sexta-feira, 13 de junho de 2008

NADA A OFERECER?


Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua. (V. 10) Exôdo 4.1-17

Não é esse o receio de muitas pessoas, também hoje? O que tenho a oferecer? Não falo bem, não sou educado como os outros, me atrapalhando ao falar, e ninguém dá bola para a minha opinião . Como poderia eu servir a Deus com a minha boca? Por outro lado, há os falam muito bem, políticos, pastores, empresários, professores... Falam bem, são leves de boca, no entanto, nem sempre cumprem o que falam. Quem fala muito, tem muito a cumprir. Então, não é melhor não falar nada?

Alguns confiam demais em si. A outros falta autoconfiança. De onde há de vir o encorajamento? No caso de Moisés, Deus fez um grande esforço para convencê-lo de que é ele, o Senhor, quem a boca do seu enviado e lhe ensinará o que falar. Mas, nem os milagres, de transformaro bordão em cobra e vice-versa, conseguem convencer a Moisés. Finalmente, Deus designa seu irmão, Arão, que lhe servirá de boca, para auxiliá-lo. Com isso, Moisés não estálivre de cumprir sua missão. Deus continua falando com o servo que escolheu e este falará a Arão que, por sua vez, comunicará as mensagens ao povo. Cada um dá a sua contribuição: Deus fala a Moisés. Este repassa a Arão, que se comunica com o povo.

Reconhecer suas fraquezas diante do Senhor é um gesto de humildade. Mas, confiar que ele pode capacitar-nos a oferecer algo que nunca acreditamos que pudéssemos realizar, é um gesto de fé.

Oremos:

Pai... "Quem disse que não somos nada e que não temos nada para oferecer? Repare as nossas mãos abertas, trazendo as ofertas do nosso viver. Recebe, Senhor." Amém...

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