terça-feira, 27 de maio de 2008

Vamos Falar a Mesma Língua?

Tohô niî,igi, Jesu Cristore eho peórã nerê wiaropi misâ ti' otísere uúkukã yi'î uúkuse wapa marísa'. Yoakã apêye uúkuse me' ra uúkumigi, meho waro uúku boosa'. Misâ ti' otí boosa'. Kã' roákâ niîmika, masá ti' otá basióse me'ra uúkukã pe'ere, teetá missâre ãyú niî (v. 19). 1 Coríntios 14.13-25

Acredito que você não tenha compreendido nada do que está escrito no versículo acima. Não é para menos, pois trata-se da língua tucano do Brasil, que é pouco conhecida. De nada adianta escrever ou proclamar uma mensagem, se o público alvo não a entende.

"... prefiro dizer cinco palavras que possam ser entendidas, para, assim, ensinar os outros". Deu para entender agora?

O objetivo, quando se transmite uma mensagem falada ou escrita, é que as pessoas que a recebam entendam e possam ser confortadas. Na comunidade de Corinto, havia pessoas que davam mais valor ao dom de falar em línguas estranhas do que ao profetizar. Quando estavam em transe, diziam coisas, aparentemente, desconexas e sem sentido . entendiam que essa era a linguagem espiritual preferida por Deus. De fato, com essa forma comunicava-se com Ele, mas não com as pessoas. Por isso, o apóstolo diz: "... prefiro dizer cinco palavras que sejam entendidas... a dizer milhares de palavras em línguas estranhas".

Ainda hoje, há pessoas que falam em línguas, mas de que adianta se os ouvintes não se entendem? Peçamos a Deus que ele solte as travas da nossa língua e nos dê o seu Santo Espírito, para podermos comunicar o Evangelho claro e puro.
Oremos:
Amado Pai, agradecemos-te por todo o amor que nos ofereces, e por nos capacitares a levá-lo a outras pessoas. Pedimos-te que esteja sempre ao nosso lado, e que sejamos compreendidos ao proclamarmos a tua vontade. Amém...

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