quarta-feira, 30 de julho de 2008

MÁRTIRES


Herodes, porém, ouvindo isto, disse: Este é João, que mandei degolar; ressuscitou dentre os mortos. Marcos 6:16

Herodes estava assustado com a popularidade, os ensinamentos e os milagres de Jesus. Logo, veio-lhe à mente a cabeça de João, servida num prato.

João Batista foi mártir, por defender a verdade e a justiça. Outros lhe sucederam. Dietrich bonhoeffer, pastor luterano, um cristão num mundo secularizado e ateu, engajou-se contra o nazismo, combatendo-o com palavras e ações e morreu enforcado em 1945. Martin Luther King, pastor batista, líder do movimento pela igualdade entre negros e brancos, nos EUA, morreu assassinado em 1968. Doraci Edinger, irmã diaconisa, da Igreja Evangélica de confissão Luterana no Brasil, atuou junto à Igreja Luterana de Moçambique, edificando comunidades, promovendo o resgate da dignidade humana, exercendo grande liderança comunitária, foi assassinada brutalmente em 2004, na cidade de Nampula. Dorothy Stang, Irmã católica, norte-americana, naturalizada brasileira, buscava a geração de emprego e renda, com projetos de reflorestamento em áreas degradas, junto aos trabalhadores rurais da Transamazônica, minimizando os conflitos fundiários, foi assassinada com sete tiros em 2005, no Pará.

Os mártires deixam um testemunho incontestável do comprometimento da sua fé. Nós também somos chamados a amar de form incondicional, mesmo que pequenos gestos. Jesus seria Batista ressuscitado? Não! Ele é o próprio Messias, que excedeu o martírio, pois ressuscitou.

Oremos:
Senhor, lembramos de tantos que morreram por causa da sua fé. Obrigado pelo testemunho deixado por esses teus servos. Queremos seguir os passos dos que buscam a tua verdade e a justiça. Amém...

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