenças. Na época, não havia escola de Teologia credenciada, ordenação ou algum documento que indicasse a área de atuação específica de cada pregador. Mas, todos poderiam viver em harmonia. Era só lembrar que o específico da atuação não consistia em mostrar quem era melhor orador ou quem conhecia pessoas mais importantes. Importava a mensagem da salvação em Cristo. Mas, não era isso que acontecia em Corinto.

É com tristeza que Paulo escreve à sua comunidade, lembrando que tudo que fez e da forma como o fez foi para trazê-lo para junto de Cristo, sem gloriar-se com proezas, mas agindo com humildade e doçura, somente para que o Senhor fosse engrandecido.

Olhando ao nosso redor, vemos que as coisas não mudaram muito. Não é assim que aqueles que têm as melhores credenciais ou a melhor aparência ganham mais atenção? E isso não só nas empresas ou nos noticiários! Por que quem fala manso é considerado fraco, e quem cede a vez para o outro é considerado tolo? Não poderíamos nós, cristãos, agir de forma diferente? É só lembrar que não somos nós o centro, mas Cristo. A pintura de Lucas Cranach, na qual Lutero está no púlpito , bem num cantinho, e Cristo, bem no meio do quadro , pode ajudar-nos nisso . É do Senhor que nos vem força e humildade. Tudo que temos e somos nos é dado por ele.


Oremos:

Senhor bondoso, eu não preciso ser "o" mais belo, "o" mais inteligente nem ter as melhores credenciais para estar a teu serviço. preciso, sim , que tu estejas comigo, usando o que eu tenho e o que sou, para que seja feita a tua vontade de amor e de compaixão. Amém.

Versículo do dia

Uma voz diz: Clama; e alguém disse: Que hei de clamar? Toda a carne é erva e toda a sua beleza como a flor do campo.Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente. Isaías 40:6,8

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mateus 24:35

Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Isaías 40:29

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

FALAR COM CARINHO, COMO CRISTO FALOU


Além disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; 2 Coríntios 10:1

Começar algo novo nem sempre é fácil. É preciso ter ousadia, paciência, perseverança; ousar e confiar que pode dar certo, mesmo quando parece que tudo vai dar errado, principalmente, quando a novidade pode levar a vida a quem nem esperava por ela.

O apóstolo Paulo ousou levar a palavra da salvação em Cristo para pessoas que viviam além das tradições judaicas. Com humildade, perseverança, muita fé e com as "armas" de que dispunha, fundou diversas comunidades. Quando o apóstolo precisou ausentar-se, outros chegaram. rinham cartas de referências e trouxeram consigo dons interessantes. Desprezavam Paulo, porque este não tinha as mesmas credenciais que eles, por trabalhar com as próprias mãos, por escrever bem e parecer fraco quando se encontrava cara-a-cara com as pessoas. Muitos aceitaram as palavras, as ações espetaculares do recém-chegados e desprezaram Paulo.

Eis a recomendação do apóstolo à sua amada comunidade:não julguem as pessoas pelas aparências! O fato de não esbravejar quando está com eles, não quer dizer que seja fraco. Se não usa as mesmas "armas" que os outrsos, não significa que ele seja menos apóstolo. Cristo foi carinhoso e bondoso. Por isso, Paulo também quer falar com carinho e bondade. Humildade e amor não são fraquezas, mas são dons que criam e aproximam, e não destroem nem separam. Que Deus nos ajude a falar sempre com mansidão e a atrair as pessoas pelo amor.


Oremos:

Bondoso Deus, nós estamos tão acostumados a falar alto, que não ouvimos mais quem fala com mansidão. Ensina-nos a falar com bondade, a ouvir com carinho e a buscar o amor e a reconciliação entre todas as pessoas, filhas e filhos teus. Amém...

Versículo do dia

Os sábios são envergonhados, espantados e presos; eis que rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria, pois, têm eles? Jeremias 8:9

Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. 1 Coríntios 1:24

O SENHOR é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei. Êxodo 15:2

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

* O DEUS QUE COMANDA O FUTURO

Textos: Jr. 29.11 – Is. 44.6; 46.9-13

OBJETIVO: Mostrar que o Deus da Bíblia tem o tempo em Suas mãos e que Ele conhece o passado, controla o presente e anuncia o futuro.

INTRODUÇÃO: Neste trimestre já estudamos que Deus intervem na história. No estudo desta semana, mostraremos que Ele tem o futuro em suas mãos ainda que, nos dias atuais, haja quem diga que o homem é o construtor da história. A Bíblia, no entanto, nos revela que o Senhor sabe o que faz e tem um plano glorioso para o futuro do Seu povo. Ao longo do estudo, faremos um passeio escatológico pelos principais eventos que haverão de acontecer (Ap. 1.1,19).

