quinta-feira, 1 de maio de 2008

LIBERTANDO-SE DA MALDIÇÃO


Gálatas 3.13: Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: “maldito todo aquele que for pendurado num madeiro”.

Embora a Lei não prescrevesse crucificação para nenhum tipo de crime, a cruz era símbolo de maldição para os judeus. A pena capital prevista pela Lei era o apedrejamento. Jesus foi condenado pelo Sinédrio (o conselho das autoridades religiosas judaicas) por blasfêmia. Em Mateus 26.59-66, temos o relato de que testemunhas disseram diante do conselho que Jesus se declarara capaz de destruir o santuário e reconstruí-lo em três dias. Quando Jesus estava na cruz, houve pessoas que O afrontaram por conta desta acusação (Mt 27.40).

Quando Jesus fez menção ao santuário ser destruído e reconstruído em três dias, referiu-se a sua morte e ressurreição ao terceiro dia! (Jo 2.19-21). Pois os homens de má índole não hesitaram em deturpar as palavras do Senhor para condena-lo. Infelizmente, há pessoas cheias de malignidade que distorcem nossas palavras para depois usa-las contra nós. Davi se declarou vítima deste tipo de pessoas também no Salmo 56.5: O tempo todo eles distorcem as minhas palavras; estão sempre tramando prejudicar-me.

Por que, então, Jesus não foi apedrejado? Pelo menos em duas oportunidades os judeus quiseram apedrejar a Jesus por considera-lo blasfemo (Jo 8.59 e 10.31). Oficialmente, desde que a Judéia se tornara numa província romana, a prerrogativa de executar alguém era expressamente reservada ao governo romano. Numa concessão especial as autoridades judaicas receberam permissão para executar a sentença de morte contra violadores da santidade do templo.

Exatamente por isso as autoridades judaicas tentaram atribuir a Jesus insultos contra o templo, como já mencionamos no primeiro parágrafo em Mateus (também em Mc 14.57-59). Lembre-se de que alguns anos mais tarde Estevão foi condenado pelo mesmo tribunal pelo mesmo crime, foi apedrejado e sua pena não precisou de referendo por parte dos romanos (At 6.13).

Jesus não foi apedrejado porque Ele tinha que morrer crucificado. Pendurar homens vivos numa cruz era uma forma comum de execução entre os romanos para os casos de sedição. Este foi o crime apresentado pelas autoridades judaicas ao governador romano, Pilatos. Assim, se Ele fosse condenado por blasfêmia contra o templo ou contra a Lei, sua pena seria apedrejamento. Sendo condenado por sedição ou insubordinação contra o Império, sua pena era a crucificação.

Em João 18.31, Pilatos deu esta ordem às autoridades judaicas: Levem-no e julguem-no conforme a lei de vocês. Na sequência, João conta que os judeus insistiram com Pilatos. O verso 32 registra que isto aconteceu porque Jesus tinha que morrer crucificado. A pressão sobre o governador romano foi muito grande. Lucas narra as acusações mentirosas dos judeus diante do pretório: E começaram a acusa-lo, dizendo: Encontramos este homem subvertendo a nossa nação. Ele proíbe o pagamento de imposto a César e se declara ele próprio o Cristo, um rei. (Lc 23.2). Está muito claro que as autoridades judaicas queriam a crucificação de Jesus a todo custo.

A cruz era o lugar próprio para que Ele levasse nossas maldições. Em João 18.32, lemos: Isso aconteceu para que se cumprissem as palavras que Jesus tinha dito, indicando a espécie de morte que ele estava para sofrer. O “cálice que Jesus precisava beber” era a morte na cruz. Ele já indicara isto aos seus discípulos. Um exemplo disto está em João 12.32, onde Ele disse: Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim. No verso seguinte João explica que Jesus disse isto se referindo à morte na cruz.

O madeiro, ou cruz, era sinal de maldição para a Lei. Era o único lugar onde Jesus poderia assumir nossas maldições. E Ele o fez sem se desviar deste propósito. O primeiro texto deste estudo deixa muito claro isto: Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou maldição em nosso lugar...

Louve a Deus por Jesus haver assumido na cruz a condição de levar todas as maldições que estavam sobre sua vida. Reconheça que Ele nunca foi desobediente, nem infiel, muito menos blasfemo. Ele se entregou para levar sobre si todas as maldições da Lei que estavam sobre nós.

Não torne o sacrifício de Jesus inútil na sua vida! Em 1 Co 15.10, Paulo testemunhou que na sua vida o que Jesus fez na cruz não foi vão. É mais do que tempo de todos os participantes de sua célula tomarem posse das bênçãos que Jesus conquistou para nós através da cruz. Ore com eles neste sentido.

Oremos:

Pai, neste momentos eu te peço que quebre toda maldição hereditária, passanda para mim por alguem da minha família, Pai quebre toda maldição da palavra proferida contra mim, todo e qual quer passado negro meu, seja apagado pelo poder que há no teu sangue, Pai que todas as maldições que nos cerca... todas elas sejam quebras, as maldições alheias que muitas vezes presenciamos que jamais venha ter alguma influências em nossas vidas...

Pai eu te peço no nome de teu filho Jesus ...

Amém... Glória a Jesus ...

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