sexta-feira, 14 de novembro de 2008

AMAR E CORRIGIR


Já anteriormente o disse, e segunda vez o digo como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o escrevo aos que antes pecaram e a todos os mais, que, se outra vez for, não lhes perdoarei; 2 Coríntios 13:2

Pode um cristão falar como Paulo o faz aqui? Não deve ser sempre generoso? Sim! Mas, ele deve também ter a coragem de afastar-se daqueles que, dizendo-se irmãos, fazem acusações falsas. Pode e deve interpelar agressores. Isso não significa que deve machucar as pessoas. Mas, quem é irmão e acusa falsamente, precisa corrigir-se.

Por isso, o apóstolo não se deixa intimidar por pessoas que o acusam com falsidade. Ele os chama à responsabilidade.

De onde lhe vem essa postura?

Desde que conheceu a Cristo, Paulo tem uma nova identidade. Vivendo em comunhão com o Senhor, ele se encontrou, muitas vezes, em perigo de morte. Por isso, ele relata, amiúde, as perseguições que sofreu. São marcas da sua vida cristã. Mas, em meio ao sofrimentos, ele também experimentou a mão de Deus. A experiência de que o poder divino, que ressucitara Jesus, estava agora, também com ele, e o fortalecia nas agressões sofridas, dava-lhe firmeza para chamar os adversários ao arrependimento.

As adversidades na vida cristã continuam. Por isso, é importante olhar para Deus. Pois, assim como, outrora, deu força ao apóstolo Paulo, ele também estará ao nosso lado nos momentos de preocupação. Deus continua fiel aos andam com o seu filho. Ele faz o cristão amável, mas não medroso, disposto à reconciliação, mas firme na defesa da verdade.

Com pessoas que têm essa identidade, recebida na comunhão com Cristo, a comunidade cresce no amor e na verdade.


Oremos:

Senhor, dá que não façamos feio na tua comunidade, acusando outros com falsidade. E quando formos alvos de calúnias, dá-nos a fé que diz: "Eu não estou sozinho nessa luta, mas o Deus e Pai, que deu força ao apóstolo Paulo, estás comigo". Ensina-nos a amar e a corrigir os que estão errados. Amém...

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