1. O ARREBATAMETO DA IGREJA E A MANISFESTAÇÃO DO ANTICRISTO: A igreja aguarda, a qualquer momento, o seu arrebatamento para se encontrar com Cristo. Esse é um mistério que somente será compreendido quando vier a acontecer (I Co. 15.51). Sabemos que os santos, aqueles que já dormem no Senhor, ressuscitarão, e os vivos, serão transformados (I Ts. 4.13-17). Isso acontecerá num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta (I Co. 15.51,52). Jesus virá:
1) para levar a Sua igreja para si (Jo. 14.3);
2) para consumar a salvação dos seus (Rm. 13.11);
3) para glorificar os seus (Rm. 8.17);
4) para reconhecer publicamente os seus (I Co. 4.5);
5) para julgar o trabalhos dos crentes (I Co. 3.8,14,15; II Co. 9.6) ;
6) para revelar mistérios que ainda não foram desvendados (I Co. 4.5).
Após o arrebatamento da igreja, dar-se-á, na terra, o início da apostasia através do reino do Anticristo (II Ts. 2.3). Esse será um personagem agirá com a eficácia de Satanás e conseguirá exercer forte influência sobre as massas (Dn. 8.25; 9.27; II Ts. 2.9-12). O seu número, de acordo com João, 666 é (seiscentos e sessenta e seis) (Ap. 13.17,18), e é número de homem.

2. A GRANDE TRIBULAÇÃO E O JULGAMENTO DAS NAÇÕES: O período de intenso poderio satânico, por meio do Anticristo, é denominado de Grande Tribulação (Mt. 24.21; Ap. 7.14). Esse tempo será especificamente para os judeus, mas o mundo inteiro será afetado por essa época de dores (Jr. 25.29-32). A duração da Grande Tribulação se encontra em Dn. 7.25; 9.27 e Ap. 11.2; 12.6,14; 13.5, de modo que, o tempo total da tribulação será de 7 anos, a metade desta, 3 anos e meio, será a Grande Tribulação propriamente dita. Baseado em Ap. 7.14 é possível saber que haverá salvação durante esse dias difíceis. O Anticristo, ou a Besta, estará dominando durante esse tempo (Jo. 5.43). O povo de Israel, depois de ser cúmplice com o governo do Anticristo, terá o pacto rompido e buscará ao Senhor Deus e será salvo, pois Satanás será expulso do céu (Is. 14.12; Ez. 28.16). Haverá, nessa ocasião, a batalha do Armagedom quando as nações da terra se ajuntarem contra Israel (Zc. 12.3,9; 14.2). Jesus virá, em glória e todo o olho o verá (Mt. 24.30; At. 1.7), como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap. 19.16). As nações serão julgadas, não os indivíduos (Mt. 25.32) de acordo com o tratamento dispensado a Israel (Jl. 3.2; Mt. 25.41-43).

3. O REINO MILENIAL DE CRISTO: Após o julgamento nas nações, acontecerá o Milênio, isto é, o reinando de Cristo na terra pelo período de mil anos (Ap. 20.1-6) que tem sido aguardado pelo povo judeu (Lc. 2.38; At. 1.6,7). O objetivo do Milênio é fazer convergir em Cristo todas coisas (Ef. 1.10), estabelecer a paz na terra, eliminando toda rebelião contra Deus (I Co. 15.24-28), fazer Israel ocupar toda a terra que lhe pôr como liderança entre as nações (Is. 11.10); cumprir as profecias a respeito do reino do Messias (Dn. 9.24; At. 3.20-21). O lugar do Milênio será a terra na qual os santos, com Cristo, reinarão (I Co. 6.2). O governo será teocrático (Fp. 2.10,11; Zc. 14.9), pois o Senhor governará toda a terra (Is. 16.5; Lc. 1.32,33). O conhecimento de Deus será universal (Is. 11.19; Jr. 31.34; Hc. 2.14), a piedade prevalecerá (Sl. 22.27; Is. 60.3. Jr. 3.17), bem como a paz e a justiça (Mq. 4.3; Zc. 9.10; Is. 2.4). Para os que estiverem vivos, a vida será prolongada (Is. 65.20,22; Zc. 8.4) e não haverá paralíticos, nem aleijados (Is. 35.5,6) e a fertilidade do sol será maravilhosa (Am. 9.13,14), os desertos desaparecerão (Is. 35.1,6; 40.19) e abundância de água (Is. 30.25; Jl. 3.18). Ao final do milênio, acontecerá uma rebelião de Satanás, a sua última (Ap. 20.7-10; Mt. 25.41) a fim de provar aqueles que nasceram no Milênio.

