E, tirando-o à parte, de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua. Marcos 7.33
As multidões cercavan Jesus onde quer que ele chegasse. Multidões que chegavam a cinco mil pessoas, ou mais, como no caso da multiplicação de pães (Marcos 6.44). No meio de uma multidão, pessoas doentes ficavam em desvantagem. Foi o cado do homem surdo e gago, do qual fala o texto bíblico. Ele não conseguia ouvir nada do que se dizia. Que será que ele pensava de Jesus?
Algumas pessoas levaram-no até o Mestre, pedindo-lhe que impusse as mãos sobre ele, para que ficasse curado. Jesus poderia ter feito só isso. Contudo, fez mais: tirou-o do meio da multidão para um lugar à parte, pôs os dedos nos seus ouvidos e saliva na sua língua, e ordenou sua cura.
Essa atitude de Salvador contém mensagens que precisamos relembrar. Primeiro: Jesus identificou o homem doente em suas necessidades e não o ignorou. Muitas vezes, sentimo-nos sozinhos na multidão, chegando a perguntae: "Será que alguém se preocupa comigo"? É certo que o Messias nos identifica e conhece muito bem cada uma das nossas necessidades. Ele também nos identificou quando, na cruz, sofreu e morreu oir nossos pecados e culpas.
Segundo: Jesus chegou perto do homem doente. Tocou-o com suas mãos. Pôs os dedos nos seus ouvidos. Ainda hoje, o Salvador identifica e chega perto de pessoas doentes e necessitadas, que estão no meio das multidões. Ele as toca, utilizando-se dos nossos dedos e das nossas mãos, que também proporcionam cura, alegria, consolo e alento.
Oremos:
Senhor Jesus!
Obrigado porque me identificaste no meio das multidões e porque me tocaste com o teu amor. Usa meus dedos, minhas mãos e minha voz para tocar outras vidas. Amém...
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