Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. 1 Coríntios 11.27-34
"Pator, eu participei da Ceia do Senhor no domingo passado, e no próximo domingo será a confirmação da minha afilhada. Posso partilcipar outra vez?" Perguntas como essa surgiam no passado, pois a Ceia era celebrada poucas vezes durante o ano. A Participação acontecia após um devido preparo pessoal; sobretudo, buscava-se estar reconciliado com as demais pessoasda comunidade.
Hoje, estamos reaprendendo a celebrá-la com mais frequência. Nela, somos alimentados pelo próprio Senhorda Igreja, o que nos dá novo ânimo para viver da fé, em meio as dificuldades. Elanos assegura que somos alcançados pela misercórdia de Deus, o que nos faz alegres e agradecidos.
A comunidade de Corinto não celebrava a Santa Ceia de forma digna, pois is membros da Igreja não esperavam uns pelos outros. Cada um celebrava à medida que chegava. A comunhãoe era muito mais de aparência do que real. Por isso, foram lembrados por Paulo de que a participação indigna tornava-os réus da morte de Jesus.
O reformador Martim Lutero, em seu Catecismo Menor, pergunta quem é digno de participar da Ceia, e responde: "Jejuar e preparar-se corporalmente é boa disciplina externa, mas verdadeiramente digna e bem preparada é a pessoa que tem fé nas palavras 'dado e derramado em favor de vós, para a remissão dos pecados"'. Em fé, recebemos, na Ceia do Senhor, o Evangelho, que é perdão, vida nova e salvação.
Oremos:
Senhor! Obrigado porque sempre nos convida para a mesa da comunhão. Nela, tu mesmo te dás a nós, para que vivamos reconciliados uns com os outros e para que sejamos fortalecidos na fé. Dá-nos coragem para traduzirmos essa fé em gestos de solidariedade, de paz e de justiça. Amém...
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