quarta-feira, 23 de julho de 2008

CALMA


E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. Marcos 4:39

A calma do lago Gienesaré é, por vezes, interrompida por tempestades violentas. O ar frio, vindo do Mar Mediterrâneo, colide com o ar quente e úmido do lago, causando ventos e ondas. Certamente, os discípulos, pescadores experientes, conheciam esta armadilha.

O Convite para atravessar o lago partiu de Jesus; os discípulos apenas obedeceram. Foram sem medo, imaginando que nada do mal poderia lhe acontecer. Afinal, estavam muito bem acompanhados. O início da tempestade e a tranquilidade de Jesus, dormindo, devem ter sido inexplicáveis para os discípulos. Ele estava cansado, assim como nós, muitas vezes, estamos. Deve ter sido uma imagem muito doce ver o Senhor Jesus dormindo. Mas, no meio da tempestade, o sono do Mestre causou perplexidade, e o medo de alojou nos seus corações.

Aqui encerra-se o ciclo de parábolas e inicia-se o ciclo que mostra Jesus como Senhor da natureza. O Mestre atende ao pedido dos discípulos, e tudo se acalma. Ele tira-lhes o medo, deixando-os, novamente, perplexos, agora, com o seu podr. A mensagem desse episódio é que, com o Messias, as tempestades se acalmam, demonstrando que Ele é o Senhor não somente sobre toda criação, mas, também, sobre a sua Igreja.

Apesar de nossos medos, nossas inseguranças, Jesus acalma todas as nossas tempestades. Só ele pode nos trazer a calma da sua paz. Só ele pode tirar os nossos temores.

Oremos:
Obrigado, meu Salvador Jesus, por me acalmar, por estar ao meu lado. Fortalece a minha fé, não me deixes vacilar. Amém...

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