CONCLUSÃO: A primeira ressurreição se deu antes do Milênio, para aqueles que foram salvos. Após o Milênio, acontecerá a segunda ressurreição, daqueles que serão condenados (Mt. 10.28; Ap. 20.11-15). Os livros serão abertos a fim de incriminar os que negaram o nome de Jesus (Jo. 3.18). Os mortos serão julgados segundo as suas obras, conforme se achava escrito nos livros. Os salvos, poém, desfrutarão dos novos céus e terra (II Pe. 3.7-12; Is. 51.16; Ap. 21.1). Como diz o autor sacro da Harpa Cristã “nesse tempo céu e terra serão a mesma grei”. ALELUIA! - PENSE NISSO!

DISPOSIÇÃO DE AJUDAR


Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos. 2 Coríntios 9:2

O texto bíblixo em apreço fala da disposição dos coríntios a contribuir para a propagação do Evangelho. Já haviam ofertado em outra oportunidade e queriam fazê-lo mais vezes.

Quando li esse texto, pensei que deceria discorrer sobre a disposição de ajudar. Ocorreram-me as desculpas que as pessoas inventam para dizer que não podem ajudar. Nota-se isso, diariamente, na vida da congregação e no viver dos cristãos. Asoportunidades de ajudar são inúmeras. A necessidade de ajuda sempre existe. O que falta são pessoas dispostas a trabalhar.

O exemplo dos membros da Igreja de Corinto é contagiante. Quado outros tomaram conhecimento da disposição dos co´rintios, "a maioria deles ficou muito animada com a boa vontade de vocês"(v.2).

O que motivou os cristãos de Corinto a tomas essa atitude? Eles estavam convencidos de que eles prórpios haviam sido alvos da ajuda do Senhor. Sua disposição foi, pois, fruto do amor de Deus.

Assim como os coríntios, também nós fomos e somos ajudados por Deus. Ele nos ajuda, diariamente, com sua presença, através de Jesus Cristo, que nos perdoa; ajuda-nos com a sua Palavra, revelada na Bíblia Sagrada e que vem a mós na pregação e na Santa Ceia.

Acreditamos que Deus age na nossa vida. Isso nos motiva a trabalhar na divulgação da mensagem de Jesus Cristo a outras pessoas, através das nossas ofertas, dos nossos dons, do nosso trabalho... Qual é a sua disposição?


Oremos:

Senhor, estou disposto a ajudar. Usa-me como instrumento de tuas mãos neste mundo. Obrigado por toda a ajuda que me concedes, diariamente, por meio do teu filho de Jesus Cristo. Amém...

Versículo do dia

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? Salmos 22:1

E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Tiago 5:15

Antes lhe abrirás de todo a tua mão, e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade. Deuteronômio 15:8

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

ALEGRIA POR PODER CONFIAR


Recebei-nos em vossos corações; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito. 2 Coríntios 7:2

Não faz muito que se apelava, constantemente, para a conhecida "lei de Gérson"... "se quiser levar vantagem, faça isso, e você estará por cima, não importa como".

A Carta aos Coríntios poderia ter levado à falsa compreensão de que o apóstolo Paulo Estivesse querendo levar vantagem sobre os membros da comunidade. Isso o fez retomar o assunto de uma carta anterior, na qual os alertara por causa da forma displicente de tratar o Evangelho de Cristo, o que, no primeiro momento, os deixara tristes. Paulo manifesta alegria porque, agora, estava tudo resolvido, e os cristãos de Corinto tinham nele um irmão em quem podiam confiar.

Pergunto: quem tem lugar no seu coração? Quem diz a verdade ou aquele que não critica e não chama ao arrependimento? Com certeza, você dirá que digno de confiança é aquele que diz a verdade, mesmo que ela doa, pois somente a verdade pode proporcionar verdadeira alegria. Foi o que aconteceu entre Paulo a os membros da Igreja de Corinto: "Mas agora estou alegre, não por que vocês ficaram tristes, mas porque aquela tristeza fez com que vocês se arrependessem. Aquela tristeza foi usada por Deus e, assim, não causamos nenhum mal a vocês. Pois a tristeza que é usada por Deus produz o arrependimento que leva à salvação; e nisso não há motivo para ficar triste" (vv. 9,10).

Felizes são os que se arrependem, buscam nova vida e vivem em alegria e confiança.
Oremos:
Querido e bondoso Deus, afasta de nós a soberba e o orgulho que impedem o arrependimento. Ajuda-nos a permanecer na verdade. Certos de que tu és o caminho, a verdade e a vida, nós pedimos que nos ilumines e conduzas os nossos passos. Por Cristo Jesus. Amém...